24 junho, 2022

Estados Unidos em semana negra

Os States, ou melhor dizendo, os Estados Unidos da América estão a viver uma das suas piores semanas desde há muitos e muitos anos.

Retrocesso! Esta é a palavra que, com grande impacto está a ribombar nas redações de todos os media mundiais. Depois que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos numa mesma semana, tenha tomado duas medidas tão impactantes na vida de todos os dias, e de tantos milhões de cidadãos Norte Americanos, vai ser difícil encarar o futuro daquele tão grande país, sem que de imediato, se não tema que, doravante, a sociedade civil se não veja atirada para uma guerrilha interna em que uns estarão dum lado da barricada, e outros estarão do outro. Depois da Lei das Armas, eis que vieram a terreiro arrasar o direito das Mulheres em abortar, direito que as Mulheres tinham desde há cinquenta anos.

O País sofrerá uma cisão social que o partirá em dois: os apoiantes dos republicanos de Trump e os democratas de Joe Biden. A sombra de Donald T. como que paira no ar ameaçando um regresso, que a verificar-se seria uma hecatombe. Mas, que não restem dúvidas: o que acaba de  acontecer "às mãos" do Supremo Tribunal tem a influência nefasta e perniciosa do malvado que mesmo tendo sido chutado, sonha no regresso triunfal ao lugar mais alto do poder. 

O futuro próximo no-lo dirá!

Manuela Ferreira Leite dixit

"...tenho uma vida agradável, mas se comparada com a dos Amorins, não passo de uma indigente"...

A senhora que dá titulo a este post fez a afirmação acima numa qualquer entrevista.

Como esta senhora está longe do País real, como ela se encontra numa qualquer estratosfera em que não enxerga minimamente o que se passa em solo pátrio. Como se compara olhando sempre e só para cima. E se olhasse para baixo, como e com quem é que esta senhora se compararia? Se se comparasse com os milhões de Portugueses que não ganham mais que o salário minimo e levam para casa, depois dos descontos, pouco mais que 630€. E com os reformados com pensões de 300 e 400€?

Ela não vê que do alto da sua indigência tem milhões de Portugueses com rendimentos de subsistência, que não vivem, antes sobrevivem. Que cegueira a desta e doutras quejandas personagens que enxameiam o nosso quotidiano. Que dó aparecerem nas notícias dos nossos meios de comunicação!

"...Miséria moral"

É um excerto de um comentário do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à morte da pequena e inocente Jéssica, de Setúbal. 

3 anitos de uma vida mal amada, de uma vida sofrida. 3 anitos de inocência, de um ser que não fez mal a ninguém e que não teve culpa de nascer.

Nas mãos(?) de um ser desprezível, de uma mulher que sendo avó, não passa de um mero monstro capaz do inimaginável, do indizível, para exercer pressão, chantagem sobre a Mãe da pequenita. 

A miséria não é só um estado de carência, de penúria grave dos mais elementares bens materiais à manutenção da vida. Não. A miséria, também pode manifestar-se desta forma. A ausência total de sentimentos, de emoções, de compaixão, este vazio total no coração e cabeça de um qualquer ser humano, tornam-no num ser perigoso para a Sociedade e que deve ser devidamenbte sinalizado antes que cometa uma qualquer atrocidade como, infelizmente, veio a ser o caso.

Viva o S. João!

Depois dos dois últimos anos em que se não celebrou o famoso S. João, do Porto, esta noite o Porto e o seu Povo saíram à rua. E brincaram. E dançaram. E comeram sardinha assada com pimentos. E celebraram como se não via desde há algum tempo, pelas razões sobejamente conhecidas.

Vamos ser optimistas e não pensar em cenários que possam tornar-se acinzentados. Vamos esperar que daí não advenham consequências menos agradáveis, que ninguém deseja... Esperemos, pois!...

Viva o S. João!

Lá longe, na Ucrânia...

Parece que tudo está a acontecer no outro canto da Europa. Parece lá longe. Parece impossível, ou pelo menos, pouco provável, que nos toque, que nos chegue. Mas, é mentira! Chega até nós, e de que maneira.

Chegam os relatos diários radiofónicos e televisivos. Chegam notícias de massacres, de valas comuns, de cadáveres pelas ruas. Chegam imagens de destruíção macissa, de hospitais, de escolas, de zonas habitacionais completamente destruídas. Não ficou, em muitos sítios, em muitas cidades, em muitas aldeias, não ficou pedra sobre pedra. O mundo une-se e lança embargos ao petróleo e gás Russos na mira de debilitar a sua máquina de guerra. Assim mesmo, Putin e a sua sanha conquistadora e imperialista não pára e a guerra não tem um fim à vista.

Com tal cenário, já de si catastrófico, o suficiente, para não serem precisos outros quesitos, eis que a Rússia lança mais uma acha para a fogueira ao impedir a saída por via marítima, dos muitos milhões de toneladas de cereais que se encontram em silos Ucranianos e que fazem falta ao mundo, para combater esse flagelo que é a fome de milhões e milhões de seres humanos.

A par das bombas, dos rockets, dos mísseis, dos bombardeamentos aéreos, da artilharia pesada dos tanques e carros de combate, eis que, a Rússia junta mais uma "arma" ao seu arsenal: Os cereais, o pão, a comida. Também pela fome Putin já tem o seu nome inscrito, infelizmente, pintalgado com as cores da morte, no compêndio da história que há-de chegar aos vindouros.