29 dezembro, 2020

Vai-te!...

Está de partida,

Prestes a ir-se embora.

Não deixa saúdades.

Está ainda por aí, ainda cá mora

Vai de rectro, vai-te embora,

Vieste dar-nos cabo da vida,

Mas, eu ordeno-te: "põe-te lá fora!"


Já nada fazes por aqui,

Debanda, sai do meu lado

Afasta-te de mim desgraçado.

Vai-te, vivo tão melhor sem ti!


Já só queremos sentir-te o cheiro

Imaginar-te bem lá no fundo,

A caír, aos tombos no desfiladeiro.

Inanimado, alquebrado, moribundo.


Quiseste  a nossa desgraça,

Semeaste em nós a dôr, a doença,

Ainda cá estás, mas vais partir

Hás-de ir-te, a bem ou a mal, sem querença,

Vai-te, por entre a nossa indiferença, 

Já cá temos muito quem faça,

Asneiras tantas, sem licença!


Carlos Menezes

Ministro abespinhado...

GNR e PSP desentem-se, em Évora e criam uma situação, no mínimo, caricata...

Quem acompanha a preciosa vacina daquela cidade Alentejana até ao Algarve, quem é, quem é?

Bom, jurisdições à parte, cada um manda na sua casa, a questão, numa altura como esta, não deixa de ser de "lana caprina". Vá lá, entendam-se por favor!

Agora, o famoso, o "mais que na berra", o senhor dos "quadros" - deve ter muitos lá em casa -, veio a terreiro ordenar que se faça um inquérito para saber o que se passou e de quem é a responsabilidade. Valha-nos Deus, a responsabilidade é sua, homem da breca. Nós já sabemos que gosta de ser ministro, que a sua vaidade não tem limites, mas gaita, que chatice! Então ainda não definiu quem é quem e faz o quê?Irra..., está na hora de dar um murro na mesa!...

Vacina, sê bem-vinda!

Anteontem, 27 deste mês da graça de Deus, chegaram e começaram, de imediato, a ser inoculadas as tão ansiadas vacinas contra a Covid-19. Espera-se, reza-se para que este seja o princípio do fim desta tão horripilante fase da vida colectiva desta planeta.

A vacinação não erradicará definitivamente o vírus das nossas vidas. Não! O que se anseia é que possa parar a disseminação, o contágio permanente e desenfreado desta maldita pandemia.

Que todos e cada um de nós, tenhamos o juízo, o equilíbrio necessário para não embandeirarmos em arco, para que se não julgue que após a  toma da vacina, já tudo se pode, já tudo ficou para trás, acabaram-se as preocupações e, eis-nos de volta ao passado recente, em que viviamos aos beijos e aos abraços uns aos outros, sem temores, sem quaisquer receios...

Vamos, por isso, ter calma. Vamos dar tempo ao tempo e vamos dar à vacina a margem de tempo necessária de modo a que estejamos mais precavidos, mais protegidos, para paulatinamente, podermos reconquistar o tempo perdido, que não as vidas que já se foram e todas aquelas que ainda se irão, antes que seja atingida uma qualquer meta que nos estabilize a vida num qualquer patamar próximo... Tenhamos calma e não baizemos a guarda!