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06 setembro, 2024

Grávida e... sem respeito

Mulher grávida de 29 anos de idade, andou cerca de 400 kms e cirandou por entre 3 hospitais para ser atendida. Meu Deus, que horror é este que estamos a viver no Serviço Nacional de Saúde? Quanta incompetência, quanta desfaçatez, quanta lata para se aguentar este deplorável estado de coisas.

Entretanto, os nossos mais credenciados profissionais de saúde, Médicos e Enfermeiros, vão saíndo do SNS e vão engrossando as fileiras dos Hospitais Privados que pululam por aí. Como é que é possível que mantenhamos esta dicotomia desta forma tão aberrante? Pagamos com o dinheiro dos nossos impostos muitos milhões aos Privados, em vez de canalizarmos todo esse dinheiro para melhorar e premiar os profissionais do nosso Serv. Nacional de Saúde. Por que o não fazemos? Por que raio de idiotice é que estamos a aniquilar o nosso SNS, não lhe dando os meios - monetários e humanos -, para mantermos um serviço assistencial na doença, que nos é absolutamente essencial?

São perguntas essenciais que carecem de resposta urgente, para bem do País e de todos nós.

Entretanto, na caso da grávida que nos trouxe a alinhavar esta meia dúzia de linhas, após 9 horas de bolandas, acabou a sua saga encontrando-se bem de saúde, ela e o seu futuro filho. Ao menos isso!!!


24 agosto, 2024

Ambulâncias = Sala de Partos

Infelizmente, ribombou nos noticiários de hoje. Nos últimos dias, aconteceram três partos dentro de ambulâncias da zona de Ourém e Fátima. Que vergonha minha gente! Tenho pena de me dizer Português, de me achar cidadão de um País quase milenar, tenho vergonha de pertencer a uma Europa, como País integrante da Comunidade Europeia e continuar a assistir a este calamitoso estado de coisas! Basta desta horrível tempestade em que ceifam a nossa paciência e não só, ceifam a vida de muitos de  nós também.

De permeio, por entre as excentricidades dos nossos políticos (vejam-se as férias de Miguel Albuquerque, na Madeira, enquanto a ilha tem ardido nos últimos onze dias e as de Luís Montenegro que decidiu ir para a cidade de Natal, no Brasil, para local de luxo, com mulher e filhos, pois claro!, mas se fez acompanhar também, da sua segurança pessoal... - seguranças sortudos, hein!) pergunta-se: sendo que as férias são absolutamente necessárias para recarregar baterias, será que, com problemas tão sérios entre mãos, não seria melhor "pegar o touro  pelos cornos primeiro" e ir de férias um pouco mais tarde, depois de debeladas todas estas crises que amarguram e trazem sofrimento atroz, a quem tem que viver momentos de tanta ansiedade e preocupação?

Não passa de uma mera pergunta que fica no ar, mas que não deixa de ser pertinente, ai isso, não deixa não! Entretanto, vamos amontoando pequenos indícios que nos mostram à saciedade, que a treta cheira da mesma maneira. Não há como evitá-lo: Quer dum lado, quer do outro da barricada, os artistas, os mentores, os tais que deveriam dar exemplos a todos os outros, não passam de meras cópias do que deveriam ser: originais, credíveis e sérios... Tanta parra para tão pouca uva!

03 janeiro, 2024

SNS em agonia

A Saúde anda pela hora da morte!...

É difícil por mais que recuemos no tempo até aos idos de 1976 - ano da criação do SNS - encontrarmos uma situação tão calamitosa, em termos de prestação de cuidados hospitalares, como esta que ora vivemos. 

António Costa, o ainda Primeiro Ministro e, tão irritantemente obcecado em nos fazer crer que não vivemos neste País, mas sim numa qualquer outra República lá da cabeça dele, de conluio com o seu inenarrável Ministro da Saúde, de seu nome Manuel Pizarro, vão atirando para debaixo do tapete todo o caos, toda a ingovernabilidade, toda a incompetência de que padece o Sistema Nacional de Saúde e, por arrasto, todos os Portugueses que tenham que recorrer às Urgências hospitalares.

Tempos de espera que rondam as dez, quinze, ou vinte horas de espera, são coisas de terceiro Mundo, são indignas de um País que se quer projectar a nível de uma Comunidade Europeia, à qual pertencemos. Nunca aconteceu! E, acontece, justamente com um Governo chefiado por alguém que desde a primeira hora nos "vendeu" a ideia: "...connosco a austeridade acabou. Vamos virar a página!..."

Triste sina esta por que passamos. Triste história esta que muitos terão para contar, depois de perderem algum dos seus, nestes tempos de tantos e tantos constrangimentos, que alguns levam ao fecho, puro e simples, de sectores inteiros de certas especialidades, em tantos hospitais de Norte a Sul do País. Ouvir Manuel Pizarro tentar justificar o injustificável, é absolutamente insuportável!


16 janeiro, 2021

Caos já cá está

O Impossível chegou cá, está a acontecer nas Urgências dos nossos hospitais.

No hospital de Torres Vedras, bem como, no de Santa Maria, em Lisboa, aconteceu o impensável nas respectivas urgências, onde várias ambulâncias aguardaram em fila com os doentes no seu interior, durante várias horas. Mesmo cenário aconteceu no Hospital dos Covões, em Coimbra. 

A falta de resposta dos recursos humanos de cada uma das unidades por contraponto com o número alargado de emergências sanitárias, gera este ponto de cisão entre quem presta cuidados de saúde e quem deles carece desesperadamente. O sistema já não aguenta muito mais. O sistema é finito e não elástico, chega a um ponto em que se dá a ruptura inevitável, e aí chegados, as mortes sucedem-se em catadupa.

As morgues estão repletas de urnas. Os funerais estão em lista de espera. Os crematórios já não suportam tamanha demanda e os corpos são mantidos em câmara frogorífica. O Santa Maria receberá no início da próxima semana dois contentores com capacidade frigorada, para neles albergar cadáveres...

Nesta espécie de confinamento atolambado, em que tanta gente pode ainda tanta coisa, vai haver tanta asneira, mas, mesmo tanta asneira!...

Meus Deus, ao que chegamos! Que mais está ainda para vir?