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17 fevereiro, 2024

Navalny foi apagado!...

Essa grande Nação sob a égide de um facínora, fez ontem mais uma das suas torpes tropelias... Fizeram calar para todo o sempre a "voz", o grito, a vontade indómita, o querer até mais não poder, o idealista, o Homem dono de uma acérrima convicção de que o futuro daquela Nação imensa passa, também, pelo direito a um futuro melhor, pela direito à liberdade, não só de movimentos e de geolocalização, mas, e sobretudo, o direito a ter opinião e a exprimi-la livremente-

Alexei Navalny terá por direito próprio, um lugar de eleição na História da Rússia. Pagou esse direito com a própria vida. Malvados sejam todos os autocratas, todos os ditadores, todos aqueles  que se acham bem acima de todos os outros. Ainda bem que a vida é justa e no seu acto final, a morte, nos trata a todos por igual. Acabam-se os motoristas, acabam-se as limusinas, acabam-se as mordomias e lá vão eles, tal como todos nós para debaixo de sete palmos de terra.

07 setembro, 2018

Políticas e politiquices

Hoje é "dia D" para a Educação.

Reúnem-se dez Sindicatos desta área com o Ministério da mesma. Será que, finalmente, vamos ter fumo branco, ou pelo contrário, aquele diálogo de surdos em que ambos os lados têm andado vai manter-se?

Este é o resultado de muito falar, muito prometer e pouco ter para dar. António Costa prometeu mares e fundos, na sua ânsia de ganhar, de ascender ao poder; agora, está na hora de pagar, de cumprir o prometido, ou então, de assumir o falhanço, de assumir que na altura em que prometeu, mais não visava que não fôsse chegar ao topo da pirâmide governativa, quanto mais não seja para ficar na história do País e, assim, ter algo de glorioso para um dia destes, poder contar aos netos.

Querer que quem trabalhou, quem se levantou todos os dias durante anos a fio, que quem esteve deslocado, sem Família, sem apoios, sem quaisquer ajudas de custo - sim, porque professor não é deputado! -, querer que quem fez centenas ou milhares de quilómetros para trabalhar, apague, pura e simplesmente, do seu passado, do seu currículo, da sua hístória de vida, todos aqueles anos que se discutem, é de uma indignidade atroz, de uma injustiça, a todos os níveis, miserável, enfim, é só e tão só, absolutamente inaceitável!

Há dinheiro para passes dos meninos, há dinheiro para livros para os meninos - todos!, não seria mais justo, mais equitativo que houvesse dinheiro para os mais necessitados e que os paizinhos dos meninos que pudessem pagar, o fizessem? É que assim, até os meninos de pais ricos vão ter livros à borla, quando não necessitariam de tal. Ainda hoje se ouviu que vão contratar-se auxiliares de Educação a quem se pagará não mais que 4 Euros/hora. Meu Deus, que mundo miserável este em que vivemos. De uma vez por todas, poupe-se onde se puder poupar e gaste-se onde houver que gastar!