Avante? Vamos a ver!...

E a festa do Avante lá se fez.

E as recomendações da DGS lá foram, bem a contragosto, sendo observadas pelas gentes do partido.

E os espectáculos que estavam agendados, lá foram para o ar.

E Jerónimo lá bramou o que tinha para bramar, qual cartilha encatrafiada naquele cérebro enublado...

E, consequências, tenham lá calma; elas estão latentes e se se manifestarem vai ser um pouco mais lá para a frente. Se, infelizmente, tal vier a acontecer, depois falamos...

Eles não sabem,... nem sonham.

Um tiro no pé!, é na realidade, o que alguns dos "artistas" que compõem o nosso areópago político têm andado a fazer; senão vejamos:

Jerónimo de Sousa insistiu até à burrice extrema, em levar por diante a organização da Festa do Avante! Inicialmente, propunha-se ter 33.000 almas por cada um dos 3 dias do evento, mas a DGS cortou para metade aquele número, o que, assim mesmo, é de uma enormidade aberrante. Está mesmo a precisar de repensar a sua postura perante o Partido e perante todos os seus concidadãos, por quem deveria ter mais respeito, maior consideração. A Liberdade só pode ser entendida quando lhe estiver acoplada a noção de Responsabilidade. Ora, é isto que está a deixar muitos Portugueses, quiçá com alguns comunistas à mistura, à beira de um ataque de nervos e muito perto da descredibilização total. O PCP corre rumo ao descalabro!

Por falar em descalabro, quem atirou para o ar uma atoarda do tamanho da Torre dos Clérigos, foi o sr. Rui Rio quando deixou no ar a possibilidade de o PSD poder vir a encontrar uma qualquer linha de entendimento com o CHEGA do sr. Ventura. Ó homem do PSD, capaz do melhor e do pior, porque se não cala e fica calado?!... Arre!...

Seixal - eu também me ia embora!

As regras para a Festa do Avante, segundo a DGS

Poderíamos entender o 'link' acima como algo Bíblico, algo que possui em si mesmo, a "sonoridade" que atribuímos a passagens do Livro Sagrado, tais como: ... segundo S. Marcos, segundo S. Mateus, segundo S. João... Infelizmente, tal não corresponde nem um bocadinho a algo que seja nem Bíblico, nem Sagrado, nem sequer, minimamente assisado para me ficar só por aqui.

São como que um código de conduta, um manual de boas maneiras, um livrinho contendo as traves mestras daquilo que a nossa autoridade de saúde acha devam ser o mínimo dos mínimos a observar na festança anunciada pelo PCP, bem em contra ciclo com tudo o que deveria estar a ser observado numa altura tão específica como esta.

Ainda ninguém - fora do partido, é claro! - entendeu como é que se criam estas medidas de tão parcial excepção, nem se consegue vislumbrar sequer, como é que todo um Governo, toda a Oposição, toda uma Assembleia da República se não indigne, se não encolerize, se não abespinhe até ao infinito, com esta segregação, com esta divisão entre uns mais Portugueses... que todos os outros... Enfim: singularidades que nos (des)caracterizam! 

S. João rapioqueiro

Hoje é noite de S. João!

Celebra-se em várias cidades deste país, a noite de S. João, festa de cariz popular, deste Santo tão idolatrado pelos foliões, pelos amantes da brincadeira, do bailarico, do alho porro e da sardinha assada...

É no Porto, no entanto, que a festa tem maior impacto, talvez porque da cidade é Santo padroeiro. Aqui, o povo espera ansiosamente que a noite de 23 para 24 de Junho aconteça, para saltar à fogueira, dar uma perninha de dança nos bailaricos espalhados pelos bairros da cidade, para apreciar a beleza e riqueza do fogo de artifício, para ir da Ribeira à Foz em animada brincadeira com o rio ali ao lado, correndo no mesmo sentido, da Ribeira até ao mar. Viva o S. João!

Festa do Porto!

Ontem, foi Noite de S. João, no Porto. Também o foi noutras cidades, obviamente, mas a celebração na cidade do Porto, é diferente, é mais intensa, é mais vivida pela cidade e suas gentes.

Como desde há muito, saí para a dita volta pela cidade, pelas ruas, ruelas, becos e avenida, sentindo aqui e ali os cheiros da sardinha assada, dos pimentos, da erva cidreira, dos alhos pôrros, das plumas perfumadas. E brinquei, brinquei com adultos e crianças que não conhecia, levei com o "martelinho" da praxe e sorri, e cumprimentei, e troquei breves palavras com alguém que vi ontem pela primeira vez. E isto, porque ontem era a noite de olhar olhos nos olhos, de sorrir para o "outro", de cumprimentar à direita e à esquerda. Nos outros dias do ano, regra geral, andamos todos mais sorumbáticos, mais cinzentos, menos simpáticos de forma que, estamos de verdade, mais sós, mais isolados, embora estejamos diariamente, no meio da multidão. É por isto, que o S. João é congregador,pacifica as pessoas e, por uma noite, junta-nos a todos na mesma rua, na mesma avenida, na mesma cidade...

Viva o S. João!