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03 outubro, 2023

António Costa, malabarista da palavra

António Costa, Primeiro Ministro deste País esteve em televisão, dando uma entrevista ao jeito de "vamos lá a expôr o estado da Nação".

Foi o habitual. Nada de novo. Mais do mesmo!

Para António Costa, este País, está de boa saúde e recomenda-se. As crises, as feridas abertas na saúde, na educação, na justiça, na alimentação, na habitação para só citarmos as mais prementes, as coisas, segundo ele, não sendo perfeitas estão no bom caminho, pois o seu Governo trabalha árduamente todos os dias, para minorar os impactos da inflação, da guerra, do preço dos combustíveis, enfum, de toda uma panóplia de situações que nos tornam cada vez mais pobres, cada vez mais carenciados. António Costa fala e deixa-nos a todos com aquela sensação que, em tudo o que diz, nos oferece uma mão vazia e a outra cheia de nada. Naquele seu arrazoado, com algumas sonoridades esquisitas à mistura, devido ao seu atabalhoamento lexical, vai debitando as suas convicções altamente lesivas para a maioria dos Portugueses.

É dos livros, faz parte da História, esta gente que tanto promete, tanto augura, tanto garante que "agora é que vai ser!", ao fim e ao cabo, quando lá chega, quando ascende ao pináculo do poder torna-se igual, rigorosamente igual, aos que lá estiveram antes, e àqueles que hão-de vir a seguir. O bicho Homem não sabe ser, não sabe estar de outra maneira!...



17 junho, 2013

Jogos perigosos

Depois da greve, não há vencedores nem vencidos. Todos ganharam! Para uns a greve teve uma adesão de cerca de 90%; para outros mais de 70% dos professores esteve presente nos exames, ou seja, a trapalhada de sempre em que ambos os lados da contenda apregoam aos sete ventos: "a vitória já cá canta".

O pior é que saímos todos, mas mesmo todos, a perder!...

27 agosto, 2012

Troika, outra vez...

A Troika está de regresso, estão prestes a chegar para mais uma avaliação do desempenho dos portugueses, em geral, e da governação, em particular.

Apregoam-se derrapagens orçamentais, deslizamentos graves entre o Deve e Haver das contas públicas. Nem com tamanha austeridade, com tão terrível corte no nível de vida dos portugueses, se conseguiu, afinal, suster a avalanche em que mergulhamos há tanto, tanto tempo, que parece não mais ter fim. Este ciclo infernal de cortes nas regalias, da saúde ao trabalho, passando pela educação e a habitação, tendo a fome de permeio e a lágrima chorada por afago. Que é feito do rigor, do tem que ser, do não há volta a dar, do doa a quem doer, que é feito desses chavões apregoados quando se anuncia que não vamos cumprir o contratualmente estipulado? O que falhou, quem são os responsáveis? Se não cumprem, se não servem, corram com eles! Rua com todos aqueles que mais não têm feito que minar o amanhã das gerações futuras.

07 maio, 2011

GNR a comemorar Centenário

Cem Anos de vida é uma data para comemorar, para celebrar pois, certamente, no seu decurso aconteceram muitas e muitas coisas dignas disso mesmo.
Mas, também é verdade que para comemorar, para festejar há que gastar uns cobres, já que não há festa, sem dispêndio de uns troquitos. Há bandeiras, fatiotas muito janotas, desfiles, paradas militares, senhores importantes em palanques, e, claro está, há um bolo com decoração alusiva à data e uma taça refrescante para "lavar os caninos". Obviamente, gastam-se umas massas!

Ora bem, há que convir que em tempos de aperto orçamental, de austeridade, em que a fome já inunda tantos lares de portugueses, em que a própria Instituição carece de verbas para pagar obrigações imediatas à Segurança Social e às Finanças, parece que quem manda, manda mal, caso contrário, teria alertado os ilustres convidados para a emergência da situação, reduzindo os festejos a um simples hastear de bandeira da corporação, feito ao toque, de pompa e circunstância de um afinado clarinete. É que, quando não há dinheiro, não (devia) há festa.