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04 abril, 2015

Eleições, o filme do costume

Já cheira a eleições. Depois das Legislativas, virão logo de seguida as Presidenciais. E, nem é preciso dar tiro de partida, pois já se perfilam alguns candidatos com olhar esgazeado, esfaimado, ávidos de poder e de abastança.

António Costa "entregou" a Câmara de Lisboa ao seu vice, o que já deveria ter acontecido desde que foi eleito para comandar os destinos do PS, pois não era de bom tom estar à frente dos destinos da autarquia, enquanto se fazia campanha um pouco pelos quatro cantos de País.

Paulo Portas está mudo e quedo a ver no que param as modas. Ele que na oposição é um palrador nato, enquanto está no poleiro, reserva-se, cala-se, esconde-se na matreirice a vêr no que dá. Se der laranja, cola-se à côr para dar uma dentada no gomo; se der rosa, afivela o seu melhor(?) sorriso e oferece o botão da lapela para lá pôr a flôrzinha.

Passos Coelho, depois da Tecnoforma, da Segurança Social e do seu titubear nas respectivas explicações, estará a fazer contas à vida, o que se não afigura tarefa fácil diante do panorama.

Marinho E Pinto (será que são dois indivíduos, ou é o mesmo de sempre?), se é que se trata do mesmo de sempre, então deveremos dizer Marinho Pinto, aparece na liça, mas, desgraçadamente, aparece com algo de novo, que não se lhe conhecia: sêde de poder, vontade de fazer parte dos "Corpos Gerentes", que é como quem diz: quer sentar o rabinho na Assembleia da República e, quiçá, dali saltar para a ribalta, para sob os holofotes...

Sampaio da Nóvoa já veio a terreiro discursar perante plateia de Socialistas e antevê-se o resto ao filme. Santana Lopes voltou a vêr o seu nome equacionado nesta corrida, e só resta esperar para se saber se tropeça na caminhada... (oxalá aconteça!)

Resultado: o País a precisar de caras novas, de novos fôlegos, de novas lufadas de ar fresco, de novas ideias e conceitos  e isto não muda nem uma vírgula. São os mesmos de sempre, são os instalados, os bem de vida que tudo comandam, que querem continuar na senda do poder