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09 junho, 2018

Aleivosias, poupem-nos pf?!

Depois dos 23 que ficaram em prisão preventiva - e bem! -, mais 4 elementos que foram presentes a Juíz no Tribunal do Barreiro, foram igualmente, tratados com a mesma medida de coacção, isto é, ficaram também em prisão preventiva.

Ontem, ouviu-se a advogada do ex-líder da claque "Juve Leo" dizer aos jornalistas e, através destes, ao País que: "classificar como crime de terrorismo o simples facto de se darem duas chapadas e, utilizando o cinto e com a sua fivela, se abrir a cabeça a um jogador, que ainda por cima é bem pago..."  Faço aqui um compasso de espera, respiro fundo para absorver tamanha parvoíce e exclamo: Meu Deus, o que vai na cabeça desta senhora, como é que ela pode representar quem quer que seja perante um Juíz na Justiça?

Este episódio, traz à lembrança um outro personificado por um colega desta senhora que, na altura da prisão preventiva dos 23 elementos anteriores, e na representação de um ou mais que um deles, disse qualquer coisa parecida, mais palavra, menos palavra com o seguinte: "Como é possível a aplicação, por parte do senhor Juíz, da medida de coacção mais gravosa, quando estamos a falar de jovens, que na sua maioria, estavam ainda há tão pouco tempo, a apertar os atacadores dos seus ténis?"

Os senhores advogados cá do burgo deveriam ter mais respeito pelas pessoas para quem falam, quando falam em público. É que, dessa forma, não seria tão visível aos olhos de todos, o quão imperfeita foi a sua preparação e quão pouca é a sua ética, para o mister que desempenham.


06 setembro, 2011

"Caixas" para estacionar

Hoje, precisei de levar familiar chegado a tratamento clínico.
Estacionei em zona bem complicada, o que obrigou a que não pudesse abandonar o carro. 
Enquanto ali parado, observei o movimento de pessoas e tráfego à minha volta:
Carros por todos os lados, alguns em segunda fila, ciclistas a pedalar em contra-mão, gente a estacionar em cima de passadeira...
E, observei também, dois caixotes de madeira, do merceeiro lá da rua, dispostos na faixa de rodagem, tendo cerca de 3 metros entre eles. Estes caixotes, supostamente, são assim postos na rua pelos donos de estabelecimentos, para servirem de "guarda-lugar" para quando chegar o furgão vindo do mercado abastecedor, o carro de um cliente mais "in", ou até, o carro da filha do merceeiro, que por acaso, faz a contabilidade da loja do paizinho.

Embirro solenemente com este tipo de "português pequenino", que acha que aquele naco de passeio ou rua lhe pertence, lhe foi destinado e, como tal, ele exerce o "seu direito" ocupando o espaço a seu belo-prazer. E, ai de quem ali pare e ouse arrumar os caixotes para estacionar naquele lugar: irado, furibundo, a deitar lume pelas narinas e palavras de arruaça pela boca fora, o homem faz um chinfrim dos diabos, pinta a manta e, é até capaz de chamar a polícia...

Já vi, ao vivo e a cores, num só capitulo, as cenas descritas nos dois parágrafos acima. Hoje, felizmente, só constatei o que aqui relato no primeiro. De qualquer forma, só o presenciado hoje já é tão mau e abona tão pouco a favor daqueles que assim vivem no dia-a-dia, que me apetece dizer: que lástima de país é este, onde campeia o desrespeito e o "salve-se quem puder"!...