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12 novembro, 2019

Políticos, acordem de vez!...

A brutal realidade de um dia de vida..., na vida  de um Professor

O texto que a todos ofereço para uma leitura que se quer pesada, séria e reflexiva, está acessível através do 'link' acima.

É da autoria de uma Professora, com cerca de trinta anos de carreira na Escola Pública que tem presenciado e vivido na primeira pessoa, episódios verdadeiramente alucinantes...

É o grito de revolta e de alerta, é a impotência sentida e remoída, é a certeza de que, se nada for feito, caminhamos vertiginosamente para um buraco negro, para o descalabro total e irreversível..., sem volta possível...

O Professor está, desde há alguns anos a esta parte, desautorizado, desobedecido, desacreditado, desmoralizado e desmotivado. O Professor, em sala de aula e, na maioria dos casos, sente-se frustrado, indignado e, quantas vezes, insultado.

A média de idades dos Professores do Quadro anda na casa dos 55 anos. A nossa juventude, cada vez mais irreverente, cada vez menos bem criada e acompanhada pelos Pais, cada vez mais "eu posso tudo", porque tudo lhes é dado sem exigir nada em troca, está difícil de controlar, de serenar, passando-se mais de metade do tempo útil de aulas a tratar de questões de má criação, de indisciplina...

Está na forja do poder político, acabar com os chumbos(?!) dos meninos até ao 9º.ano de escolaridade. Nada de exames, nada de provas de aferição de conhecimento, nada de chumbos por faltas à Escola, nada de chumbos por, absolutamente, coisa nenhuma. Passagem de ano feito de forma automática, administrativa. O trabalho, traduzido em estudo, em aplicação, em concentração, em dedução no desenvolvimento das capacidades de inteligência vai passar a não contar para nada. Em suma, a cultura do Mérito está em vias de extinção, já não conta para nada. Os Bons vão ser caldeados com os Suficientes e com todos os outros que nada estão dispostos a fazer, e daí vai nascer uma nova classe de letrados que nos hão-de governar daqui a alguns anos. Vai valer de tudo, mas mesmo tudo. Recorde-se que, em média, chumbam cerca de 50.000 alunos por ano e que cada menino chumbado tem um custo de € 5.000 anuais. Claro..., tal medida  permitirá poupar cerca de 250 milhões de euros... Enfim, mais palavras para quê? 

23 fevereiro, 2015

Com. Nac. Educação defende fim dos chumbos!?

O retrocesso como bandeira...

O culto da medíocridade é absolutamente patético. É um fado bem português, é destino ao qual não conseguimos fugir. Somos, realmente, amantes do absurdo, gostamos de nos auto-flagelarmos, fazemos alarde de qualidades que já não temos; os tempos dos descobrimentos, a era de darmos novos mundos ao mundo já lá vai há uns tempitos...

Pois é, vamos passar todas as criancinhas dos nossos regimes escolares, vamos igualar os bons aos menos bons, ou até mesmo, aos maus. É isso, vamos nivelar por baixo, vamos torná-los todos iguais no disparate, na falta de educação que não trazem de casa, nas capacidades, ou incapacidades de cada um. Vamos admitir que todos aprendem da mesma forma, que todos revelam o mesmo nível de aproveitamento, que todos sabem escrever um texto de dez linhas, ou que todos fazem uma conta de dividir...

Vamos passar os meninos todos, vamos dizer não aos chumbos, vamos cultivar uma sociedade de idiotas, sem valôres, sem conhecimentos, mal preparada para os desafios do futuro, porque chumbar os meninos sai caro ao Estado e cria problemas emocionais irreparáveis aos meninos, assim como abala a sua autoestima, o seu amor próprio, a formação da sua personalidade. 

No que concerne aos professores, é mais uma chapada no rosto. De que serve a avaliação que fazem, de que servem os testes para aferição dos conhecimentos e necessária clivagem entre os melhores e os menos bons, de que serve todo esse esforço, se afinal o bom e o mau terão o mesmo destino, ou seja, a passagem ao próximo ano lectivo? Mais desencorajante e desmotivador não há!...

Se quiser inteirar-se da notícia publicada no Expresso, visite o 'link' acima.