16 junho, 2021

Escolas em Lisboa...

É uma notícia de ontem, mas que nos deixa bem preocupados e à beira de um ataque de nervos. Há 168 surtos activos em Escolas de Lisboa e Vale do Tejo.

Meu Deus, finalmente admitem aquilo que tanta gente anda a bradar desde há meses e meses a fio, como que num desespero constante por não verem, ou não quererem ver, o óbvio, aquilo que se constata todos os dias. As crianças, neste caso, os alunos dentro de uma Escola, são uma população enorme que, pela sua tenra idade tende a desvalorizar todas as medidas de prevenção e, que, portanto, são um potencial foco de contágio e de disseminação da doença, quer no seio escolar, quer no familiar.

Estão calados, perderam o pio aqueles que quer no Ministério da Educação, quer na direcção de agrupamentos escolares tanta faladura botaram, argumentando até à mais idiota insanidade intelectual, que não havia lugar mais seguro que o interior das nossas Escolas...

Pacóvios! Como se o vírus ficasse aos portões da Escola parado, quietinho, respeitando uma qualquer hierarquia balôfa.

Covid a galgar terreno

Estamos às portas do Verão.

O tempo está seco, os dias estão de calor, tudo indiciaria estarmos em tempos de acalmia no que concerne à pandemia. Mas, não é assim! Tivemos hoje 1.350 novos casos e 6 mortes para lamentar. Este inferno parece jamais ir ter fim. A gente relaxou, a malta acha que o pior já passou, a vacinação veio trazer à cabeça de alguns - muitos, infelizmente! - a falsa ideia de que agora "já se pode..."

Para onde vamos, a continuar pela vereda desta maneira?...

E há quem fale em férias. E há quem fale em viajar. E há quem fale em concertos e casamentos, e baptizados, e comunhões, e bailes de finalistas...

E... fica a pergunta no ar: até quando esta inconstância, esta incerteza, esta ausência de ti, e de ti, e de ti, e dos teus abraços?...

Imunidade de Grupo...

Imunidade de Grupo aos 70%???

Num artigo da prestigiada Visão, cujo 'link' se encontra acima, está escrita uma peça que subscrevo na íntegra e que aqui desejo partilhar com todos aqueles que, eventualmente, se dignem passar por este meu cantinho...

É afirmado, com toda a justeza e salvo prova em contrário, que não chega vacinar 70% de uma qualquer população para que uma qualquer totalidade, atinja a imunidade no seu todo. Para que tal ocorra, não há dúvida, há que vacinar toda, mas mesmo toda a população, para que não haja brechas, para que não ocorram quaisquer outros casos de contágio entre a dita população.

Querer passar uma mensagem, não importa se subsolada em politiquices de trazer por casa, se feita assente em fantasias, de que 70% de vacinação deixa os restantes 30% acobertados de qualquer ocorrência, é no mínimo, lançar areia no raciocínio dos tais 30% que vão achar que, se os outros já fizeram o necessário, então "eu já posso tudo, eu não preciso fazer nada, porque já tudo foi feito...".

Isto é um erro. Isto só pode estar errado, independentemente, de haver técnicos a afirmá-lo!