19 maio, 2011

Futebol e políticos

Na RTP e em directo, e no espaço do Telejornal, assisto à chegada do F.C.Porto à "sala de visitas" da cidade, isto é, à Avenida dos Aliados e à Praça do Município, local onde se situa a Câmara Municipal e a sua imponente varanda.

Rui Rio, presidente da Edilidade, continua de costas voltadas ao Clube que tão bem representa a Cidade, a Zona Norte do País e Portugal, no seu todo. E é uma pena. Tanta obstinação, não apazigua os ânimos nem traz nenhuma mais-valia de que, quem quer que seja, possa orgulhar-se. Felizmente (e não sou portista, estou à vontade!), "já faltou mais para te ires!...vai com Deus".

Desconfiados e agrestes...

Perguntei a um português, empreiteiro de profissão, qual o preço de um andar que estava anunciado para venda, Respondeu-me que, por telefone "nem ao sr. Abade, nem a ninguém dá preços, pois não sabe com quem fala; pode até estar a falar com a concorrência..."

A um outro português, fiz outra pergunta em tudo análoga à primeira e recebi como resposta uma outra pergunta: "o senhor é particular, ou profissional, ou seja, é particular ou de uma imobiliária?". Respondi que estava ao telefone na condição de particular mas não percebia o tom ríspido da pergunta.

Em ambos os casos e, estando eu interessado em saber preços de casas que estão anunciadas para venda, dei com interlocutores crispados, desconfiados e a raiarem a antipatia. Em ambos os casos desliguei o telefone e desinteressei-me de continuar a conversar com gente mal disposta, pois acho que quem vende, quem está no mercado para uma qualquer transacção, não pode nem deve ter esta postura.