Sociedade de medíocres!...

João Costa a vir escada abaixo...

O Ministro da Educação vem agora anunciar, entre muitas outras coisas, estar a trabalhar(?) para proporcionar casas de renda acessível a Professores, nas regiões onde eles mais faltam: Lisboa e Algarve. Tarde de mais, sr. Ministro! Como diz o rifão: "tarde piaste, Inês é morta". É que, em boa verdade, vir nesta altura do ano com uma tal ideia, parece ser uma utopia, pois se tal quisesse levar a cabo, deveria tê-lo pensado, pelo menos, há meio ano atrás! Ou seja, mais uma daquelas bizarrias em que o sr. é fértil!

No artigo do SAPO24 que poderá ler na íntegra, através do 'link' acima, João Costa elencou mais uma data de medidas com vista a minorar, dentro do possível, a gritante falta de Professores. E, o que se constata é que o cavalheiro já está por tudo, que é como quem diz, "vamos a isto e deixemos caír tudo o que houver para caír", no sentido de arrebanhar quantos mais melhor para o seu Ministeriozinho que se encontra numa aflição. Desde pagar o 2ª.ano de Mestrado, via de Ensino, aos estudantes que tal escolham, até aproveitar os Licenciados sem profissionalização, vale tudo para conseguir os seus intentos; Dito de outra maneira: baixar, apoucar, diminuír, facilitar, tudo serve, vale tudo para lá chegar! Onde ficam os Professores com Estágio profissionalizante, Licenciaturas de 5 anos, mais dois de Mestrado, e quantos ainda, até com Doutoramento feito? Estamos a arrasar, a nivelar por baixo, estamos a minorar na exigência, estamos a perder níveis de excelência e a tornarmo-nos numa Sociedade, de muitos Diplomados, que não Qualificados. Em suma: campeia a medíocridade e não aquilo que todos os dias nos inpingem nas televisões e nos jornais. Já chega homem, vá-se embora!

Ucrânia martirizada

Mais uma vez! Uma e outra vez, tantas vezes, tantas, mas tantas vezes, a Rússia bombardeou com mísseis um mercado pejado de pessoas. Matou gente que na manhã daquele dia, saiu de casa para fazer umas compras para a despensa. Foi há já alguns dias atrás, mas não deixa de ribombar nas nossas cabeças, na consciência colectiva de todos e de cada um de nós, a miserável conduta de quem declarou guerra a um vizinho e bombareia-o todos os dias, não olhando a objectivos estritamente militares, mas sim, fazendo-o indiscriminadamente sobre populações civis que não deveriam sofrer na pele desta forma tão excruciante.

Esteve a decorrer por estes dias igualmente, a cimeira dos G-20 que engloba as 20 maiores economias e potências mundiais. "Discutiram" de forma tão egoísta aquilo que serve melhor os interesses de cada um deles, ostracizando em absoluto o conflito sangrento que se trava na Ucrânia. Quão hipócritas conseguimos ser quando centramos todos os nossos interesses, todas as nossas mais vis ambições, no nosso próprio umbigo, mandando para trás das costas a nossa melhor colectãnea de frustrações. Queremos lá nós saber de quem sofre, de quem morre, de quem perde num ápice, tudo aquilo pelo qual lutou uma vida inteira...

Infelizmente, somos assim! Esta cimeira teve nas suas fileiras muita gente com múltiplos interesses, pelo que entenderam todos os que por lá estiveram, não fazer ondas, nas questionar quem deviam, para não fazerem frente a alguns que poderiam mais tarde, puxar-lhes o tapete e deixá-los a falar sózinhos...

Sismo em Marrocos

Foi ontem à noite, por volta das 11,15h da noite. Aconteceu mais um tremor de terra com intensidade de 7.2 na escala de Richter e, infelizmente, já se contam por mais de mil mortes o número daqueles que não conseguiram sobreviver.

Depois dos incêndios devastadores um pouco por todo o lado, vieram as enxurradas e inundações provocadas por chuvas diluvianas, mormente, na Grécia, na India e no Brasil.

Tanta dôr, tanta perda, tanto sofrimento e tantos  mortos provocados por estes cataclismos da Natureza. Infelizmente, a mão do Homem terá alguma, senão muita influência em todos estes casos que vão ensombrando a vida de tantos de nós.

Há gente sob os escombros que precisa de ajuda e as equipas de socorristas estão numa verdadeira corrida contra o tempo no sentido de valer a todos aqueles para quem a ajuda ainda seja viável. Oxalá, possam chegar em tempo útil!...