Mário Nogueira abespinhado

... às vezes, a corda parte!

O Ministro da Educação, Fernando Alexandre esteve reunido com os Sindicatos dos Professores.

Chegou a acordo com alguns que não com a totalidade, sendo que destes últimos sobressai a Fenprof, liderada por Mário Nogueira.

Não interessa estar a escalpelizar em demasia a diferença entre os dois líderes - Ministro e Mário Nogueira -, o que importa, isso sim, é enfatizar que, desde há longos anos a esta parte, um qualquer acordo entre a Tutela e Sindicatos, não passava de uma mera miragem, algo de impossível de se atingir, tais eram os antagonismos entre as partes.

Fernando Alexandre mostrou à evidência ser alguém bem diferente de todos os seus mais recentes antecessores, e que bom seria se, finalmente, se conseguisse a paz tão desejada na Educação e na Escola Portuguesa.

Mário Nogueira, tem sempre mais uma carta para pòr sobre a mesa, não obstante, nessa mesma mesa já se encontrarem as cartas mais importantes para início de negociações. Não! Falta sempre qualquer coisa mais! Nem que aquilo que falta, pudesse e devesse ser ultrapassado com alguma, sempre indispensável, boa vontade. 

Enfim, Mário Nogueira anuncia hostilidades quando se pretendiam entendimento, algumas cedências e bom senso... 

N.B.: Artigo constante do 'link' da autoria da Executive Digest.

João Costa, o ilusionista...

Tal como há anos e anos atrás, João Costa, actual Ministro da Educação bem pode comparar-se com a sua antecessora Maria de Lurdes Rodrigues, pessoa de má memória para a Educação Portuguesa, quando esta afirmou depois da maior manifestação, à época, de Professores - cerca de 100.000 - : "Perdi os Professores, mas ganhei os Pais...".

O actual Ministro João Costa, nada negoceia, nada de concreto põe sobre a mesa... Começa por convocar as televisões cá do burgo, a quem em jeito de conferência de imprensa, anuncia ao País a pseudo "excelência", do que vai conversar, de seguida, com os Professores. Quando a reunião com os Sindicatos acontece, estes já tomaram conhecimento pelos "mass media" dos argumentos do sr. Ministro. Nada há para negociar. Só factos concretos e vazios de conteúdo - os do Governo - é pegar ou largar! Aqueles que todos os dias labutam nas Escolas deste País, merecem mais RESPEITO!

A fantochada dos "Serviços Mínimos", na Educação, e por deliberação de um Colégio Arbitral, bem questionável por sinal, é uma atitude lamentável de quem afinal, nada tem para negociar, nada quer resolver. Neste momento, a ele só interessa empurrar, demorar, queimar mais tempo, no intuito claro, e que, infelizmente, já não é novo de criar animosidade na Sociedade Civil contra a classe dos Professores e de todos os outros Profissionais da Educação. Ele sonha vencê-los pelo cansaço...

Está na hora, bem na hora do senhor em questão se ir embora. A bem dos Professores, a bem de todos os que labutam nas quatro paredes da Escola, a bem das crianças que precisam de instrução e conhecimento, a bem dos Pais que querem ver os seus filhos a evoluír. Enfim, a bem do País, por favor, vá-se embora!

  

Professores - andam a brincar com eles

Num verdadeiro diálogo de surdos, Ministério da Educação e Sindicatos continuam de candeias às avessas, sem que se vislumbre um final digno para o que separa ambas as partes: Tempo de contagem de serviço!

Entretanto, Mário Nogueira, cara principal do movimento sindical lá vai engendrando amostras de greve que mais não são que meros paliativos que não conduzem a lado algum. Greves por regiões não passam daquilo a que se costuma chamar, ter uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.

Professores unam-se de verdade e façam como médicos e enfermeiros - Greve é para uma semana inteira e a nível nacional! Talvez aí a tutela vos leve mais a sério.