A boa prática médica foca-se na "prevenção" da doença. Antes de se entrar no processo "curativo", faz-se afanosamente, a prevenção.
A senhora ministra veio a terreiro dizer que, doravante, a prevenção será posta de lado, e que se fará o ataque à doença tratando todos aqueles que estejam já, efectivamente doentes e pertencentes a grupos de risco elevado, como grávidas, crianças, etc.. Mais informa, que o número de infectados passará a ser comunicado numa base semanal em vez da diária, como até aqui. Acrescenta ainda que, a linha de saúde 24, não está a dar saída a todas as solicitações
Ou seja:
Os números vão disparar; já não há tempo (nem dinheiro!) para se fazerem análises a todos os que apresentem sinais da doença. Assim, tratar-se-ão aqueles que, manifestamente, estejam infectados.
Estamos na fase do pragmatismo!
Agora, acabaram frases como: "não há lugar para alarmes, tudo está preparado e controlado".
Oxalá, pudéssemos acreditar!...
