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03 janeiro, 2024

SNS em agonia

A Saúde anda pela hora da morte!...

É difícil por mais que recuemos no tempo até aos idos de 1976 - ano da criação do SNS - encontrarmos uma situação tão calamitosa, em termos de prestação de cuidados hospitalares, como esta que ora vivemos. 

António Costa, o ainda Primeiro Ministro e, tão irritantemente obcecado em nos fazer crer que não vivemos neste País, mas sim numa qualquer outra República lá da cabeça dele, de conluio com o seu inenarrável Ministro da Saúde, de seu nome Manuel Pizarro, vão atirando para debaixo do tapete todo o caos, toda a ingovernabilidade, toda a incompetência de que padece o Sistema Nacional de Saúde e, por arrasto, todos os Portugueses que tenham que recorrer às Urgências hospitalares.

Tempos de espera que rondam as dez, quinze, ou vinte horas de espera, são coisas de terceiro Mundo, são indignas de um País que se quer projectar a nível de uma Comunidade Europeia, à qual pertencemos. Nunca aconteceu! E, acontece, justamente com um Governo chefiado por alguém que desde a primeira hora nos "vendeu" a ideia: "...connosco a austeridade acabou. Vamos virar a página!..."

Triste sina esta por que passamos. Triste história esta que muitos terão para contar, depois de perderem algum dos seus, nestes tempos de tantos e tantos constrangimentos, que alguns levam ao fecho, puro e simples, de sectores inteiros de certas especialidades, em tantos hospitais de Norte a Sul do País. Ouvir Manuel Pizarro tentar justificar o injustificável, é absolutamente insuportável!


16 janeiro, 2021

Caos já cá está

O Impossível chegou cá, está a acontecer nas Urgências dos nossos hospitais.

No hospital de Torres Vedras, bem como, no de Santa Maria, em Lisboa, aconteceu o impensável nas respectivas urgências, onde várias ambulâncias aguardaram em fila com os doentes no seu interior, durante várias horas. Mesmo cenário aconteceu no Hospital dos Covões, em Coimbra. 

A falta de resposta dos recursos humanos de cada uma das unidades por contraponto com o número alargado de emergências sanitárias, gera este ponto de cisão entre quem presta cuidados de saúde e quem deles carece desesperadamente. O sistema já não aguenta muito mais. O sistema é finito e não elástico, chega a um ponto em que se dá a ruptura inevitável, e aí chegados, as mortes sucedem-se em catadupa.

As morgues estão repletas de urnas. Os funerais estão em lista de espera. Os crematórios já não suportam tamanha demanda e os corpos são mantidos em câmara frogorífica. O Santa Maria receberá no início da próxima semana dois contentores com capacidade frigorada, para neles albergar cadáveres...

Nesta espécie de confinamento atolambado, em que tanta gente pode ainda tanta coisa, vai haver tanta asneira, mas, mesmo tanta asneira!...

Meus Deus, ao que chegamos! Que mais está ainda para vir?