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23 abril, 2011

"Portugueses" burros...

Os Homens do "FMI" estão aí, cirandam por estas bandas, cheiram o bolor bafiento das contas públicas, metem o nariz em tudo para aquilatar do real buraco feito por quem nos (des)governa.

Mas, há que lhes reconhecer uma postura séria, nada arrogante, nada vaidosa, nada petulante. São gente comum, como nós, como você aí e eu aqui. São gente que, embora transportados em carros, ditos oficiais, não levam batedores da polícia a afastar a populaça, a fazer 'tironi' para armar ao não sei quê, que quando chegam ao destino não ficam dentro do carro, cheios de pompa e falsas vaidades, esperando que o motorista lhes abra e feche a porta do carro. Não, são simplesmente pessoas de carne e osso, vulgares mortais, de passagem por Portugal e pela vida também.

Aqui há uns tempos atrás, viu-se em televisão a chegada a Tribunal do ex.Presidente da República dr. Jorge Sampaio, para prestar declarações num daqueles processos em que a nossa justiça é fértil. Chovia. Sampaio de chapéuzinho ridículo e gabardina, caminhava apressado frente às câmaras de televisão, tentando fugir às perguntas dos repórteres e à chuva que caía. Atrás dele, com um guarda chuva agigantado na mão, um homenzarrão do tipo cão-de-fila abrigava o dr. Sampaio. Em nome de quê, por alma de quem e pago por quem, é que o cidadão Jorge Sampaio ainda goza da prestação de serviços feita por lacaios deste género?

15 março, 2010

Usura e maus tratos

O país onde acontece é a India.
O que acontece: um 'call-center' em que os escravos/trabalhadores são tratados "abaixo de cão".
O motivo: venda de publicidade.
Um Indiano jovem com ar endinheirado coadjuvado por uma Indiana, também jovem, contratualizaram com a empresa norte americana das das páginas amarelas.
Ele é o dono; ela é "o seu cabeça de turco", a sua capataz às ordens.
Na América o trabalho desempenhado pelos telefonistas custaria cinco vezes mais. Vai daí a telefónica do 'tio Sam' contrata a um Indiano finório, agiota e sem escrúpulos a feitura do trabalhinho. Este, contratou-a a ela e ambos, em entrevistas sumárias e rapidinhas, espremem os candidatos a operador/vendedor.
Se aceite, o contratado identifica-se usando um nome falso.
Depois, bem depois, fica sujeito ao que patrão e chefe quiserem. Vale o insulto, a humilhação, a pedrada psicológica, o controlo dos minutos para almoço - não mais que quinze! -, e o "ajuste de contas" ao final de cada dia de trabalho, em que se impõe a venda de 2 a 3 contratos, no mínimo! Não vender, ou fazer uma só venda, dá direito ao despedimento sumário, com direito a "desaparece, toca a andar", que isto não é para falhados!...

Vi isto num telejornal de 'prime-time'. Como eu, terão visto muito mais portugueses. Este mundo em que vivemos nos tempos actuais, é um mundo dominado pela finança, pelo lucro fácil, a qualquer preço, custe o que custar. O relatório aos accionistas e o balanço final de contas de cada exercício anual assim determinam. O Homem, o ser humano, o colaborador, o empregado, esse..., coitado, está cada vez mais cerceado de direitos, vai sendo encostado à parede, esmagado pela exigência cega e bruta dos quadros hierárquicos que a todos dominam e tudo ordenam...

Que mundo este, será que alguma vez deixaremos de ser o pior dos animais?...