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13 julho, 2024

Turistas - o bom e a praga

O centro da baixa portuense está pejada de turistas de toda a parte. São brancos, são negros, são hindus, são asiáticos, são brasileiros, espanhois, europeus dos quatro cantos, são norte americanos, canadianos, enfim, são uma salada de culturas, de linguas, de credos religiosos, são diferenças abissais no estilo de vida, meu Deus, são, ou começam a ser, verdadeiramente insuportáveis.

Sobem e descem Santa Catarina, inundam a Ribeira e o lado de lá do Rio Douro, a margem de Gaia, pululam e cirandam por tudo quanto é lado, por vezes em grupos, levados por um guia, em intermináveis filas indianas. Gastam dinheiro e isso é bom para os nossos comerciantes, para a nossa restauração e hotelaria, é bom para e economia do País.

Mas, também nos fazem mal! Fazem barulho, à noite em bares e similares, emborcam até à bebedeira e daí advém borrasca. Geram-se barulhos insuportáveis para quem vive nessas zonas e tem que ir trabalhar no dia a seguir. Fazem lixo, conspurcam o espaço público com tudo o que tiverem à mão, não hesitando em atirar o que quer que seja para o chão. Constatei há dias na Santa Catarina, três adultos a beberricarem cerveja, ou sumos em lata, largaram ostensivamente uma das latas, calcaram-na e pontapearam-na na frente de milhares de transeuntes que, como eu, passeavam àquela hora na referida artéria. Foi com toda esta falta de critério ecológico e com todo o desprezo, para com todos os que cá vivem que aqueles "estranjas" se portaram na nossa terra.

Já entendo melhor o porquê de haver já algumas estâncias balneares espanholas que começam a manifestar estarem cansadas de aturar esta turistada de pé descalço, que embora deixem por cá alguns cobres, vêm dar cabo do sossego e da tranquilidade de quem por cá vive e não quer ver a nossa terra conspurcada por alguns destes turistas de meia tigela.

25 novembro, 2022

Lixeira a céu aberto

Alguma Humanidade quer tapar o Sol com uma peneira... Não consegue!

Falamos na Teoria dos 3R, ou seja:

REDUZIR;

RECICLAR;

REUTILIZAR. 

Infelizmente, por muito boas intenções que uma certa facção da Humanidade tenha, haverá sempre alguns de nós, que movidos pelo ganho imediato, pela ambição desmedida, pelo "poder" que o riquismo rápido sempre dá, jamais saberão o que é a posteridade e a nossa obrigação, enquanto seres humanos responsáveis, em legar aos vindouros um Planeta onde seja possível viver.

Num trabalho de vivo alerta e grande sensibilidade, de elevada consciência cívica e moral, a repórter da AFP, Paulina Abramovich, dá conhecimento ao Mundo de mais um tremendo desastre ambiental que acontece por estes dias em pleno deserto do Atacama, no norte do Chile.

Passei pela notícia e fiquei tremendamente chocado com as imagens que ilustram à saciedade, o verdadeiro pesadelo em que as sociedades ditas mais prósperas e, supostamente, mais evoluídas, estão a lançar algumas zonas de Países mais pobres e menos desenvolvidos. Estamos a tratá-los com a lixeira do Mundo... Só que, nos esquecemos, ou pelo menos, fazemos de conta que não damos por ela, que isto terá um efeito de boomerang e acabará por ricochetear em nós mesmos, através das alterações climáticas, que todos, ao fim e ao cabo, acabaremos por sofrer. 

Até lá, há uma "meia dúzia" que fazem dinheiro às pazadas com este esterco, que se move em jacto privado, vive em mansardas ou castelos e acha-se um quase Deus, um imortal!...

P.S. - Reportagem com imagens no 'link' acima.


07 maio, 2011

Um sofá na rua!

O impensável acontece!
Uma paragem de autocarros, uma cobertura dos STCP e um banco corrido com espaço para 3-4 hipotéticos passageiros poderem estar instalados, enquanto esperam que o autocarro que serve o seu destino, chegue até eles. Até aqui, nada de anormal, nada de surpreendente...
O insólito, o bizarro, o espantoso acontece, quando um qualquer português, daqueles que gostam de gozar com a cara e o esforço de todos os outros, pela calada da noite, colocou debaixo do coberto da paragem e de forma obliquada por relação com o tal banco corrido que já lá estava, um sofá, um maple, daqueles que costumamos ter num qualquer canto da nossa sala.
Se, esta colocação é devida à preguiça - não quis chamar o serviço camarário - é verdadeiramente lamentável; se, a sua deposição ali visa aumentar o número de lugares sentados de passageiros à espera, é uma crítica sagaz aos STCP; se, por último, não é mais que uma piada, pode achar-se, ou não, que tem a sua graça, mas passado o impacto inicial, o autor devia proceder à sua remoção.
Eis, portanto, não mais que as várias formas de encarar uma mesma situação.

24 setembro, 2009

Estado?... o Estado SOMOS NÓS!

Um pouco à moda de Luís XIV que proferiu a celebérrima e autocrática afirmação: "L´État, c'est moi!", assim titulo esta croniqueta sobre o despudor, a falta de vergonha, o desiquilíbrio emocional e mental, a 'bandalheira' intelectual em que se processam as campanhas eleitorais que todos vamos "suportando" pelos dias que correm.

Vem isto a propósito de aparecer estampado na primeira página dos jornais, que o Estado vai pagar 6 Milhões de Euros às televisões, pelas imagens promocionais de cada um dos partidos, emitidas pelos canais de TV.

Seis Milhoes de Euros(?) com tanto desemprego, tanta fome, tanta injustiça social, tanta precariedade em empregos de 'tem-te não caias', tantas situações de verdadeira desgraça, quem em casa, quer nas fábricas, quer nas oficinas, quer nos bairros (ditos sociais)... Os senhores que nos governam estão doidos, estão-se a passar ou  precisam que os varramos para debaixo do tapete? É que o Estado somos Nós, quem paga, portanto, Somos Nós Todos!!!