05 novembro, 2023

Cunha, ou factor C...

Está no ar uma onda de suspeição quanto a uma eventual intervenção do Presidente da República, no caso das duas meninas gémeas Brasileiras que padeciam de uma grave insuficiência neuromuscular. Como consta de uma reportagem especial da TVI, as duas gémeas vieram do Brasil e entraram directamente no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, sem terem sequer, uma qualquer inscrição na consulta do hospital, ou no nosso "S N S".

O tratamento em questão passava pela administração do medicamento mais caro do mundo, no valor de 2 milhões de euros por unidade para cada uma das crianças, o que mereceu a feitura de uma carta de vários especialistas da neuropediatria, dirigida à administração do hospital, onde demonstravam toda a sua indignação pelo dispêndio de uma tão elevada quantia, quando à altura, não existiam ainda garantias científicas quanto ao sucesso do medicamento, de toma única, e, quando ainda por cima, se reduzia ao número de camas existentes e ao fecho do Serviço, por manifesta falta de verba...

Corre à boca cheia que a mãe das crianças, uma cidadã Luso-Brasileira de classe abastada, fez amizade com a nora de Marcelo Rebelo de Sousa, em S. Paulo, tendo dessa maneira gerado um circulo de influências no sentido de daí tirar vantagens. Dito em bom português e de forma a ser entendido por todos, parece ter havido intercedência, interferência, compadrio,  "cunha"...

Segundo juristas credenciados da nossa praça que se exprimiram na reportagem, trata-se de um crime público e, como tal, deve ser investigado pelo Ministério Público. Aguarde-se pela investigação!

Selvajaria sobre os Palestinianos

Atacar um comboio de ambulâncias com aviação é um horror tão profundo como atacar uma escola, um hospital, uma estação de comboios...

Argumentando que nessas ambulâncias estavam a tentar escapar membros do Hamas que se encontravam nos túneis sob o hospital, a aviação Israelita bombardeou o dito comboio de ambulâncias, provocando a morte e ferimentos graves em todos os transeuntes que naquela altura se movimentavam nas cercanias dos referidos veículos.

É um acto do mais absurdo genocídio provocado a esmo, não se fazendo de tudo para se evitar a morte de civis que em nada fizeram para merecer um tal sofrimento, um tamanho e desmedido acto da mais profunda desumanidade.

Israel que começou por ter todas as razões do mundo para se defender e tentar atacar ferozmente o grupo terrorista do Hamas, que tão selváticamente os atacou, está no presente, a perder toda a legitimidade caso continue a dizimar desta forma tão desmedida, todo um Povo Palestiniano em que, na sua grande maioria, nada têm a ver com o grupo armado e terrorista que os domina, que os escraviza, que os submete a uma subjugação também ela criminosa. Israel tem que parar. Israel tem que bater rua a rua, beco a beco, casa a casa no sentido de parar toda esta chacina desumana. Vai ter baixas do seu lado, pois vai, mas esse será o preço a pagar se quiserem banir da face do planeta os terroristas do Hamas. O que não pode continuar a acontecer é esta selvajaria sobre todo o Povo Palestiniano.