21 setembro, 2009

Makro, a mescla...



se elas fossem todas assim!...

Numa visita à Makro para compras,  o Mau e o Bom mesclaram-se. Conta-se em poucas palavras.
Sector dos legumes. Cartaz publicitário suspenso no ar. Batata Branca: 11 Cts/Kg + Iva; Batata Vermelha: 13 Cts/Kg + Iva. Dois grandes montes de sacos de batata, um de cada variedade. Distando 3-4 metros para a esquerda, um pequeno montículo, 15/20 sacos de mais batata; vermelha também. Um meu familiar decidiu, vermelha por vermelha, levar do monte mais pequeno. Pareceu-lhe melhor. Preferiu-a. O colaborador da Makro, do sector ajudou a carregar para o carro de compras, uma vez que eu, no momento, estava noutro sector.
Quando me abeiro, veja o saco carregado e comento em voz alta: "batata a 13 Cêntimos, bem bom, bom preço!"

O desagradável, que infelizmente, acontece vezes demais, em muitas outras grandes superfícies, dá-se na caixa, Debitam-me a batata a 24 Cêntimos/Kg + Iva.
"Está errado", aleguei.
"Que não, era assim mesmo", responderam.

Pedi comparência de responsável. Expliquei o sucedido e esta Senhora ligou por telefone interno com sector dos Legumes. Pede-me a acompanhe ao sector para esclarecermos. Chegado aí, colaborador deste sector alega que:
"A batata que a Senhora (a minha mulher) levou é deste monte mais pequeno, e este é a 24". (aponta para uma pequena etiqueta colada num azulejo, metro e meio acima do montículo)
Reajo dizendo: "o Senhor ouviu-me dizer batata a 13 cêntimos, bom preço, que bom!"
e acrescento:
"Assim, era sua obrigação  moral, cívica e comercial alertar-me para o erro em que eu estava a incorrer."
Reage dizendo: "que não é função sua, dizer-me o que quer que fosse."

A pessoa que me acompanha e assiste a este diálogo - encarregada de sector, presumo - chama um outro alguém da chefia, a quem volto a repetir a história.
Imediatamente, apresenta desculpas pelo sucedido, quer no sector, quer na passagem da mensagem nos placards e ordena à colaboradora da caixa me debite, em consonância com o que está publicitado no tal placard, bem visível  e pendurado do tecto.

Em suma, tudo acaba bem quando está bem, e a Makro tem no seu pessoal de chefia, (e não só, seria injusto generalizar) um património humano de valor, que faz com que as coisas marchem sobre carris.

Coligações?... Não!



Uma imagem linda, para aliviar a fealdade...

Eles andam por aí. Eles enxameiam ruas, avenidas, mercados, feiras e pavilhões. Eles são uns chatos. E, são cansativos, repetitivos, nada apelativos...

Agora, alguns deles, senão todos, começam a mandar coisas para o ar, para a opinião pública, para ver se cola, se o Zé Povinho aceita de bom grado, que aquelas cabeças que só anseiam poder e mais poder, possam combinar entre eles, nos bastidores, nas catacumbas da ignomínia, possiveis e mais que prováveis coligações para atingirem os fins a que se propõem.

Atentem, senhores da política, que o povo vai votar em partidos, que por sua vez são compostos por filiados e simpatizantes e que estes defendem uma determinada linha comportamental na condução dos destinos do país. Que saibamos, não há, a seis dias do acto eleitoral, alianças estabelecidas entre partidos e que, portanto, se as celebrarem após as eleições, fá-lo-ão à revelia daquilo que os portugueses fizeram nas urnas de voto.

Vá lá, amansem a vossa sede de poder e não nos defraudem uma vez mais!...