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26 dezembro, 2018

Papel, poupar com inteligência e... verdade!

Uma factura da MEO que me chega em papel e em duas folhas...

Na primeira folha, escrituram a frente e verso e toda a informação essencial necessária a uma factura está compreendida nas duas páginas deste espécimen.

Na segunda folha de papel, para além do cabeçalho, do logótipo da empresa, o resto é de um desperdício verdadeiramente confrangedor. Esta folha, no seu verso tem a seguinte inscrição: "Esta página foi propositadamente deixada em branco" (!)...

Confesso, nunca perceberei o porquê desta postura. O papel que vem das árvores, e aquelas, da floresta e esta, que é o pulmão da Humanidade... Se não desbaratássemos o papel e a floresta que o produz, o efeito de estufa não seria tão malévolo e as alterações climáticas seriam, com certeza, bem mais suaves; tufões, furacões, tsunamis, el niño(s) e outros fenómenos naturais tão devastadores, poderiam ser minorados se soubéssemos consumir com mais moderação os materiais que a Natureza nos dá.

Por outro lado, sugerem-nos que abdiquemos do papel e o substituamos pelo formato digital, sempre tendo na mira a poupança do planeta e a nossa sobrevivência... Tretas e que hipocrisia tão evidente! Se o fizermos, diminuem os postos de trabalho (quem imprime, quem mete no envelope, quem nos envia a carta?), aumentam os nossos custos pessoais (nós imprimimos, compramos tinteiros, pagamos computador/impressora/internet). O que aumenta exponencialmente, isso sim, são os lucros desses impérios económicos que nos sugam até ao tutano. E, depois, desbaratam folhas de papel às toneladas desta forma ôca e acéfala. Vá-se lá saber, quem os entende e que tipo de moralidade é esta?


16 agosto, 2009

Em Primeiro...

Campanhã em Primeiro!
Lordelo em Primeiro!
Ramalde em Primeiro!
'Freguesia não sei das quantas' em Primeiro!
Este é o infeliz slogan de campanha autárquica que vemos espalhado, um pouco por todo o lado.
Estes publicitarios a quem as máquinas partidárias pagam milhões estão a perder qualidades. Já nem um pouco de originalidade conseguem transmitir, quanto mais um pouco de verdade, ou deveria dizer, de veracidade?
Os ambientalistas, as organizações estatais que se dedicam aos recursos do planeta, os seres humanos (não todos, infelizmente) estão preocupados com a queima de florestas, o consumo desmedido de combustíveis e água, e a falta de noção quanto à sua escassez.
O papel em que por estes tempos se imprimem milhares de milhares de cartazes gigantões, é feito, como sabemos, de árvores. 'Cansam-se' a dizer-nos que adiramos ao extracto electrónico, ao correio electrónico, à factura electrónica. E para quê? Para poupar papel e assim pouparmos árvores e florestas tão necessárias à vida humana. No entanto, os políticos desta nossa era, consomem papel e erário público às toneladas. Está bem empregue, não acham?