04 agosto, 2022

Nancy Pelosi, era escusado!

Pelosi, a Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, anda a lançar ao vento as sementes da discórdia. Ora vejamos:

Ameaçou que visitaria a Ilha Formosa, Taiwan, e os Chineses vieram a terreiro insurgir-se contra tal, pois acharam que a membro da Casa Branca estaria a cometer uma ingerência grave nos assuntos internos da China. Fez orelhas moucas e aterrou em Taipé, numa atitude que os Chineses consideraram desafiante

Agora, está de visita à Coreia do Sul e tem na sua agenda a visita a uma aldeia que fica no extremo fronteiriço entre as duas Coreias, o que não deixa de beliscar o mau feitio e a postura perigosa e beligerante do lider Norte Coreano.

Podemos equacionar estas "visitas" sob dois pontos de vista, consoante estejamos do lado dos Americanos ou do dos Sino e Norte Coreanos:

Se vai, como foi, está a provocar um clima de inusitada tensão, mas do ponto de vista Norte Americano, quererão aqueles pensar que a sua compatriota não aninhou, não tremeu das pernas e não saíu dali para fora com o rabinho entre as pernas;

Se tivesse dado ouvidos ao tom irado e algo agastado do Ministro dos Negócios Estrangeiros Chinês, e a dita senhora tivesse encetado uma retirada algo apressada, também os Chineses encheriam ufanos a peitaça, ficando a julgar-se a si mesmos como uma Nação poderosa, temível, capaz de assustar aqueles que, até à data, têm sido classificados como os mais poderosos do Planeta.

Agora, a história repete-se com Kim Jong Un. Vai até à fronteira numa mostra de poder, mas num contexto perigoso, dadas as tensões criadas na zona...

Ou seja: os Diplomatas, os eleitos, os representantes dos Povos, andam a passear classe e ostentação, como que a esfregar no naris dos seus homólogos: "eu posso mais que tu, eu sou dono disto tudo...".

Triste sina a nossa que assistimos a estes jogos de poder sem nada podermos fazer, senão termos fé que o Mundo que se encontra por um fio, este se não parta algures, e nos faça desaparecer a todos.


Rússia, até onde?

Ataque Russo a uma paragem de autocarros (!?)

A barbárie não tem limites. 

O sentido humanista de quem dispara um projéctil letal contra uma vulgaríssima paragem de autocarros é confrangedor. É de gente miserável, sem qualquer orientação intelectual que lhes permita separar o trigo do joio, ou seja, o que são alvos militares e o que são amontoados de seres humanos, indefesos, que nada fizeram para assim morrerem de forma tão violenta e desumanizada.

Quem assim manda, quem assim comanda, não merece os galões de chefias políticas ou militares, pois são seres duma irresponsabilidade, duma total ausência da mais elementar regra de inteligência, de lógica, de raciocínio, de clarividência. São seres duma penúria moral gritante e é assim que chafurdam no lamaçal em que decidiram levar as suas vidas.

As supostas altas patentes que deveriam tomar atitudes num teatro de guerra, assentes numa qualquer regra de conduta militar rígida e disciplinada, tudo permitem, a tudo fecham os olhos desde o bombardear hospitais, creches e escolas, até à violação de mulheres e ao saque da mais mesquinha pequenez, como seja o roubo de pertences em que se incluem vulgares telemóveis.

Assim vai a guerra! Assim vai o mundo! Que mixórdia!


Fonte do link: Parceria do jornal Sol/Sapo.