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29 junho, 2012

Luz e Gás mais caros

Luz e Gás mais caros a partir do próximo Domingo. O gás "dispara" para mais 6,9% de aumento para os consumidores domésticos e mais 7,4% para a indústria. Já quanto à electricidade, o aumento é somente para as empresas, uma vez que para os clientes domésticos tal só se verificará depois de 31 de Dezembro deste ano. Tais aumentos visam induzir a celebração de contratos e passagem de todos os consumidores, sejam individuais ou empresas, para o dito mercado liberalizado. A "ERSE" - que não serve para nada - se não "obedecermos" a este forçar, a este obrigar, a este "encarneirar", passará a proceder a aumentos trimestrais, denominados de aumentos transitórios para nos "encorajar" a submetermo-nos ao tal mercado livre e, supostamente, mais competitivo... Se for como no que se verifica nos combustíveis, vulgo gasolina/gasóleo, bem poderemos agradecer a abertura do mercado à concorrência, que obviamente, concertará estratégias para a implementação de preços de cartelização. Enfim, "o pequeno",  o zé povinho, está e sempre estará tramado por estes grandes interesses da economia e da alta finança.

01 setembro, 2011

Austeridade qb

Já foram anunciadas mais medidas de austeridade, de sofrimento, de aperto do cinto para a maioria dos portugueses. Passos Coelho deu uma pincelada daquilo que será, em Madrid. E, fez mal! Anunciar medidas tão gravosas em conferência de imprensa com Zapatero e em solo espanhol, não foi a melhor atitude. Mais tarde, o Ministro das Finanças, veio anunciar as medidas a implementar, escalpelizando cada uma delas com minúcia. Até aqui, nada de muito novo. Já se sabia que teremos que sofrer, e muito!

Houve um momento, no entanto, que feriu mais a minha atenção: o Senhor Victor Gaspar enunciou  níveis de rendimento sobre os quais se taxará mais fortemente, de forma a equilibrar as contas públicas, sendo que o exemplo dado anda à volta de um casal que aufira cerca de 4.600 Euros mensais. Fiquei absorto, ruminando para dentro este número, que não pertence ao comum dos mortais, de nacionalidade portuguesa.

Ainda, um último aspecto: impostos, impostos e mais impostos. É preciso arranjar dinheiro, pelo lado da receita, espremendo os cidadãos; e arranjar dinheiro, por cortes do lado da despesa, pelo mingar "da coisa pública"? Estamos à espera de ouvir e de ver executar...