11 junho, 2022

Quase 300 mortes na última semana e...

Viva o S. António, viva o S. João, viva o S. Pedro, vivam os Santos Populares!...

E viva também a todos os Festivais de Verão que estão agendados e que concentrarão milhares de Portugueses. E vivam as férias e os 17.000 Ingleses que chegam todos os dias ao nosso País. E vivam todos os arraiais que se farão pelos festejos de cada Santinho lá da terra, e que ocorrerão por todo esse País. E viva isto e viva aquilo, e vivamos todos aos magotes que não se passa nada. Viver é hoje, é agora que amanhã pode ser tarde de mais... É assim que estamos, para nosso mal.

Não querendo vestir a pele do arauto da desgraça, a verdade é que se não avizinham tempos fáceis para o futuro próximo. E se a procissão ainda vai no adro, pelo andar da carruagem, não custa profetizar que, a julgar pelo que temos agora, como será quando Outubro/Novembro estiver ali, logo ao virar da esquina? Não! Sejamos optimistas, não vai ser nada!... Ou será que, afinal?... 

A resposta há-de chegar. Com que intensidade, com que penosidade?, não adianta, logo se vê!...


Condenados à morte!...

Dois Britânicos e um Marroquino a servirem nas forças do exército Ucraniano, foram capturados pelos Russos e, sumáriamente, estão condenados à morte!

Sabe-se pelos meios de comunicação social que já há cerca de 4.000 soldados Ucranianos que foram feitos prisioneiros pelo exército Russo.

A julgar pelo primeiro parágrafo deste nosso escrito, imagina-se com extremado pavor, o que poderá estar na calha quanto ao destino destas 4.000 vidas. Será que o Homem, enquanto ser humano possuídor de inteligência, de lógica, e, naturalmente, feito de compaixão pelo Criador, é assim tão animalescamente miserável que se torna capaz de matar só por matar?

A História da Humanidade que somos está eivada de casos que mais parecem extraídos duma qualquer rábula animal. E, desgraçadamente, a conclusão é: sim! Somos capazes disso só porque sim!

Combustíveis inflamam o bolso

Os combustíveis estão onde jamais estiveram. O seu preço chegou a preços recorde como nunca se viu. Gasolina e gasóleo estão numa subida meteórica que ameaça sériamente, a estabilidade de tantas áreas fulcrais da nossa economia. Com a sua subida, tudo galga por arrasto e desde o pão à carne, passando pelo peixe e a fruta, aos lácteos e a tantos outros produtos, nada escapa à influência nefasta do peso que a subida dos combustíveis origina.

Claro, a guerra na Ucrânia, o clima de instabilidade política, económia e financeira que tal acontecimento provoca, desencadeou desconfiança dos mercados e o pânico nas bolsas mundiais. A escassez de produtos ditos essenciais levou ao inexorável aumento dos mesmos, e o petróleo sendo uma fonte de energia fulcral sofre de todas as instabilidades atrás enunciadas.

Poderá argumentar-se que é assim que a coisa funciona. Que sempre assim foi. É  verdade, é desta forma que as coisas funcionam, mas numa altura de crise mundial tão acentuada, com uma pandemia ainda a mexer com todos nós, será que os Governos não poderiam, ou deveriam, intervir no sentido de ajudar um pouco mais as populações? É que desta forma, o senso-comum pensa que há muito boa gente a enriquecer de forma escandalosa, nomeadamente, as empresas petrolíferas e os revendedores de tudo o que é cadeia de produção e distribuição. Senhores da política, pensem nisso, se puderem!