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09 agosto, 2012

Fogos e morte

E assim se perdeu mais uma vida!

Desapareceu hoje do mundo dos vivos um bombeiro da corporação de Figueiró dos Vinhos. Desapareceu da vida ao lutar heroicamente contra o fogo que lavrava ferozmente engolindo floresta e ameaçando bens e vidas de populares. Foi-se um Homem bom, nobre, altruísta. 

Para além da consternação dos seus colegas de corporação e de quase vinte anos de lutas em comum, hoje há toda uma família que chora a morte do seu ente querido. Quem condecora, mesmo que a nível póstumo, um Homem destes? Quem ajuda toda uma família que assim perdeu o seu esteio? E, já agora, quem pune exemplarmente aqueles que de forma traiçoeira e cobarde, ateiam fogo às matas e recebem como medida de coacção, após serem ouvidos por juiz, uma singela apresentação no posto da G.N.R. lá da vila ou cidade do interior?

05 julho, 2011

Fogos, a época...

Há dias, em televisão, ouvi um jornalista de seu nome Hernâni Carvalho, dizer que este ano já ardeu o triplo da área florestal, por relação com o ano passado. É absolutamente inacreditável tal constatação! Verdade seja dita que a mim, enquanto ser anónimo desta sociedade em que me acho inserido, me pareceria que tal número ainda não teria sido atingido. Talvez que, o pedido/instrução para que tais acontecimentos não passassem nos écrans de televisão com a mesma frequência de anos idos, tenha gerado em mim esta noção, ao que parece falsa, que este ano as coisas não estariam assim tão mal. Resta-me somente lamentar, e, lamentar profundamente que assim seja.

No entanto, venho de tempos em que este fenómeno - se é que posso chamar-lhe assim, não se verificava, pelo menos com esta periodicidade tão certinha. Os fogos florestais passaram a ter uma época, uma sazonalidade irreversível que me aflige. Até parece estarem ao serviço ou para lucro de certas castas da sociedade. Senão vejamos: há o negócio dos madeireiros, da pasta para papel, dos transportadores, do aluguer de aviões e helicópteros pesados..., e, ainda há, o negócio da influênciazinha para que, por ajuste directo, ganhe este e não aquele. Enfim, quando é que os responsáveis, todos, mas mesmo todos, vão parar à cadeia?