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05 maio, 2023

Covid-19 passa a Endemia

1.221 dias depois de ter sido declarada como Pandemia a nível global, o director da "O M S" veio hoje declarar o seu fim.

Isto não quer dizer que a Covid-19 desapareceu, pura e simplesmente, das nossas vidas. Não! Assumamos que a doença do foro infeccioso das vias respiratórias vai continuar entre nós, sendo, doravante, encarada como uma doença do foro sazonal. Mas, que vai continuar activa e com consequências nefastas terríveis para alguns, lá isso vai!

Ainda, segundo alerta daquele alto quadro da Organização Mundial de Saúde, não olvidemos nunca que a cada 3 minutos, continua a haver um óbito no Mundo devido à Covid-19. Mantenhamos, portanto, a guarda em alta para o que der e vier...

25 março, 2023

Mais de 200 mortes/mês!...

 Há alguns dias atrás estiveram reunidos aqueles que se consideram a nata, a excelência, a ciência viva de gente como o Professor Carmo Gomes, a Professora Raquel Duarte, o Dr. Tato Borges, para só citar alguns, de entre os vários que constituem o que de melhor tem este País, em termos de doenças infecto-contagiosas, vulgo pneumologistas, epidemiologistas, em suma cientistas nesta área.

Vem isto a propósito da Covid-19 - pois é, a Covid-19! -, que segundo aqueles doutos cientistas continua a fazer desgraça por entre a população, nomeadamente, a mais vulnerável, a mais idosa. Pois, segundo aqueles que reuniram para debater o estado da doença entre nós, nos últimos meses tivemos mais de 200 mortos por mês, há milhares de casos positivos todos os dias, e as camas de cuidados intensivos continuam a ter ocupação por gente idosa com a doença que não é assim tão pequena quanto isso.

Perante um tal cenário, pergunta-se: Que é feito da DGS; que é feito dos comunicados na imprensa provindos do Ministério da Saúde?; que malfadado silêncio é este, quando afinal, continuamos a sofrer as consequências do tão maldito vírus?

Não nos ocorre qualquer outra explicação, perante o mutismo generalizado de todos os sectores da Sociedade implicados, que não seja o do vil metal. É dinheiro, senhores! É só de dinheiro que se trata! A Economia, o Trabalho, a Educação, a Saúde, a Justiça, os Transportes, nada pode parar, dê lá por onde der. E os que "caírem", dirá alguém, foram na sua vez, é por que não faziam falta...

11 junho, 2022

Quase 300 mortes na última semana e...

Viva o S. António, viva o S. João, viva o S. Pedro, vivam os Santos Populares!...

E viva também a todos os Festivais de Verão que estão agendados e que concentrarão milhares de Portugueses. E vivam as férias e os 17.000 Ingleses que chegam todos os dias ao nosso País. E vivam todos os arraiais que se farão pelos festejos de cada Santinho lá da terra, e que ocorrerão por todo esse País. E viva isto e viva aquilo, e vivamos todos aos magotes que não se passa nada. Viver é hoje, é agora que amanhã pode ser tarde de mais... É assim que estamos, para nosso mal.

Não querendo vestir a pele do arauto da desgraça, a verdade é que se não avizinham tempos fáceis para o futuro próximo. E se a procissão ainda vai no adro, pelo andar da carruagem, não custa profetizar que, a julgar pelo que temos agora, como será quando Outubro/Novembro estiver ali, logo ao virar da esquina? Não! Sejamos optimistas, não vai ser nada!... Ou será que, afinal?... 

A resposta há-de chegar. Com que intensidade, com que penosidade?, não adianta, logo se vê!...


04 junho, 2022

Curva descendente? Quem disse?

Os media Portugueses anunciaram hoje que os números da Covid-19 estavam em decréscimo(?)...

Fiquei arrepiado quando se anunciaram terem sido encontrados nos últimos sete dias cerca de 175.000 novos casos de infecção, bem como, 220 mortes ocorridas em igual período.

Fala-se que estamos na curva descendente e vai daí, o Povo que somos já não quer saber de mais nada, senão que já estamos a descer...

Raciocinemos: Há dias aventaram-se 1 milhão de infectados e 1.455 mortes no período de dois meses. Concretamente, Abril e Maio!

Então agora, com os números dos últimos 7 dias teremos, se extrapolarmos para um período de dois meses, nada mais nada menos que 1 milhão e quatrocentos mil novos casos de infecção e tendo em conta os 220 mortos duma semana, se multiplicarmos por 8 semanas (dois meses) fácil se torna concluir que se poderão atingir 1.960 mortes. Bem pior do que os números anteriores!... Estamos na curva descendente, dizem os letrados, mas então, somos todos estúpidos, ou quê?

Tendo em conta que vamos entrar na semana dos Santos Populares, em Lisboa e que a seguir, hão-de vir o Porto e Braga com o seu S.João, é de temer que, infelizmente, vamos continuar a assistir impávidos e seremos(?) ao crescimento exponencial da desgraça que teimamos em chamar para nós, sem que quem de direito, decida tomar medidas que ponham côbro a este triste estado de coisas. A bem da Economia. A bem do Turismo. A bem do equilibrio orçamental. Cairão aqueles que tiverem que caír!!!

16 outubro, 2021

Facilitismos e...

Desconfinamos!

Parece que está tudo bem. Parece que o tempo quente que vamos vivendo por este Outubro adentro, não implica grandes cuidados extra. Parece...

Entretanto, noutras paragens as coisas vão piorando.

Na Rússia, por exemplo, houve 1.002 mortes nas últimas 24  horas!

No Reino Unido, com a abertura de bares, discotecas e afins, a situação vai derrapando...

Por cá, quase tudo está de volta ao que era. Abriu-se, autorizou-se, mandou-se abdicar, permitiu-se... O Português vulgar, como eu, não entende essa treta de que agora a medida mais restritiva tem que estar directamente relacionada com "a responsabilidade individual, com o nível de cidadania de cada um". Não. A generalidade dos Portugueses tem estado a ser constantemente bombardeada por medidas que à Segunta são brancas e à Sexta são pretas.

Ora, com tantas incertezas, com tamanhas dúvidas no horizonte, não é fácil encarar o futuro próximo com grandes optimismos, até por que o Inverno está já aí... Não sei explicar, mas tenho maus pressentimentos...



25 setembro, 2021

Lazer e Dever - dois mundos...

Estamos num momento de grande preocupação e de muita reflexão. Preocupação, pois as medidas de desconfinamento, na sua última fase, poderão conduzir-nos a um relaxamento precoce dos cuidados que devemos continuar a observar. Reflexão, pois após a audição do discurso do nosso Primeiro Ministro, não nos resta muito espaço de manobra para digerirmos os medos, as ansiedades, enfim, vivermos um pouco mais assustados com o vizinho do lado, na nossa casa, no autocarro, no metropolitano, no hospital, na escola...

Ainda, com a máscara e a obrigatoriedade do seu uso em espaço fechado, como pano de fundo, há que fazer a destrinça entre o deveras essencial e o manifestamente supérfluo:

Quem vai a um restaurante celebrar o que quer que seja com um grupo de amigos, que neste momento, tanto podem ser 2 como 20 ou 30, pode fazê-lo à vontade, sem máscara, sem apresentação de certificado digital. Como se diz corriqueiramente, pode ir à vontade e à vontadinha. Até aqui tudo bem. Isto é LAZER! Só vai quem quer e só lá está quem quer estar!

Outra coisa bem diferente, é um Hospital, é uma Escola, por exemplo. Se viesse a determinar-se que o uso de máscara nestes dois últimos locais, para só citar alguns, passaria a ser "recomendável", isto passaria a ser absolutamente condenável, criminoso até, pois nestes locais não se está a Lazer. Não! Ali está a cumprir-se UM DEVER! Escusado será dizer, que os milhares de pessoas desde profissionais de saúde, até aos profissionais do Ensino, repito, para só citar alguns, não são comparáveis a todos os despreocupados que vão jantar com os amigos, beber uns copos a seguir, ou vão estar presentes num cerimonial de casamento, ou qualquer outro evento similar.

Portanto, não confundamos Lazer com Dever, por favor!...



26 fevereiro, 2021

Pneumonia Organizativa, o que é?

Pneumonia rara como consequência da Covid-19?

Chama-se Pneumonia Organizativa e está a ser encarada como possível sequela de quem contraia Sars Cov-2, mais vulgarmente, Covid-19.

Segundo um dos nossos mais credenciados pneumologistas, está a acontecer num número crescente de pacientes por comparação com aquele que se verificava antes do aparecimento da Covid.

O seu tratamento faz-se à base de corticoides e explica-se pela persistência de sinais de quem tenha contraído a Covid: tosse, febre e cansaço permanente, sintomas que se verificam de forma persistente, mesmo depois de se ter obtido a alta da Covid-19.

Nestes casos, deverá ser efectuada uma TAC para cabal rastreamento do estado do paciente.

Se quiser saber mais, num artigo da Sapo, dê uma clicadela no 'link' acima.


21 fevereiro, 2021

Variante Brasileira

Era uma questão de tempo...

Imaginava-se que a qualquer momento a dita variante fizesse a sua aparição entre nós. Havendo como há, uma larga comunidade de naturais daque País a viver no nosso, fácil se torna constatar que os movimentos constantes de um lado para o outro - embora de momento os voos estejam cancelados -, iriam dar naquilo que está a acontecer.

Segundo as autoridades sanitárias, há sete casos confirmados entre nós e, agora, há que rastrear tão célere quanto possível, as redes de contactos na mira de encontrar mais potenciais infectados com aquela estirpe.

A prudência, a cautela, o cuidado extremo a ter na contenção da doença, exigem que se não adoptem medidas que façam de alguma forma perigar, tudo aquilo que, com grande sacrifício e com a morte de muitos, se conquistou aré ao presente momento. Haja inteligência! Haja prudência! Haja juízo! Não se lance na praça pública nenhuma notícia que sugira facilidades que não existem!

17 janeiro, 2021

Eleições e aglomerações

Pela primeira vez e devido à pandemia,  o direito de voto nas eleições para a Presidência da República, agendadas para o próximo Domingo, pôde ser antecipado para hoje.

Duas constatações desgraçadas podem, desde logo, ser feitas:

1 - Porque não se adiaram estas eleições para algums meses mais à frente?

2 - Porque se verificaram filas intermináveis e ajuntamentos inconcebíveis entre os eleitores, que não souberam guardar o distanciamento essencial entre uns e outros?

Que casta de irresponsáveis, que grupo de ôcos temos no nosso seio, para se desrespeitar desta forma insana, todos aqueles que nos hospitais trabalham de dia e de noite para salver vidas?

E quem manda, quem nos coordena as vidas, os políticos da nossa desgraça e os seus alívios de Natal e a continuídade das Escolas abertas, de que estão ainda à espera?

Não se entendem eleições nesta altura, como não se entendem tantas outras coisas que estão a desgraçar tantos Portugueses.

30 dezembro, 2020

Ano Novo e, a seguir...

E o Natal já lá vai...

Vem aí o Ano Novo...

E, neste entretanto, apareceram mais de 6.000 novos casos positivos à Covid-19, nas últimas 24 horas. E perderam-se mais 79 vidas. E, nada disto reflecte ainda, as consequências que advirão das reuniões natalícias, que não podem ainda ser aferidas por ainda não ter passado o tempo necessário para que tal possa ser observado.

Que mais, vem por aí? O que temos ainda para passar? Aguardemos. Com serenidade.

Dentro dos constrangimentos actuais, permitamo-nos desejar: Bom Ano a todos!

14 setembro, 2020

Multidões..., nada a fazer!

Anteontem estive mais a norte. Esplanadas cheias de gente, com mesas coladas umas nas outras.

Ontem, rumei mais a sul. Moliceiros a abarrotar de gente; todos em fiada, junto a cada um dos lados do barco...

Voltando a anteontem, abeirei-me da praia do Cabedelo, lá para os lados da cidade da Santa Luzia. Automóveis parqueados de forma selvática, isto é, nos parques, depois nas faixas da estrada, depois ainda, metidos no pequeno pinhal/mato adentro... Panorama como este que vi, enchente de milhares de pessoas, só no Algarve e em anos anteriores, ou seja, sem este estigma da Covid-19. A pergunta que me assaltou: então e a praia não tem semáforo, e se o tem, havia alguém para o fiscalizar. Resposta: zero a tudo!

Estamos de mente curta, burros até à asnice mais recôndita, estamos absortos de ideologia, amorfos de raciocínio, egoístas de tamanho indescritível... Estamos uns asnos chapados!

Claro está que os números estão a disparar, claro! E, ainda só estamos em Setembro...



28 agosto, 2020

Covid - Perguntas e respostas

Perguntas e Respostas sobre Covid-19

Por ser óptimo saber o que por aí vem, eis algumas perguntas e respostas tão actuais e tão esclarecedoras para que nos sintamos um pouco menos temerosos, mais confiantes e capazes de olhar para o amanhã.

Uma clicadela e já está: ficará a saber certamente, bem mais do que aquilo que sabe neste momento.

N.B.: artigo colhido do prestigiado "JN".


21 agosto, 2020

Porto - Agosto e Covid-19

O pessoal passeia-se pelas ruas deste meu Porto de forma imprevista, nada pensante, de maneira algo tenebrosa já que, quanto a cuidados consigo próprios e quanto aos outros, é algo arriscada, desastrada, muito descuidada até.

A malta - mais de metade - movimenta-se na rua sem usar máscara, demonstrando com tal comportamento, não só a sua imbecilidade mas, e também, todo o egoísmo de que são feitos. Enquanto assim formos, não há dúvida que dificilmente nos veremos livres desta crise sanitária de tão graves contornos para a humanidade.

As esplanadas no centro da baixa portuense estão cheias por estes dias que vão passando. Espaço físico de segurança entre pessoas, afastando as mesas umas das outras, esqueçam, não existe! Afastamento físico recomendável de 2 metros entre pessoas, é mentira! Santa Catarina está pejada de gente que se passeia em ambos os sentidos inobservando as mais elementares regras de precaução. Para cúmulo de todas estas maluqueiras colectivas, eis que observo um grupo de 5 mulheres jovens que se beijam e abraçam de forma efusiva e ternurenta; a fazer fé no visto e que aqui exponho, tratava-se da despedida de uma delas daquele grupo de cinco amigas. Mas, ó Deus, isto não é altura para despedidas tão intimistas e saudosistas! Isto deveria ser uma época de restrição, de precaução, de muita prevenção, de alguma privação no sentido de se não alongar o martírio que nos tem fustigado a todos. Enfim, há coisas em que jamais aprenderemos com os erros que cometemos...

16 agosto, 2020

Ela anda por aí...

E a Covid-19 não dá tréguas; bem pelo contrário, ela aí está de novo a bater forte em Espanhóis, Franceses, Australianos e por aí fora...

O filho mais novo de Bolsonaro acusou positivo e nem por isso, o pai do rapaz ganha juízo...

Nos States, os números continuam a crescer desgraçadamente, embora Trump, contra todas as evidências, negue o que não tem negação possível.

Perante a desgraceira que é a vivência com esta nova realidade, espanta como é que Norte Americanos e Brasileiros continuem, em percentagens bem elevadas, a apoiar os respectivos timoneiros. Será que esse tão elevado percentual de naturais quer de uma, quer de outra Nação, são assim tão estúpidos, tão néscios, tão ignorantes? Se calhar é verdade, eu é que julgava outra coisa...


03 agosto, 2020

Amaldiçoada sejas!...

E a Covid-19 não dá tréguas.

No outro lado do mundo, na Austrália as coisas estão a complicar-se e as entidades oficiais estão a tomar medidas como ainda não tinha acontecido...

Os Estados Unidos, o Brasil, a India, a América do Sul, o México, a desgraça parece não ter fim...

Mais perto de nós, os Espanhóis estão como que de regresso aos dias negros vividos não vai assim há tanto tempo...

Por cá, os números "anunciados" estão como que no bom caminho, se bem que jamais se possa baixar a guarda perante um inimigo tão letal e impiedoso.

A vida, por mais que queiramos que retorne a uma suposta normalidade, não é mais aquela mesma vida em que nos deslocávamos por toda a parte sem este receio acoplado em nós, que nos entorpece e nos aniquila pouco a pouco, e que, dessa forma, nos vai apoucando no nosso canto desalentados, desesperançados, algo inertes...

Até quando, de que forma, quanto mais teremos ainda para passar?...

10 julho, 2020

A Europa, que também somos!

Já ninguém nos quer, passe o exagero, como é obvio!
Passamos de bestiais a bestas num instantinho. Até parece que é como na bola...

De bons meninos, de bem comportados e de exemplo a seguir, de milagre, até, eis que uma data de gajos por esse mundo fora, não recebe Portugueses sem que façamos um teste à chegada e fiquemos de quarentena durante quatorze dias. Assim nos tratam, por exemplo, Ingleses, Belgas, Finlandeses, Suecos, para só citar alguns.

Então, com excepção dos Finlandeses, todos os outros têm, ou tiveram num passado recente, situações bem piores que a nossa e dão-se ao despautério de nos proibir a entrada nos seus territórios. Pelo nosso lado, venham daí, façam o favor de entrar, podem trazer em vós aquilo que nos vai trambicar, que não há problema nenhum. Nós queremos é que cá deixem o guitinha da hotelaria, da restauração, dos souvenirs, que nós depois, se fôr caso disso, cá ficamos entretidos a tratar do bichinho que por cá deixaram. Somos mesmo uns mansos de merda!...

16 maio, 2020

Humanidade a chorar

O que nos aconteceu?
O que se passa na vida de todos e de cada um de nós?
O que é feito dos velhos hábitos que faziam parte do nosso quotidiano, da nossa normalidade?
O que resta do tempo recente, em que nem por sombras, imaginávamos o que estamos a viver?
O que é feito de mim, de ti, das nossas vidas?
O que..., o que..., meu Deus, o que é isto em que nos tornamos?

Já nada volta a ser com dantes. 
Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos, mudam-se os esterótipos em que tínhamos assente os nossos pilares, as nossas bases... Muda-se o forma de viver. Muda-se a forma de conviver e de interagir com os outros, muda-se a comunicação, muda-se..., que mais se há-de mudar para regressarmos a uma qualquer proximidade com aquilo que denominávamos de "normalidade"?

Cada dia, tornou-se num novo dia, numa experiência nova, em novos ensinamentos quanto à forma e conteúdo, na conquista de novos conceitos, de novos espaços, de novas oportunidades, de novas chances para continuarmos esta saga, esta luta desenfreada que todos travamos na mira de conseguirmos que a malvada doença nos não "calhe em sorte".

Vamos aguentarmo-nos até quando? Vamos suportar, e com que margem de danos?, esta pandemia que nos flagela até à chegada de um qualquer antídoto, de uma vacina. Só nos resta esperar e enquanto o fazemos, providenciar tudo o que pudermos para nos protegermos, para proteger os que amamos e proteger, de igual forma, todos os outros que estão em nosso redor.

15 maio, 2020

Pandemia e maus protagonistas...

Para mal dos nossos pecados, a Covid-19 para além de toda a desgraça que carrega, veio "dar palco" a dois ou três estarolas, que de outra forma estariam bem mais calados. Bolsonaro e Trump são dois exemplos dos mais proeminentes.

Pois é, e Donald Trump fez mais uma das suas, para juntar a tantas outras que o vão deixar célebre na História dos Estados Unidos, pelas  mais pérfidas razões, pelas mais baixas, pelas mais ordinárias. O rei da tribo - assim se julgará ele -, acha que pode tudo, que manda em tudo e em todos, acha-se o "maior"!

Desta vez destratou uma jornalista americana, embora de ascendência e nascimento na China, após esta o ter colocado perante uma pergunta inteligente que, óbviamente, o deixou à beira de um ataque apopléctico. Ripostou de forma contidamente desabrida e deu a palavra a uma outra jornalista presente na conferência de imprensa. Também esta foi desconsiderada, pois Trump achou que ela já tinha gasto o seu tempo, embora não tivesse chegado a formular uma única pergunta sequer.

Enfadado e agastado, ainda cedeu a palavra a um terceiro elemento, mas o constrangimento era tal que a pergunta não surgiu com a celeridade pretendida e Trump despediu-se e abandonou todos os profissionais dos media que se encontravam presentes.

Mais palavras para quê? É um riquinho com uma cara patética e um discurso estúpido e aberrante!

10 maio, 2020

E se fôr cêdo demais?

Por cá, intenta-se uma reabertura, um retorno lento e parcimonioso às lides, às saídas e entradas de nós todos num mundo que já não é mais o mesmo. Acha-se que nem que caiam mais uns quantos, isso será o preço a pagar por um "regresso" ao que quer que seja que isso possa ser...

Vamos reabrir escolas (11º. e 12º.anos) e creches, vai regressar o futebol, vão reabrir restaurantes, vamos ter museus e salas de espectáculo de volta(?); o pequeno comércio, a loja de rua já aí estão.
Já a seguir, virão as praias e a sua utilização limitada e vigiada, para em simultâneo termos a hotelaria, a restauração, os bares e os aeroportos inundados por turistas aos milhares vindos, só Deus saberá de onde. É o preço a pagar!

A economia, a queda brutal do PIB, o desemprego, o "lay off", a perda de rendimentos e a fome estão todos interligados numa cadeia sem fim rumo a um poço sem fundo. Sabemos todos que há que retornar, há que, paulatinamente, regressar a níveis de produção que possam reequilibrar as contas públicas... Mas, a abertura de aeroportos e a inundação de estrangeiros vindos de países, onde o nível pandémico está bem mais à frente que o nosso, não será um convite à desgraça? E, se piorarmos a nossa situação face ao que já conseguimos até hoje, será que as contas entre o Deve/Haver, isto é, o que a turistada cá deixar, vai chegar para compensar os milhões que se hão-de gastar no nosso Serviço Nacional de Saúde? Quanto aos que vierem a "desaparecer", se se concretizar este presságio, nem vale a pena falar: não serão tidos em conta! 

01 maio, 2020

Gémeos siameses na asnice

Bolsonaro deu uma conferência de imprensa onde se mostrou deveras agastado com a decisão de um Juíz em vetar a sua nova nomeação para a chefia máxima da polícia Brasileira. Ao que parece, o que ele tentava nomear é amigo dos filhos daquele, que se encontram sob investigação das autoridades do País.

Entretanto, acabam de ser revelados os números da tragédia em que o homem tem fortes responsabilidades: 6.000 mortos já, como consequência do seu laxismo, do seu "deixa andar", da sua ignorância, da sua total estupidez e burrice em catalogar a Covid-19 como "uma gripezinha, não mais que um resfriadinho".

Analfabeto obstinado, asno chapado que está a levar o povo Brasileiro a enterrar os seus mortos em valas comuns. Por alguma coisa os media Britânicos catalogaram-no como "Trump's pet", ou seja, o bichinho de estimação do Trump!...