12 junho, 2015

SIC deixou passar: "Diria-me..."

Foi na Sic. Horário dito nobre, "prime time". Programa: Mar Salgado". Personagem que diz enormidade: Gonçalo.

Corria a novela mencionada acima. Numa das cenas algures, uma das suas personagens argumenta qualquer coisa - que já não recordo -, com um outro alguém com quem contracena. Nesse diálogo, de repente, eis que o citado Gonçalo pronuncia: "... diria-me...". Fiquei ali, meio atolambado, não querendo acreditar que quem escreveu, quem gravou, quem dirigiu a cena, ninguém tenha dado pela gralha, pelo erro crasso...

O que foi dito, em bom português deve dizer-se: "dir-me-ia". Para que conste e para que não pensem que somos todos uma cáfila de acéfalos, de tolinhos que comem tudo... Não! Tenham lá mais cuidado. Nós não comemos tudo!

Calemo-nos de uma vez!...

O QUE É QUE ESTA GENTE ESPERA GANHAR?

É verdade! Mais uma vez, aparece um português a solicitar a libertação imediata do "44" de Évora. Para Tal submeteu hoje mesmo um novo pedido de "Habeas Corpus"...

Com que intenção, a coberto de que interesses, a mando de quem, esperando ganhar o quê, é que um qualquer(?) sujeito submete pela segunda vez um tal pedido ao Tribunal? Sim, já ninguém acredita na bondade, na caridade, no coração cheio de amor para com o próximo, já ninguém aguenta mais este circo de gente e mais gente, que ora se desloca em limusinas, ora aluga autocarros de passageiros, ora manda fazer 'outdoors' de tamanho xxl, ora vai entoar hossanas para a porta da cadeia, ora enfeita as paredes da mesma com flores... De onde vem o dinheiro? Quem paga a factura? Quem encomenda o serviço?

Deixem trabalhar a Justiça!, deixem que a verdade que houver para apurar se apure e se julgue(m) o(s) responsáveis. Todo este circo, todo este alarido à volta do caso, toda a atenção mediática em nada favorece o trabalho que está a ser feito e tem de ser concluído.