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14 outubro, 2020

Sala de aula com 27 alunos!

2.072 novos testes positivos nas últimas 24 horas!!!

E, só estamos a meados de Outubro, ainda não chegamos ao meio do Outono, que trará de seguida, logo após, o General Inverno. Estamos à espera de quê para que medidas drásticas, precisas e concisas sejam tomadas de forma a estancar a tendência de crescimento exponencial que estamos a ter no terreno. De que estamos à espera?...

Passaremos hoje, a partir da meia noite de estado de contingência para estado de calamidade com o consequente agravamento de medidas restrictivas. António Costa veio fazer este anúncio por volta da hora de almoço, mas, infelizmente, volta a falhar na mensagem que transmite ao povo português.

Que o País não pode parar, é um facto. Que a Economia não pode parar, é uma necessidade. Que a Segurança Social não aguentará tamanho impacto por perda de receita das contribuíções, é uma verdade inquestionável. Mas, tendo que continuar a jornada, tendo que aguentar a penosidade destes tempos, é lamentável, é imperioso que se grite aos sete ventos, que algo de muito sério vai mal nesta composição prestes a descarrilar. Que se trabalhe, pois claro, mas que haja regras precisas para esse desempenho. E que haja medidas punitivas sérias para quem transgrida essas regras. Que se chame às consequências todos aqueles que atentem de forma leve contra a saúde pública.

Voltando ao que António Costa disse hoje, apetece qualificar algumas das afirmações como geradoras de dois pesos, duas medidas. Ora é branco, ora é preto. Ora vira à direita, ora vira à esquerda. Das medidas em questão, destaco uma que é de uma discrepância abissal e que gera um confusionismo brutal na mente de todos nós: "...passarão a estar proibidas as reuniões na rua que tenham mais de cinco pessoas..." Pergunta-se: ó sr. Primeiro Ministro, então uma sala de aula, espaço fechado, com 27 alunos mais o professor num espaço de 8 x 5 metros não está também proibido? Não é de chamar a GNR para pôr fim a um tal ajuntamento? Não está a cometer-se uma ilegalidade?

Mais uma: Cristiano Ronaldo testou positivo. Foram-lhe feitos 8-9 testes no espaço de um dia; Uma criança numa Escola, fez uma refeição ao lado de alguém que tinha testado positivo. Está de quarentena em casa, bem como dois familiares próximos e fará teste à Covid-19 daqui a 7 dias!... Como é possível esta diferença tão gritante entre dois cidadãos portugueses? E, na Escola, os colegas e professores, não deveriam ser acautelados?

O Ministro Manuel Heitor testou positivo após ter estado num conselho de Ministros. Os colegas de mister, que estiveram sentados à direita e à esquerda do cavalheiro, imediatamente, de quarentena e todos os membros do Governo, "bora lá a serem testados num rapidinho.

Isto não é igual para todos, ou como dizia aqueleoutro, lembram-se(?), uns são mais iguais do que outros...


11 novembro, 2015

Haja decência!

Sendo um animal político, já que ninguém consegue ficar absolutamente imune ao mundo que nos rodeia, declaro-me orgulhosamente isento de pressões partidárias, de disciplinas internas, de subserviências mesquinhas, venham elas de onde vierem. Não devo a cabeça a ninguém, não espero favores de circunstância de quem quer que seja, logo, sinto-me plenamente à vontade para os criticar de uma ponta à outra, quando não me revejo em tomadas de posição que prevejo me vão prejudicar ou, ao meu semelhante, ali ao lado.

Soube-se há dias que na frota de carros do Estado, há extras que lhes foram apostos depois da sua aquisição, que ultrapassam em valôr, o valôr do próprio carro. Santa paciência! Quem assim procedeu, quem assinou autorização para que comportamentos destes pudessem ter ocorrido, deveria ser chamado à responsabilidade, deveria ter um auto de averiguações às costas e, caso se provasse sem nenhuma sombra de dúvida, a verdade de tal desmando, de tal indignidade, de tal oportunismo, haveria de ser enviado para o Ministério Público para investigação e total apuramento de factos, com posterior consequência criminal. É que delapidar dinheiros públicos, em época de crise e austeridade, de forma tão vil e soez, não abona nada a favor de quem praticou tais actos.