25 novembro, 2019

Jorge Jesus chegou ao topo do mundo

Já aqui tínhamos "picado" o cidadão e treinador de futebol Jorge Jesus, por causa daquela sua pérola quando, em conferência de imprensa, ter dito que na sua linguagem utilizava a "gramática de Lisboa".

Bom, Jorge Jesus conquistou o meu, e creio que o de muitos mais, respeito, quando viveu na pele os incidentes de violência na Academia do Sporting, em Alcochete, e soube defender como poucos, os atletas daquele clube, resguardando-os, acoitando-os e protegendo-os de toda aquela loucura colectiva.

Agora, o cidadão português Jorge Jesus, de seu nome, tem o mundo a seus pés após ter conquistado ao leme do grande Flamengo a Taça Libertadores da América e o Brasileirão.

Mais que merecidos: Parabéns Jesus!

Violência, acabe-se com ela

Violência Doméstica e outras afins...

Celebra-se hoje o Dia Mundial pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. 25 de Novembro é assim, uma data a ter em conta, quando quisermos comemorar qualquer situação que tenha por finalidade, a total erradicação dessa chaga social que é a Violência Doméstica.

Num mundo cada vez mais digitalizado, a relação interpessoal e, mais concretamente, aquela que se vive no namoro ou no casamento, tende a ser o parente pobre dos laços que unem as pessoas entre si, independentemente do género. E isto, porque se dedica mais tempo ao digital que ao parceiro da nossa vida.

Abdicou-se do respeito, da atenção, do mimo constante, da ternura, do galanteio, da elegância, da postura, da conduta isenta e moral, abdicou-se, diziamos, de quase tudo que é essencial, para nos conduzirmos como meros autómatos em que o maquinário, as redes sociais, os SMS, as whatsapp, conduzem tudo e todos, rebaixando até ao inaudito o que de melhor tínhamos que era o contacto, o toque, o olhar... Restam-nos a paixão desenfreada, a insolência, a má educação, a violência desmedida, o grito, o impropério, o insulto baixo, no rosto, nas redes sociais, eu sei lá onde mais... É desta forma, que dizemos um ao outro, o quão importante, ou não, são nas nossas vidas... E, daqui até à estalada, ao murro e pontapé desmedidos, a distância é ínfima!

Grite-se bem alto: ponham fim a este desvario colectivo, crie-se legislação condizente e necessária com as exigências e puna-se, exemplarmente, aquele(a) que não saibam estar integrados nesta Humanidade que todos fazemos!