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09 outubro, 2020

Madeira, que País...

É um conjunto de duas ilhas semeadas em pleno Oceano Atlântico, cuja beleza, segundo dizem, é esfusiante e que bem merecem a visita de todos os que lá possam ir.

Embora façam parte do território Português(?), têm privilégios que os restantes filhos desta Pátria jamais terão e com isso diferenciam-se - e de que maneira -, do resto que somos todos nós. Para cabal entendimento do que acima ficou dito, eis alguns exemplos:

Professores que tenham optado ir para a Madeira desempenhar as suas funções, viram a sua entrada na carreira imediatamente reconhecida, tornaram-se efectivos, tendo-lhes sido ortorgado o ingresso nos Quadros da Função Pública; 

Posição bem diferente e inexplicável para o comum dos mortais, é que colegas de profissão com mais de 20 anos no activo a dar aulas no Continente, continuam na  miserável e absurda situação de contratados, sendo despedidos em Junho e chamados para trabalhar em Setembro/Outubro seguintes. 

Quanto à carreira, Professor que tenha ido para a Madeira, se resolver regressar ao Contimente, apresenta-se na situação de passar à frente de todos os que cá estão, independentemente, de estar 300 ou 400 lugares atrás na tabela de seriação/classificação; outro exemplo:

Na actual situação de pandemia, O Governo Regional da Madeira, deliberou/decretou o uso obrigatório de máscara a partir dos 6 anos de idade, não importa o local - público ou privado, fechado ou não -, em que as pessoas se encontrem. Ou seja, vai de transporte, vai à escola, vai à farmácia, vai ao jardim, anda na rua a passear-se, então, ANDA DE MÁSCARA! 

Será que a DGS, será que o Ministério da Saúde, será que o Governo da Nação tem alguma autoridade, deliberam o que quer que seja sobre o Arquipélago da Madeira? É que parece que por aquelas paragens se vive num outro País, numa terra à parte!

26 setembro, 2012

Con(trastes)

A vida não está fácil para ninguém. Verdade seja dita que, não está fácil para "quase ninguém", já que continuamos a constatar o surgimento, mesmo em tempos de crise, de sinais exteriores de riqueza difíceis de entender. Não é de todo descabido fazer tal afirmação quando ao circularmos na via pública, nos cruzamos com grandes quantidades de BMW's, de Mercedes, de Porsches, de Audi's, de Aston-Martin's para só citar alguns dos mais emblemáticos. Se isto fosse demonstrativo do bem-estar geral, do sentimento de paz social, de uma distribuição equitativa da riqueza produzida, até seria uma muito boa constatação. Mas não, não é disso que se trata. Há grandes assimetrias no tecido social português e isso é deveras preocupante...