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13 novembro, 2024

COP 29, em Baku - feira de vaidades

Decorre por estes dias em Baku, capital do Azerbeijão, a "COP 29", ou seja, "qualquer coisa" que visa que os líderes mundiais juntem esforços no sentido de evitar a catástrofe ambiental em que os países mais ricos estão a deixar este planeta lindo que habitamos, e que  corre sérios riscos, quanto à sua continuidade existencial e à nossa sobrevivência, enquanto seres vivos que fazem deste planeta azul a nossa casa comum.

Estados Unidos, China, Rússia e India estão à cabeça dos países mais  poluidores do mundo, e por muito que adiram à reunião e subam ao púlpito  para dizerem de sua justiça, o que é facto é quanto a medidas que restrinjam drásticamente, os gases com efeito de estufa, na atmosfera, fica-se com uma mão cheia de nada, uma vez que estes colossos, em tudo, mas, e também, na asneira, não assumem de forma clara e definitiva, o seu total empenhamento em mudar radicalmente os seus procedimentos, de forma a ganharmos todos com, pelo menos, a estagnação deste estado caótico das alterações climáticas a que já chegamos.

Pelo posicionamento que vai sendo conhecido, este grupelho de idiotas, velhos e cínicos, nada vai fazer para que se alterem as regras vigentes deste jogo letal em que nos encontramos. Será, portanto, de esperar que continuemos a sofrer de épocas de seca extrema, de escassez desse recurso fundamental que é a água, vamos  continuar a observar incêndios de consequências diabólicas, vamos passas a conviver com tufões, furacões, com tsunamis, com terramotos devastadores, enfim, por mais inteligência artificial que usem na "resolução" de  todos estes fenómenos em que está sempre bem presente a mão humana e toda a ganância de que somos feitos, esqueçam, é só uma questão de acaso, de mera sorte, até que a desgraça nos entre portas adentro.

28 dezembro, 2022

Sr. Primeiro Ministro, e agora?...

A senhora foi-se. O dinheiro com que a nossa TAP, em falência técnica desde há anos e anos, também!

E, agora?... Será que os Ministros das Finanças e das Infra-estruturas, que estão tão remetidos ao silêncio assim vão continuar? E, por quanto tempo?

Mais uma embrulhada, daquelas que até apetece chorar, tal a raiva, a incompreensão, a injustiça que todos sentimos perante este desafôro, esta gritante falta de equidade. Somos cada vez mais, um País muito desigual, muito dilacerado por este fosso cada vez mais cavado entre a maioria de nós, Portugueses, e o resto, aquela "meia dúzia" de criaturas aladas, que ao fim e ao cabo nada tem a ver connosco, com o nosso dia-a-dia, com as nossas dificuldades, com o Povo que somos. São outra gente. São outra casta. Têm outras necessidades tendo como padrão a opulência, o luxo, o requinte, a abastança. Enfim, misérias e baixezas em que somos férteis!...

04 novembro, 2013

Eles "comem" muito

Para memória futura...

Eis os ganhos e bens declarados ao Tribunal Constitucional pelos membros do Governo. Se alguns parecem comedidos, outros há com rendimentos anuais a tocar os mais de 800.000 Euros.
E, depois são gestores pagos desta forma, a peso de ouro, que discutem e elaboram legislação sobre o Ordenado Mínimo, sobre redução e taxação de Pensões, sobre Taxas Moderadoras, enfim, é de uma disparidade, de uma desigualdade tão atroz, que me recuso terminantemente a respeitar seres deste jaez. Haja moralidade!

08 setembro, 2009

Indemnizações Milionárias



...num cenário de rescisão contratual,
o detentor de "alto cargo" pagará 42% de IRS!

"Não se trata de uma medida eleitoralista", afirmou o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
Ah, pois não, quem diria tal?
Doravante, administradores, gestores e outros idênticos senhores, que cheguem a acordo com as entidades empregadoras para a sua saída e que estavam habituados a levar no bornal, indemnizações de muitos Milhões de Euros, passarão a pagar 42% de IRS!
É uma medida que visa transmitir ao povo eleitor, no seu todo, uma imagem que não corresponde à verdade; como se o governo, nesta altura do percurso, quisesse dizer a toda a gente: - "estão a ver, estão a ver como nós, e só nós, lhes acertamos as contas? Como nós, sabedores das vossas dificuldades, vamos tirar a quem muito tem, para distribuirmos de forma mais justa?"
É tarde, a malta já não acredita, já lhes viu as fraldas desfraldadas e, por isso, já não vai em cantigas de embalar!..