Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, líderes do PSD e do PS, respectivamente, andaram enredados um no outro nas últimas três semanas, muito por culpa do segundo, que tentou por todos os meios criar engulhos na aprovação do OGE.
Acabou por fazer aquilo, que desde a primeira hora, se esperava que fizesse, ou seja, veio declarar que o seu Partido se absterá na votação do Documento, permitindo com tal posicionamento, que o mesmo seja aprovado.
Tanto alarido, tanta algazarra, tanto faz de conta para, no final disto tudo sair de mansinho, como quem não quer a coisa, tentando esgueirar-se por entre os pingos da chuva, que é como quem diz, por entre algumas das vozes dissonantes dentro do próprio Partido que já se faziam ouvir em surdina.
Ficam para o futuro e para a história, o sentido de Estado e o bom senso, pois não se desejavam de forma alguma, novas crises políticas, nem sociais que a ninguém aproveitariam.