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13 outubro, 2023

Portugal em agonia...

Socialmente, Portugal está numa situação bem periclitante, embora os "responsáveis cá da coisa", afirmem exactamente o seu contrário.

Segundo eles, desde 2015, ano da sua chegada ao poder, nunca o País esteve tão bem, tão equilibrado, tão balçanceado, rumo ao sucesso. Há dinheiro à fartazana, proveniente de impostos, do turismo, da exportação de bens, isto, ainda, segundo os tais. Não falta nada para que possamos sentirmo-nos realizados, felizes e a viver em plena prosperidade... Não esqueçamos ainda que, segundo os tais, isto é ano de "bazuca", os tais dinheiros que hão-vir das "Europas", dinheiros esses que serão em tal quantidade, como jamais se viu cá pelo reino. Pergunta-se: O Português pequenino, o vulgar dos mortais, o anónimo trabalhador que consta para a Segurança Social e para as Finanças, como um mero e singelo número, já alguém viu, já alguém sentiu na sua vida de todos os dias, uma qualquer melhoria que indicie a chegada de tão avultados montantes???...

Gritam os Médicos e Enfermeiros, gritam os Professores e todos os que trabalham no Edifício Escolar, gritam os Oficiais de Justiça, grita a Função Pública, na sua esmagadora maioria, gritam os Inquilinos e o aumento brutal de rendas, gritam os Pensionistas, gritam os Bloquistas e os Comunistas, gritam os Liberais e outros que tais, e então, a gente pergunta-se: Onde estão as melhorias, onde páram as benfeitorias, o que é feito das alegorias e das promessas vãs que nos têm trazido para este bêco, onde não vislumbramos qualquer ponta de luz que nos dê esperança num amanhã melhor?

Cada vez mais, temos ricos, cada vez mais ricos e um País a minguar, a soçobrar, a penar e cada vez mais pobre. Para grande tristeza e a maioria de todos nós!


 

27 dezembro, 2022

Alexandra Reis - mais uma bronca!

Somos um País de brincadeira...

Somos um Povo cada vez mais dividido. Cada vez temos mais ricos. Cada vez temos mais pobres!

Milhões de nós vivem com tostões, enquanto alguns dos outros se refastelam em milhões.

Não há vergonha. Não há decência. Não há decôro. Ética, moralidade, valôres intrínsecos, princípios, educação, berço, classe e, acima de tudo, lealdade, verdade, rigôr, justiça...

Chega de tanto despautério. Basta de tanto desgoverno. Já não se aguenta tamanha desfaçatez. Vale tudo, ou quase tudo. Temos catrapázios de leis e mais leis que, afinal, permitem todo este desvario, toda esta loucura, permitem que os ladinos, os chico-espertos se governem, encham as suas barriguinhas à tripa-fôrra, delapidando o erário publico, sorvendo às golfadas o património que não é de um, nem dez, nem cem, nem mil, nem de um ou dez milhões. É de todos!

Basta desta gente que nos empesta a vida, que nos faz viver num charco permanente. Depois do homem de Caminha, da Bastonária esposa do Ministro, do marido que está casado com quem gere fundos europeus, da amiga, do amigo, ou do filho da amiga que, num ápice, se vê a ganhar 3.700 euros, depois do arauto de S.João da Madeira em Alcochete, depois de tanta asneira, para não dizer lama, depois de tanto, mas tanto sofrimento que todos os dias nos infligem a malta começa a cansar, começa a estar moída, a estar farta de os suportar por muito mais tempo.

Já uma vez vos pedi. Vou repetir a demanda: IDE-VOS DAQUI!

27 maio, 2018

Médias escolares, o logro!


Quem é que duvidava?

Os alunos que entram na Faculdade de Medicina das diversas Universidades, cuja proveniência é o ensino privado, estão menos bem preparados que os seus colegas que vêm do ensino público. É o que consta de um estudo sério, credível, elaborado por uma investigadora da FMUP ao longo de quase seis anos.

Quem é que duvidava que o dinheirinho pago em mensalidades chorudas ajuda, e de que maneira, a subir notas, a melhorar médias finais de 12º. ano que influenciam a entrada de uns quantos menos bons, em detrimento de outros tantos bem melhores. Quem duvidava?

Pois é, mais palavras para quê?

29 abril, 2018

Políticos e ganhos chorudos


Salários dos deputados quase que duplicam com as ajudas de custo!

É ilegal? Não! Mas, que é éticamente reprovável, que é uma vergonha, lá isso é!

Venham a seguir discutir o salário mínimo nacional de gente que trabalha no duro oito e mais horas em cada dia de trabalho. Venham dizer que não é possível pagar salários mais altos aos portugueses, quando vós estais de barriga cheia. Que salafrários, que indignos, que chupistas dos dinheiros públicos!

09 novembro, 2017

SNS e 100 Milhões para privados...

Há dias passou nas nossas televisões que o Estado tinha gasto no ano transacto, cerca de 100 milhões de euros a pagar a empresas privadas, por serviços prestados por médicos no Serviço Nacional de Saúde.

Passou, igualmente, o testemunho/entrevista de alguns dos intervenientes dos tais serviços prestados, ou seja, de médicos e de várias das suas associações e Ordem respectiva. No meio dos depoímentos, eis que a entrevistada é uma médica anestesista que trabalha num qualquer hospital do SNS onde se encontra colocada e, mais numa data de outros, onde trabalha para uma empresa privada que a remunera a recibos verdes, sem ajudas de custo, sem pagamento de horas extraordinárias, em suma, sem regalias. Ora, nas várias entrevistas ouviu-se de tudo: Indignação, revolta, desconsideração, falta de respeito por quem de direito, um rol infindável de descontentamento, por se acharem vitimas de tratamento injusto e desadequado.

No meio das lamúrias, a tal senhora anestesista consegue afirmar que se sente como uma "mulher a dias" da saúde, que se acha mal respeitada pela tutela, desconsiderada, abandonada à sua sorte, pois tem de fazer muitas deslocações, tem de andar muitas centenas de quilómetros, tem grandes custos de portagens, desgaste de carro, desgaste físico e intelectual, para além de uma vida familiar difícil de conciliar com tantas solicitações. Mas, quando a repórter indaga qual o montante mensal dos seus ganhos, mesmo tendo  em conta tamanhas despesas, a senhora algo constrangida afirma que se situam no intervalo entre 8 e os 18.000 euros!...

Valha-nos Deus! Será que estes elementos do sociedade portuguesa fazem ideia de quantos milhões vivem com o ordenado mínimo nacional? Será que esta gente se acha realmente, assim tão diferente, para melhor, do que todos os outros? Não entendo certas posturas!...




17 outubro, 2009

Cegos pela incúria!


Ida...sem volta!

Cegueira provocada por troca de medicamentos.

Segundo o Correio da Manhã, de hoje, após investigação do Ministério Público, concluiu-se que houve troca de medicamentos, sendo que o funcionário da farmácia hospitalar, forneceu o fármaco sem confirmar o rótulo do mesmo. O medicamento fornecido e utilizado pelos médicos, tem como substância activa um produto substituto da quimioterapia, ou seja, destrói as células fora dos vasos sanguíneos.

Tal comportamento de tamanha irresponsabilidade do "farmacêutico", tornou a vida de seis pessoas e das suas famílias, num verdadeiro calvário. De dor, de revolta e da mais absoluta escuridão. Perder a faculdade, a felicidade de ver o mundo à nossa volta e os seus mil encantos de mil côres, pela incúria de uma personagem inconsciente e acéfala, é castigo. É pena demasiado pesada para se suportar sem que a revolta se instale e rios de lágrimas se chorem... desgraçadamente.

16 julho, 2009

Precariedade vs Professores

A questão da Educação é fundamental. Dela emanarão os pilares básicos que continuarão a manter bem vivos os conceitos de Portugalidade, de Sociedade Organizada e Evoluída, de Respeitabilidade na Igualdade, de todos nós, falantes praticantes da Língua e Cultura Portuguesas. Valter Lemos veio a terreiro proclamar que hoje será assinada na Assembleia da República, a Lei que acabará(?) com a precariedade de 15.000 professores que trabalham, sofrem e choram com o Bem ou Mal de que gozam ou padecem os seus alunos. Profissionais, licenciados como todos os outros que 'fazem' a Escola, mas que não tiveram, pelo menos até aqui, os mesmos direitos; não tiveram ao nível da remuneração, da respeitabilidade, da consideração, da integração no sistema escolar e na "Escola" em plenitude, da estabilidade social e psicológica... Têm sido remunerados, pelo poder autárquico, de forma aleatória. Algumas Câmaras pagam consoante os seus orçamentos contra a emissão de recibos verdes. Cena triste esta dos recibos verdes, que já em tempos aqui abordamos. Quanto à Lei, quanto à precariedade, quanto à instabilidade, aqui voltaremos à temática mas, primeiro, deixemos que a Lei em questão seja ratificada.

10 julho, 2009

Até queimava...

O Banco Privado Português mudou de mãos. Foi 'alienado' por um singelo Euro ao grupo Orey & Antunes. Pudera, com eleições à porta, o Banco, os seus depositantes e a sua história de 800 Milhões de buraco (tão mal contada) queimava as mãos do governo!... Estejamos atentos, pois se calhar, entre os 6 a 18 meses próximos, ouviremos falar (de novo!) do B.P.P. e da sua saga,... para desgraça nossa!

30 abril, 2009

Não é justo!

Recebi hoje um e-mail pedindo para me juntar a uma petição que decorre "on line".
Claro que vou assinar tal petição esperando que, dessa forma, se crie um movimento com a força necessária para levar o caso até à Assembleia da República e que aí se acabe com a injustiça social que se está a criar e que gostaria de vos contar. A questão é esta:
Até há alguns anos a esta parte, uma Licenciatura era composta por cinco anos de estudos em Faculdade, sendo que quatro o eram nas paredes da dita Faculdade e o último era ano de estágio, ou seja, trabalhando numa qualquer instituição, com continuidade de avaliação por uma Metodóloga e sempre ligado à dita Faculdade, até à emissão da respectiva certidão de habilitações. Neste tempo, um Bacharelato tinha três anos de estudos.
Após a introdução da metodologia de Bolonha, (Lei aprovada em Março 2006) uma Licenciatura passou para três anos! Um Mestrado tem, como antes tinha, dois anos de duração!
Quer dizer que, com a falta de trabalho entre os recém Licenciados, todos, ou quase todos, optam por após os três anos de "Bolonha", entrarem de cabeça no Mestrado. Resultado: ao fim dos mesmos cinco anos de esforço, não só, são Licenciados mas, também, Mestrados.
Em termos de concorrência para lugares de carreira pública, os actuais Licenciados e Mestrados estão desde logo, à frente dos Licenciados de há 3 anos atrás, porque no papel, é dito que estão mais habilitados(?).
O mais engraçado disto tudo, que não tem graça nenhuma provocando uma terrível injustiça social, é que o antigo Licenciado (feito até Março 2006) vai à sua ex-Faculdade consultar a realidade de hoje e fica abismado, pois "grosso modo", o panorama sintetiza-se desta forma:
  • A actual "Bolonha" é o antigo Bacharelato
  • O actual Mestrado não é mais, para um Licenciado com cinco anos de estudos, que a repetição dos últimos dois anos lectivos da sua Licenciatura, ou seja, um Licenciado de 2005 QUE INTENTE MESTRAR-SE, vai pagar propinas novamente e voltar a ouvir e a ser avaliado às mesmas matérias por que já passou e sobre as quais foi avaliado e aprovado.
Não resisto a deixar no ar uma pergunta, cuja resposta muito agradeço a quem a souber:
Será que o Estado Português está disposto a permitir que uma das suas Instituições, o Ministério da Educação e/ou o do Ensino Superior, se auto flagelem, se denigram, admitindo que até 2005, os dois últimos anos de todos os cursos ministrados eram "menores", "desqualificados", dados por "amadores", "aprendizes de professores" e que, portanto, se deve passar uma esponja, depositar no eco ponto e não se pensa mais nisso. Se a resposta do Estado for sim, como eu queria, então, que acontecessem estas duas coisas:
  • Devolução das propinas desses dois anos a todos os prejudicados.
  • E levar o Estado português ao banco dos réus do Tribunal das Comunidades Europeias.
As consequências desta postura errada e altamente lesiva para milhares de portugueses, verificam-se quando dois candidatos concorrem a um mesmo lugar, gerando esta estúpida contradição:
  • Têm ambos 5 anos de esforço e de estudos.
  • Têm ambos estágios feitos.
  • Deram ambos, praticamente, as mesmas cadeiras, as mesmas áreas temáticas, com a mesma carga horária.
  • Um é Licenciado e Mestrado e, portanto, melhor colocado numa qualquer lista concursal e melhor pago.
  • O outro é só Licenciado, dono dos mesmos saberes mas, perante os "papeis" está abaixo, é inferior, não tão qualificado, nem sequer, igualmente pago, podendo a diferença chegar ao estar EMPREGADO OU... DESEMPREGADO!!!
Se não corrigem rapidamente estas assimetrias tão gritantes, um dia destes, andamos à bofetada uns aos outros!