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22 maio, 2023

Manuel Pizarro, vai continuar a sorrir?

São Hospitais, são Centros de Saúde, são Maternidades, são Serviços de Obstetrícia, de Ginecologia, de Pediatria, de Pedo-Psiquiatria, são Urgências hospitalares, são consultas e exames hospitalares, são listas de Cirurgia à distância de mais de 12 meses, são consultas de Especialidade a demorarem cerca de 3 anos - Cardiologia, na Guarda -, enfim, é o SNS a esboroar-se, a desfazer-se, a sucumbir.

Faltam Médicos. Faltam Enfermeiros. Faltam Técnicos de diagnóstico. E, faltam em Lisboa, como no Alentejo, como no Algarve, ou no interior deste País que somos. Já estamos naquela fase miserável de termos em certas zonas da nossa terra, assistência às Segundas, Terças e Quartas, que no resto da semana, as doenças, se aparecerem, enviamo-las por correio para a Sede do Ministério da Saúde. Lá temos um senhor de nome Pizarro, sempre sorridente, sempre a minimizar a desgraça alheia, sempre a prometer que no próximo semestre "é que vai ser!".

E,... desgraçadamente, morreu um bebé de 11 meses... Não havia Médico, a ambulância do INEM estava "inoperacional". E, os serviços(?), os burocratas da coisa levaram 6 (seis) horas, até chegarem à conclusão que havia que accionar um helicóptero daquela entidade. Seis horas, após ser declarado o estado grave daquele bebé... Isto não equivale a dizer que o desfecho trágico acontecido, não aconteceria se tivesse havido nível assistencial efectivo. Não! A criança poderia não resistir de igual forma, mas ficava-se com a certeza, que tudo o que humanamente havia para fazer, o tinha sido, efectivamente. Assim, não! Assim, subsistirá sempre a dúvida atroz se, em pleno século XXI, fizemos tudo o que podiamos e deviamos ter feito para salvar a vida daquele bebé.

18 dezembro, 2018

Corrigir, corrigir...

Tristemente, uma vez mais se aponta o dedo a alguém, no desenlace trágico do acidente com o helicóptero do INEM.

Se, ainda nada, ou, pouco se aprendeu com os erros cometidos no passado recente, vamos lá meter pés ao caminho e fazer estrada rumo a um futuro melhor, corrigindo rápida e urgentemente, o que tiver que ser corrigido. E, se para tal, existir a necessidade de expurgar os organismos competentes de toda a casta de indolentes que por lá grassa, então faça-se isso!


17 dezembro, 2018

INEM e todos nós, de luto

Caiu anteontem na Serra de Santa Justa/Valongo, um helicóptero do INEM pertencente à zona de Macedo de Cavaleiros que tinha vindo ao Porto em missão de socorro.

A bordo seguiam dois tripulantes, um médico e uma enfermeira na viagem de regresso a Trás os Montes. O tempo atmosférico que se fazia sentir na zona do grande Porto àquela hora (18,30h) era de borrasca; chuva intensa e persistente, alguma neblina baixa e vento, muito vento que sempre se faz sentir no alto da serra de Valongo.

Pereceram todos os elementos a bordo, depois de terem deixado a salvo no heliporto de Massarelos, a doente grave que trouxeram de Bragança. Triste sina, fatídico destino aquele que ceifou as quatro vidas daqueles seres que viviam para ajudar o semelhante, para salvar o próximo... Condolências às Famílias, é tudo o que nos resta!