Mostrar mensagens com a etiqueta futuro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta futuro. Mostrar todas as mensagens

17 março, 2023

Escola a morrer

Vivem-se tempos complicados, de difícil entendimento quanto à genese e quanto às consequências de tudo aquilo que fazemos. Ora somos sobranceiros, ora passamos pela medíocridade de algumas das nossas atitudes sem remorsos, como que, vitimizandomo-nos por uma qualquer circunstância alheia à nosssa vontade, como se nós não tivéssemos vontade própria, e com isso, sermos os únicos responsáveis pelos nossos comportamentos.

Vem isto a propósito da geração que por esta altura chega aos bancos das Faculdades. Há, como é obvio, de tudo, desde a excelência até à insana burrice de todos aqueles que acham que tal epíteto, a burrice, está sempre do lado do outro. "Se mais não fiz, foi por que o Sistema tal não me permitiu". A ignorância, a fanfarronice, a diatribe, o desancar em tudo e em todos, a maledicência e todo tipo de manobras subterrâneas que tenha por fito, atingir um determinado patamar de mordomia e bem estar na vida, tudo é válido, tudo vai a jogo na hora de conquistar o tal lugar ao Sol...

Casos há no Ensino Superior, em que a "rapaziada" imberbe e mal preparada, que ali chegou à custa de muito facilitismo, de muita regra quebrada, de muito "deixa andar, que isto de estudar com afinco é trabalho, e trabalhar faz calos", ainda não se deu, nem dará, conta, de que eles são o futuro deste País, e que desse futuro dependem eles e todos os que lhes estejam adjacentes.

A Escola está fragilizada. A Escola está orfã de exigência, de regras, de disciplina... A Escola precisa urgentemente de quem a dignifique, de quem a valorize de quem volte a acreditá-la, de quem lhe devolva  a autoridade, de quem a credibilize. Infelizmente, quem de direito e que deveria estar preocupado em fazê-lo, parece estar nos antípodas de tudo isto. Para desgraça nossa e também dos que estão a chegar à vida...



05 novembro, 2022

Opositores a Putin

O 1º.passo para uma nova era na Federação Russa

Está hoje reunido na Polónia, um grupo pró-democracia, composto por elementos opositores a Vladimir Putin, que visa preparar uma alternativa de governo norteada por principios de liberdade e democracia. Alguns, senão a maioria dos elementos que compôem este grupo, são ex-membros da governação Russa, pois ocupavam, até à sua fuga, cargos electivos na referida administração. São 51 membros, dos quais se espera, um primeiro passo rumo a novos dias para o Mundo.

O artigo é do prestigiado Sapo e consta do 'link' acima e, subscrevemos na íntegra o título que o seu autor lhe atribuiu: "É um momento histórico".

Sonhemos com um amanhã melhor, com um novo olhar de esperança no futuro.

02 outubro, 2022

Meu Brasil multicôr...

O Brasil esteve hoje a escolher o seu futuro próximo.

Em Portugal, todos constatamos filas enormíssimas de Brasileiros desejosos de cumprir o seu papel. Deram uma grande lição de civismo pela forma organizada, educada e harmoniosa como souberam estar e esperar horas e horas para cumprir o seu dever cívico. Grande Povo este!

Quanto aos resultados, espera-se que este bom Povo tenha sabido fazer as suas opções no sentido de levarem aquela grande Nação para o lado certo da vida. Oxalá!

25 setembro, 2019

Clima e asnice doentia

Decorre por estes dias uma cimeira que congrega a maioria dos países interessados e motivados em combater a emergência climática em que estamos mergulhados.

Por lá andam chefes de governo e de Estado por entre jovens que lançam, um crispado alerta aos governantes, para as consequências que teremos que enfrentar, se nada for feito entretanto.

Por entre muito blá-blá-blá que estimamos possa transformar-se em medidas concretas e urgentes, salientaram-se dois comparsas na asnice que vieram a terreiro dizer enormidades sobre as alterações climáticas, ou falta delas, na acéfala opinião de ambos...

Bolsonaro e Trump estão transformados por estes dias, desta era do  Senhor, em verdadeiros caciques, em donos absolutos dos destinos de muitos milhões de seres humanos. E isso, a par das alterações climáticas, é verdadeiramente trágico!

13 abril, 2009

Eduquemos os nossos filhos!

Tarde soalheira, centro da baixa do Porto, muita gente na rua a aproveitar o Sol, crianças, novos e "menos novos" subindo e descendo a Rua dos Clérigos entre a Praça dos Leões e a da Liberdade.

Subitamente, um jovem que presumo teria entre 14-16 anos, desce no passeio a toda a velocidade, embalado pelo declive da rua que é muito, sentado num "skate", como se estivesse a fazer uma corrida em carrinho de rolamentos.
Serpenteia perigosamente por entre os transeuntes, mostrando dotes de malabarista, não colhendo ninguém por mera sorte.

Mas, mal refeitos da surpresa e carregados de indignação, eis que se ouve o barulho de mais rolamentos no passeio, descendo vertiginosamente. Passa um novo jovem, há gente que se move para lhe fugir à trajectória, e eis que surge um terceiro, repetindo os pulos e o medo que haja mais "artistas em pista".

Felizmente, nada de grave aconteceu!

Não colidiram com ninguém, crianças, mulheres ou idosos e, portanto, não passou de um mau momento e uma má experiência. Mas, se tivessem esbarrado àquela velocidade com alguém, no mínimo, haveria pés e/ou pernas partidas, se outras consequências não adviessem.

Que jovens são estes, todos na casa etária do primeiro, que atentam contra a saúde e a integridade física de todos os outros? Os pais destes "meninos" não lhes ensinam algo ao "jantar", para que eles se portem bem no dia seguinte? E se algo tivesse corrido mal, quem assumia a responsabilidade do sofrimento e dos custos médicos e hospitalares?

Enquanto estas "crianças", estes "meninos" - até aos 18 anos menos um dia, é-se legalmente criança, não é verdade? - assim forem entendidos, não há nada a fazer: se se tiver 80-90 kilos, 1,80m de altura e os tais 17 anos e meio, podem fazer o que lhes der na gana e ai de quem os chame à atenção, que os Pais aparecem para bater em todo o mundo com a ajuda dos seus lindos "rebentos".

Não há dúvida, a crise que se vive não é só económica, financeira, proveniente da inflação ou deflação. Há crise sócio-educacional, bem latente no nosso País, e esta começou, no mínimo, há duas décadas atrás. E os políticos que nos têm governado, ajudam, pactuam, incrementam, aumentam, ajudam à construção deste sector social que urge governar, educar, disciplinar, penalizar - se necessário -, para que cresçamos enquanto País com amanhã, com ideias de futuro..., mas de um futuro melhor!