Mostrar mensagens com a etiqueta transportes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta transportes. Mostrar todas as mensagens

27 agosto, 2022

Máscaras a rarear

 As máscaras de protecção facial que nos têm acompanhado nos últimos tempos, e que certamente, ajudaram a evitar novas infecções às dezenas, senão às centenas de milhar, acabam de caír por ordem de quem manda nos nossos destinos, em transportes públicos e farmácias.

Não querendo meter a foice em seara alheia, que destas matérias quem sabe são os políticos e não a Direcção Geral de Saúde(!), parece, no entanto, demasiado estapafúrdio fazê-las cessar às portas de Setembro, ou seja, quando caminhamos a passos largos para o Outono. A pergunta que nos assoma aos teledendritos é, se assim o pensavam, por que não encetaram o processo no início do Verão? É que fazê-lo agora parece no mínimo ridículo, quando na última semana tivemos cerca de 19.300 novos casos. E, isto circunscreve-se aos casos oficialmente conhecidos... E os outros, os assintomáticos que por aí andam a contaminar todos aqueles com que convivam mais estreitamente? Quantos mais serão? Qual será a realidade nua e crua?

No que me concerne, pensem o que quiserem, façam como entenderem, decretem o que vos der na real gana, que eu vou continuar a usar máscara sempre que entender que a minha saúde e a dos outros pode estar em perigo.

 

17 julho, 2020

Ó sr. Ministro, experimente!...

Pedro Nuno Santos, Ministro dos Transportes entre outras bagatelas, conseguiu dizer a uma estação de rádio que está a idealizar acabar com os limites de lotação nos transportes públicos(?!)... Mais adiantou que, não é possível transportar 2.000 pessoas num comboio na linha de Sintra, sendo que esse comboio tem cerca de 20 portas e, que, portanto, não se consegue o tão almejado, e desejado, distanciamento social entre os passageiros...

Claro que este cavalheiro não deixa de ter alguma razão no que toca à aritmética, mas não deixa de ser um rotundo incompetente, alguém com vistas curtas!

Se 2.000 pessoas, através das 20 portas de um comboio sobrelotam o tal comboio, então àquela hora de ponta, ponham-se a circular não um, mas dois, ou até, três comboios uns atrás dos outros, para assim se resolver um problema de Saúde Pública. 

O exemplo deve vir de cima, não é verdade?, então propomos que o senhor Ministro viaje durante uma semana para a Assembleia da República num comboio como aquele em que ele diz que não é possível (e a culpa é de quem?) fazer distanciamento entre os passageiros. Vá lá, experimente uma semanita, dê folga ao motorista e ao carro de Estado que todos nós pagamos e que lhe permite falar daquela forma, aparentemente, tão assertiva mas vazia de lucidez. Vá lá, experimente sr. Ministro!

17 outubro, 2019

Greves no Japão


Motoristas de transportes de passageiros no Japão fazem greve, não cobrando bilhete aos utentes...

Até parece igualzinho ao que cá temos, não é verdade?

Aquando das lutas entre trabalhadores e patronato e, se porventura, não houver entendimento, os Sindicatos agendam greves a que os trabalhadores, na sua grande maioria obedecem, prejudicando dessa forma, todos aqueles que afinal, não têm culpa nenhuma. Grande exemplo este dos Japoneses, que sábiamente, prejudicam quem devem prejudicar, consumindo combustível e material que hão-de sair do bolso daqueles com quem estão em quezília e que são, óbviamente, os seus patrões.

O civismo, a educação de base e o respeito pelos outros coloca os Nipónicos nos antípodas das civilizações ocidentais. Que pena é para nós, que assim seja...

17 setembro, 2018

P.S.P versus I.P.O.

Ando na rua, na estrada, nas avenidas e rotundas deste nosso País e pasmo de tristeza com o que vejo, com aquilo que não entendo ser possível acontecer, mas que, infelizmente, acontece a cada esquina.

Refiro-me à pouca ou nenhuma preocupação com que o ser  humano continua a tratar este planeta, conspurcando-o a toda a hora,  a cada instante, sem que se vislumbre autoridade capaz de pôr cobro a este deplorável estado de coisas.

Os fumos e gases de escape de alguns automóveis e motorizadas, bem como, de alguns autocarros dos transportes públicos (vulgo, Valpi e Gondomarense) são verdadeiramente atentatórios das mais elementares regras de civismo, de educação, de respeito pelos outros e, pior do que tudo, de respeito pela preservação e conservação do meio ambiente que não é meu, não é de ninguém em particular, mas é de todos!

Não entendo como tantas viaturas "passam" na inspecção periódica obrigatória de veículos, assim como não entendo também, a mão branda das autoridades policiais que tanto deveriam ver e tão pouco actuam neste contexto.

É pena que assim seja! Haverá sempre alguns que acham que podem tudo, que nada lhes é exigido, que afinal, a legislação até existe e prevê coimas pesadas para os infractores, mas, isso não é problema deles, é lá com os outros, e os outros que se amanhem! Enquanto assim fôr, este planeta caminha para o abismo dos ciclones, dos furacões, dos tsunamis... Oh, idiotas que somos, quando é que vamos acordar?

12 julho, 2009

"STCP", eliminem a lacuna!...

Os Serviços de Transportes Colectivos do Porto, vulgarmente conhecidos pela sigla "STCP" vão ter que melhorar , e rapidamente, as máquinas obliteradoras das suas senhas/andantes.
E façam-no para evitar transtornos, gastos desnecessários, perdas de tempo e, mais sério ainda, situações de real conflitualidade entre os passageiros e os motoristas, Acresce ainda o desagradável, o desconforto de, em público, o passageiro se ver exposto ao julgamento público e a olhares de soslaio que se não podem evitar.
Comprei num quiosque com 'pay shop' um título que custou 50 cêntimos e pedi para ser carregado com 10 viagens T1 que custaram € 7,40.
Nesse dia precisei de fazer uma viagem em transporte público que implicava a toma de 2 autocarros. No primeiro, a máquina obliterou a senha sem problema, actualizando o saldo de viagens. No segundo, nem pensar! A máquina não funcionou, ou melhor, acende uma luz vermelha, recusando o título.
Felizmente, tinha comigo o recibo de liquidação ao quiosque, que permitiu "provar" ao motorista, a minha boa fé, a lisura do meu comportamento, mas não me livrei do tal desconforto público, nem me livro de ter que me deslocar a uma delegação dos STCP para reaver/resolver as viagens que paguei e que não posso fazer. Francamente, resolvam lá isto!...