15 janeiro, 2022

Infectados vão votar?

Parece que a pergunta que dá título a este post tem como resposta SIM!

Os políticos da nossa praça, qualquer que seja a côr ou quadrante partidário que perfilhem, se tal vier a confirmar-se, só podem estar loucos! Está tudo adoidado, minha gente!

Isto é ir contra tudo e contra todos os que se preocupam com a saúde própria e com a saúde pública. Aquela gente, que apela num momento tão conturbado quanto este, que se desloquem às assembleias de voto tudo e todos, não importa em que estado de saúde estejam, são de um egoísmo, são de uma inconsciência, são de uma irresponsabilidade que, em boa verdade, NÃO MERECEM O VOTO DE NINGUÉM!

Boris Johnson, o pusilânime

Afinal, o homem nunca enganou ninguém. É isso mesmo! É fraco, é timorato, é de uma indignidade a toda a prova.

O Reino Unido em confinamento apertado. A Rainha Isabel II de luto pela morte do seu marido e companheiro de toda uma vida, A sua imagem só, isolada de todo e qualquer membro familiar, de todo e qualquer apoio da casa real, ficou na retina de milhões de nós, por ser de um sofrimento atroz, numa época em que ao Mundo foi exigida toda a contenção.

Enquanto isso, na véspera da cena explicitada no parágrafo anterior, o chefe máximo, a cabeça do governo, o Primeiro Ministro da Nação, dava uma festa no nº. 10 da Downing Street, residência oficial do tal, suposto, responsável.

Comportamento por demais condenável, que a mais elementar justiça exige reparação imediata.

Dois dias - 67 mortes

Já não falo no número de Infectados...

Já não falo no número de internamentos em Enfermaria...

Já não falo no número de internados em Unidade de Cuidados Intensivos...

Já não falo no número de testes efectuados...

Aqui, há algum tempo atrás, os entendidos na matéria, os ditos especialistas, os renomados virologistas afirmaram que, com a chegada da variante Ómicron se constatava uma menor perigosidade por comparação com a variante anterior - Delta -, pelo que poderia antever-se, até pelo número de vacinados que temos no nosso País, uma muito menor gravidade quanto à pressão sobre os Serviços de Saúde, nomeadamente, sobre os internamentos quer em Enfermaria, quer em UCI. Também se previu que a letalidade - como agora se diz, em vez de mortalidade - seria muito inferior, seria como que, meramente RESIDUAL.

Bom, meus senhores, quem quer que vós sejais, por muito doutos que possais sentir-vos, eu vo-lo asseguro: 67 mortes são uma tragédia infinda para os que partiram, mas, e sobretudo, para todos quantos ficaram a chorar a sua perda, a sua ausência... até à eternidade.