25 julho, 2020

Estamos a saque

Não tenho nada de pessoal contra nenhuma destas duas personalidades. Não as conheço sequer, senão pelas imagens televisivas.

Falamos de Cristina Ferreira e Jorge Jesus...

Anunciam-se quer para um quer para o outro, vencimentos de milhões/ano, o que não deixa de nos criar uma tremenda perplexidade tendo em vista a situação do País e a crise devastadora, a todos os níveis, da pandemia que nos assola.

Jesus, falam-se de 4 milhões euros/ano limpos de quaisquer encargos tributários. Cristina Ferreira chegaram-nos, entre honorários e publicidade, ganhos de 250.000 euros/mês, ou seja, 4 milhões/ano!...
Fica por perceber onde pára o tamanho talento, o virtuosismo destes seres. É um ultraje, um insulto à pobreza, aos desempregados, às crianças com fome.

Mas, nós estamos num País de milionários ou, isto não é mais do que gozar com quem trabalha?... Só pode ser isso: gozar com todos nós!

Alunos, Pais e Professores dêem as mãos

Há 48 horas atrás morreu uma criança belga de 3 anos vitimada pela Covid-19...

Tiago Brandão Rodrigues anuncia ser imperioso voltar à escola em regime presencial já em Setembro próximo. E, anuncia também mais uma série de medidas, que no mínimo, são de muita dúbia compreensão...
Depois de analisar algumas das diatribes, que podem tornar-se trágicas, do sr. Ministro, há que dizer-lhe o seguinte:

- Não chegarão os Professores.
 
- Não chegarão as salas de aula.
 
- Não chegarão os Assistentes Operacionais.
 
- Não será possível ter espaços abertos e arejados em Dezembro/Janeiro.

- Não correrá bem se cismarem meter 24 alunos + 1 professor numa sala fechada de 45/50 metros quadrados.
 
- Experimente o senhor trabalhar no seu gabinete de janelas abertas lá para Dezembro próximo...

- Vai correr mal! Tem tudo para correr mal!


Dizem agora (DGS), só agora? que cohabitação e transportes públicos são grandes focos de contágio por serem fechados, não arejados, por não permitirem o distanciamento físico entre pessoas... Se levarem para a frente a ideia, não desdobrando as turmas, não diminuindo drásticamente o número de alunos por sala, se os "enjaularem" dentro de espaços exíguos para o número de vidas presentes nas ditas salas, estarão a tratar alunos, auxiliares e professores como, não mais que mera carne para canhão.

Se não arrepiarem caminho, estarão inclusive, a infringir a lei vigente que diz:  "estão proibidas aglomerações de pessoas com mais de 20 indivíduos..." Nesta circunstância, se tal se verificar há a obrigação de pedir intervenção policial para dispersar o ajuntamento. Ora, é disto que se trata: o Ministério da Educação vai promover ajuntamentos de alunos + professor, que deverão merecer a atenção da polícia. Haja bom senso, minha gente!