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02 setembro, 2024

Agosto de má memória

Foi-se embora o Agosto!

Nunca nos dias da minha vida me tinha sido tão penoso, o tão celebrado mês de Agosto.

Mês de férias, de viagens, de reencontros, de matar saudades, de pôr de Sol tardio, de dias grandes, muito luminosos, cheios de encantos mil, mês de Verão...

Pois, mesmo com todas as qualificações acima, o recém acabado mês de Agosto não teve, nem de perto nem de longe, metade do encantamento que, habitualmente, lhe atribuímos. Não! Foi tempo de ausências, foi tempo de perdas, foi tempo de dor e daquela lágrima furtiva, que nos escapa, escorreita, pelo rosto descolorido, sem brilho na tez... Agosto foi mês de atribulações, foi tempo de ansiedade e de uma inacabada e tão periclitante forma de viver. 

Setembro que ora começa vai levar às costas, ainda, alguma da muita mágoa que ficou lá atrás, embora subsista no horizonte alguma preocupação. Não obstante, muito se tenha já esvaído, resta ainda vida pela qual há que continuar o caminho. Oxalá nos conduza até ao cais pretendido.