24 fevereiro, 2011

Raríssimas

A Associação Portuguesa de Doenças Raras - RARÍSSIMAS - pela voz da sua Presidente, apareceu hoje em telejornais a dizer que há dois doentes no Hospital de S. João, no Porto, a quem foram suprimidos os tratamentos com determinados fármacos por estes serem demasiadamente caros; ao que parece, cerca de € 250.000.

Ao que chega o género humano, ao que chega o Homem, ao que chega esta sociedade portuguesa e, finalmente, ao que chegamos todos se permitirmos que coisas destas - autênticas aberrações que atentam contra a dignidade humana -, ganhem forma, se corporizem, aconteçam fisicamente e, dessa forma, condenem à morte de forma antecipada, alguns de nós, dos "nossos", que tiveram a desgraça de contrair uma doença.

Depois, qual moralista de pacotilha, não venham condenar a eutanásia, a pena de morte e tantas outras falsas questões, quando esta acaba de nos rebentar na cara!