15 dezembro, 2009

Natal - paz para todos vós!...



É dos livros, dos 'teoremas psicológicos', é filosofia dos nossos tempos, é frase feita, é chavão, é do conhecimento do 'senso-comum': "o Natal é sempre que um Homem quiser".

É verdade!, uma verdade de "La Palisse".

E, no entanto, ao longo do ano, dos muitos dias, das semanas e até dos meses, quantas vezes não olvidamos que a boca tem fome todos os dias, que o estômago, estando vazio, até dói... O corpo que carece de alimento, a alma que necessita de 'sustento', a memória que precisa ser avivada para que o corpo se mantenha, para que aguente, para que não sucumba e se deixe entorpecer pela morte lenta que avassala a tibieza das entranhas...

O Natal está à porta. Vai nascer de novo o Deus Menino. Que este episódio que se repete na história da humanidade, sirva para darmos as mãos, para nos entendermos, para remarmos todos para o mesmo lado e, assim, podermos ser mais úteis, mais amigos e mais irmãos dos que nada têm, senão desamor.