11 fevereiro, 2009

Prendam-nos!

Todos os dias, desde há muito tempo, que nas notícias televisivas constatamos o encerramento de unidades fabris de Norte a Sul deste País e por esse mundo fora. São aos milhares, demasiados, infelizmente, aqueles que a cada dia que passa perdem o seu pão e o de suas Famílias, não sabendo minimamente, o que vão fazer à vida e da vida no dia seguinte. Enquanto isto, gestores e administradores destas empresas que declaram falência, recebem prémios e mordomias chorudas contratualmente estipuladas, antes que o "ultimo acto" se verifique, ou seja, antes que as finanças e os tribunais venham decretar a insolvência. E, que fazemos todos nós, que faz o "Zé", o povinho que nada pode, sem voz activa porque é inculto, é impreparado, é burro, sem formação, o que faz?
Assiste com um misto de raiva surda e impotência ao delapidar de milhares de milhões que nos deixa na bancarrota e sem "amanhã", sem esperança no futuro, talvez até, sem País, sem espaço físico para deixarmos aos vindouros.

Onde estás Nico?

Onde páras, por onde andas, que é feito de ti que desapareceste sem deixar rasto? Vá lá, deixa de te fazeres importante e aparece, já chega desta incerteza, desta angústia em que ninguém sabe do teu paradeiro. Eu sei que tu eras, e, portanto, continuas a ser, "ordeiro e vezeiro" em fazer coisas destas, mas, que diabo, deixa-te de fitas e mostra-te para gáudio e tranquilidade da boa gente que de ti gosta e começa a estar preocupada com esta pseudo-ausência.
Anda lá, vem daí, há um pratinho cheio das tuas guloseimas à tua espera.