06 dezembro, 2024
Operação Marquês - até que enfim!
18 outubro, 2024
Ricardo Salgado, finalmente...
Começou há 3 dias o julgamento de Ricardo Salgado, mais conhecido pelo Dono Disto Tudo, durante anos e anos a fio. O homem apareceu em Tribunal com aspecto debilitado, amparado pela sua mulher e pelos dois advogados, donde sobressai o que mais dá a cara, ou seja, Francisco Proença de Carvalho, que por esta altura deve estar milionário, quando se dedica quase a tempo inteiro a um "cliente deste quilate" há mais de uma década.
O Ministério Público acaba de lhe atribuir o estatuto de "maior acompanhado", o que deverá conduzir a uma mão cheia de nada para todos aqueles que sofreram na pele, o desespero de dum momento para o outro se terem visto espoliados das poupanças de toda uma vida de trabalho.
Mas, a Justiça em Portugal é morosa, é lenta, debate-se com falta de recursos humanos e financeiros que pudessem agilizar toda esta tormenta.
Entretanto, e pelas razões aduzidas acima, outros casos há que continuam no mais absoluto ostracismo como que à espera que os prazos legais para os levar perante a barra do Tribunal prescrevam...
O que é feito do caso Sócrates? E do Mexia? E do Berardo? Podia continuar a desfiar nomes e mais nomes de gente que, alegadamente, prevaricou e, como tal, deve ser julgada. Somos ou não Portugueses da mesma igualha? Às vezes, duvido!...
29 janeiro, 2024
Sócrates, está de volta!...
O Tribunal da Relação, instância superior para onde transitou o processo Marquês, acaba de trazer à Justiça Portuguesa um pouco daquela credibilidade que se impunha, que se exigia, sob pena de um dia destes, já ninguém acreditar minimamente, na sua exequibilidade, na sua essência e na sua verdade. Um colectivo de três Juizas decretou, e bem!, que José Sócrates e mais alguns do seu "team" voltassem à barra do Tribunal, para responder em julgamento a 22 acusações mais, sendo que 3 delas são de corrupção. Com ele vão estar Zeinal Bava, Ricardo Salgado, Granadeiro, Santos Silva para só citar alguns, que julgavam que as suas vidinhas de mordomia e abastança poderiam continuar sob a capa de um qualquer arquivamento processual, arquivamento esse, sob a égige de um senhor chamado Ivo Rosa, que por acaso é Juiz, mas não deveria sê-lo por manifesta falta de jeito, de inteligência básica que lhe pudesse valer na destrinça de uma simples interpretação dicotómica entre o branco e o preto.
Pois é, graças a Deus e a estas três Senhoras, vamos ter julgamento, vamos ouvir sentenças, vamos ter a certeza que a Justiça, infelizmente, é lenta, demora a chegar, mas acaba por aparecer e fazer pagar pelos crimes cometidos contra todo um Povo, os responsáveis pelo desvio, pelo branqueamento, pela fuga.
Haja recursos e mais recursos, mas haja também a certeza, que depois de todos os prazos terem sido esgotados, haverá também um julgamento para penalizar, para criminalizar todos aqueles que o devam ser!
21 janeiro, 2024
Trump, ainda?...
Trump continua igual a si mesmo. Execrável. Mal criado. Insuportável.
Há uns dias, presente a Tribunal pelas muitas situações aberrantes com que tem mimado tudo e todos à sua volta, eis que se dirigiu ao Juiz em tom menos conveniente, o que levou este a solicitar ao advogado de Trump, qualquer coisa do género: "sustenha lá o seu cliente".
O homem é de uma arrogância, de uma petulância, de uma mesquinhez que até dá dó!... Mas, há uma grande fatia de Americanos que aposta na sua reeleição, o que vem mostrar à saciedade, o número de idiotas, de descerebrados, de acéfalos que campeiam pelas terras do Tio Sam!... Se acontecer, o mundo que já está de pernas para o ar, provávelmente, ficará uma coisa muito perto do apocalipse!...
02 junho, 2022
Julgamentos - quando?
Há algum tempo, não muito, se comparado com aquilo que é o tempo da Justiça, dois idosos pegaram-se de razões por causa de uma disputa antiga sobre terrenos. Palavra puxa palavra, passearam-se pela troca de insultos e acabaram a guerrear-se ferozmente. Em suma, um deles matou o outro de forma violenta com recurso a arma de fogo.
O habitual, infelizmente, em tal tipo de contendas. Já o que não é nada habitual é que o Tribunal foi célere no julgamento e na aplicação de pena: 21 anos de prisão para o comprovado assassino! Espantoso. Fantástico. A Justiça no seu melhor!
A pergunta que nos ocorre é a seguinte: Por que motivo é que se não julgam com esta celeridade, com esta eficiência todos aqueles outros casos que andam nos corredores da Justiça anos e anos, na casa da década até, como que a ganhar môfo, empoeirando as nossas vidas, manchando a dignidade que deve ser atribuida a certas Instituíções? Para quando os julgamentos dos Sócrates, dos Salgados, dos Berardos, dos Pinhos e de tantos outros quejandos que duram, duram até nos exaurirem o juízo e prescreverem, incorrendo o Estado (nós todos) no pagamento de milionárias indemnizações a esta data de sanguessugas malfeitoras? Para quando?...