Justiça em Portugal

Ainda vamos ter que pagar ao "indígena"

O juiz Carlos Alexandre "levantou" uma leve suspeita sobre a "...aleatoriedade..." do sorteio que ditou a atribuíção ao seu colega Ivo Rosa, da instrução do processo Marquês, que como sabemos tem como figura central José Sócrates.

Aqui d'El Rei e, eis que o Conselho Superior de Magistratura decide instaurar-lhe um processo disciplinar!...

Sócrates e João Araújo já mostraram o seu contentamento por tal atribuíção e, conhecendo-se como se conhecem alguns factos demonstrativos de um outro tipo de magistratura exercido por Ivo Rosa - veja-se o caso da proibição de buscas às instalações do ex-Ministro Manuel Pinho -, paira no ar que, no final das contas, ainda vamos ter que indemnizar o "44". Será possível?...

Gente inteligente vê mais além...

Haja Deus! - e confiança na Justiça

O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que o pedido de afastamento do Juíz Carlos Alexandre feito pela defesa de José Sócrates não tem fundamento legal e, como tal, declarou a sua nulidade.

Que mau seria aos olhos de todos os Portugueses, se o Homem que mais tem trabalhado, e que de forma assaz corajosa se tem batido pela investigação profunda de todos os indícios que possam surgir para o estabelecimento cabal da verdade, fosse suspenso do seu trabalho só porque fez afirmações que, supostamente, poderiam ter ferido a susceptibilidade do cidadão Sócrates. O que disse, não pode nem deve ser entendido como uma qualquer alusão ao referido José Sócrates, pois jamais o nome deste foi pronunciado naquele contexto... Agora, se o tal cidadão decidiu enfiar o barrete até às orelhas, ah!, isso já é outra conversa e não é culpa de nenhum Juíz nem da Justiça.

"Morte" anunciada...

Acabo de escutar no Jornal das 20 horas da "TVI" que foram concedidos 30 dias para que dois Procuradores se pronunciem sobre o afastamento, ou não, do Juiz Carlos Alexandre do processo "marquês" que, como se sabe, trata maioritáriamente do famoso "44" de Évora.

Só resta fazer um pedido, enquanto cidadão deste País, com direitos e deveres assumidos: Não façam nada que possa fazer crescer no seio da Sociedade Portuguesa este sentimento de impunidade, de que o crime, afinal, não é tratado pela Justiça com o mesmo peso e a mesma medida, quer se trate de ricos/poderosos e pobres desvalidos. Não o façam!