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15 julho, 2023

"Professores de 2ª." já aí estão... Acordem Pais!!!

Com João Costa ao leme, é sempre a caír rumo ao abismo

João Costa vai ficar para a história, tal como ficou Maria de Lurdes Rodrigues, como um dos mais perniciosos Ministros da Educação, desde que existe Democracia no nosso País.

No ano lectivo que ora findou, 2022/23, anunciou que, a título transitório, e devido à falta de Professores, o seu Ministério iria contratar para leccionar pessoas com Licenciatura pós-Bolonha, isto é, pessoas sem estágio pedagógico e, portanto, indevidamente qualificadas para exercer tal mister.

Pois bem! O sr. Ministro, de forma algo capciosa e sinistra, aproveitando as muitas labaredas em que se consomem os mais diversos escândalos políticos, económicos e sociais que grassam na Sociedade Portuguesa, fez aprovar legislação que torna, doravante, o transitório em definitivo. É isso mesmo! Daqui para a frente, toca a baixar ao nível, toca a minimizar, toca a simplificar, toca a varrer da profissão e da carreira docente a preparação científica, a preparação pedagógica, a classificação, o mérito, a excelência, o compromisso e a vocação de todos quantos, de verdade, nasceram para ser Professores.

Agora, meus caros concidadãos é assim: Um qualquer Licenciado pós-Bolonha com 3 anos de Faculdade, que na prática se resumem a três semestres de aulas efectivas, independentemente, de ter jeito para a tecnologia, para a mecânica, para a arquitectura, para a psicologia, para a investigação laboratorial, eu sei lá, basta que se candidate a ser Professor e..., pronto, pode muito bem ser colocado em Lisboa, Alentejo e no Algarve (onde eles fazem falta) a dar Português, Matemática, Geografia, História ou, o que quer que seja. O sr. João Costa revela um gigantesco desprezo pelas melhores opções, como sejam a escolha dos mais credenciados, dos excelentes, dos científica e pedagógicamente qualificados.

As crianças deste País vão ter "Professores", mas vão tê-los não preparados, não "nascidos" para aquilo, não vocacionados, vão ter Professores que lhes debitam o que constar dos manuais escolares, sem nenhuma outra preocupação que não seja que os meninos transitem para o ano seguinte, a qualquer custo. O Saber, a passagem de Conhecimento para os vindouros vai continuar a caír a pique...

Para o ano, quando chegarmos ao final do trabalho nas Escolas, cá estaremos para constatarmos todas as asneiras, todas as atrocidades, toda a inépcia, toda a impreparação a que todos os anos, vão sujeitando as gerações futuras através deste atamancar insidioso com que se (im)prepara o futuro.

P.S.: 'link' acima leva-o a um artigo do prestigiado "Público" que lhe conta todos os pormenores

23 fevereiro, 2023

Professores, que cruz!...

Houve mais uma reunião hoje, entre Sindicatos e Tutela da Educação.

Pelas imagens que chegaram ao exterior, uma vez mais, o Ministro delegou no seu Secretário de Estado a condução e negociação da dita reunião.

Resultado prático, julga-se, nada de concreto. 

E o País vai de agonia em agonia. Agonia na Educação; agonia na Saúde; agonia na Justiça; agonia nas forças policiais; agonia no sector dos transportes de mercadorias no porto de Leixões; agonia na Segurança Social com "buraco" monstruoso de mais de 7 Mil Milhões de euros; agonia na Habitação...

E, podiamos continuar a soletrar e a divagar sobre a agonia...


22 setembro, 2022

João Costa, vá-se embora!

Querem contratar Professores por "ajuste directo? Claro, que seria um erro!

Num artigo dos prestigiados ECO e SAPO24 - link acima - podemos constatar o que o Ministério da Educação e o seu responsável-mor propuseram aos Sindicatos, sendo que a Fenprof negou qualquer hipótese de negociação, tendo como trave-mestra aquela maligna anormalidade. É que o sr. Ministro da Tutela educativa preconiza para além de alguns dislates, mais aquele que seria permitir aos Directores de Escola escolherem um terço dos seus Professores, tendo como critério de seleção um qualquer item designado pela referida Escola, em vez da mesma contratação ter por base o princípio universal, justo e equitativo de os candidatos serem eleitos tendo por base a Listagem Nacional de Classificação.

Imagine que um qualquer Director de uma qualquer Escola anuncia no seu processo de contratação para a sua Escola que o(s) candidato(s) têm que ter efectuado uma qualquer formação de x horas que a sua Escola tenha levado a cabo no ano lectivo anterior. É por demais evidente, que se tal acontecesse, isto mais não seria do que "oferecer um fato à medida" para o/a candidato/a que junto dele tivesse uma "cunha" do tamanho da Torre dos Clérigos.

É contra a influência nefasta e perniciosa do tal cunhedo que a Fenprof se manifesta, e fá-lo muito bem. Seria inconcebível que tal acontecesse!

Já chega de facilitismos! Já chega do retrocesso que será preencher vagas de Professor com Licenciados pós-Bolonha, ou seja, os antigos Bachareis que mais não faziam que os actuais 3 anos de Faculdade. Onde está a Profissionalização destes futuros "Professores"? Que estágio pedagógico fizeram? O que aprenderam no que concerne à arte de ensinar, de passar conhecimento, de fomentar o saber dos nossos jovens?

Vamos andar para trás décadas, vamos voltar aos idos dos anos 80 do século passado. E depois, dizem eles, temos a geração mais preparada que alguma vez tivemos. Palavreado bonito para se dizer em TV aos Paizinhos dos nossos meninos, e para se propagandear lá fora, na OCDE. Ponham os meninos a escrever uma carta em Português aos padrinhos e ides ter uma surpresa daquelas!...

22 janeiro, 2022

Professores e os políticos em campanha

Professores, vejam as promessas partidárias

Os Partidos políticos andam por aí, em peregrinação, correndo o País de lés-a-lés e por entre muito blá-blá-blá, fica o vazio de conteúdos, ditos de viva voz, embora constem da panóplia programática de forma escrita. Mais se verifica, a total ausência do mais elementar bom senso  no que toca ao relacionamento entre eles. Agridem-se verbalmente, quando não se insultam de forma despudorada e pouco consentânea com quem aspira a dirigir os destinos de todo um Povo...

As classes médica, de enfermagem e a dos professores, são só três exemplos das mais qualificadas para as quais, pouco ou nada se tem dito no contacto com as populações, no sentido de as valorizar, de as incentivar.

Surgiu na imprensa através do Sapo24, alguma matéria sobre a  classe dos professores; é desse naco de prosa partidária que aqui fica a hipótese de ficar a saber um pouco mais, quanto às "promessas",ditas habituais, que caracterizam o tempo das campanhas eleitorais.

Experimente uma clicadela no 'link' acima para ficar por dentro do que por aí vai.




07 janeiro, 2022

Vacinação Professores, que filme!...

Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde veio anunciar a vacinação de pessoal docente e não docente das Escolas Portuguesas, durante 4 tardes: as dos dias 6, 7, 8 e 9 do corrente.

Para tal seria necessário que todos os interessados obtivessem uma "senha digital" a ser obtida, via internet, no portal do Serviço Nacional de Saúde.

Aqui chegados, eis o busilis da questão: o portal do SNS começa a funcionar às 0 horas do dia para o qual atribuirá a tal bendita senha, só que..., NÃO FUNCIONA! O portal está fora de serviço, diz-se "em manutenção", encontra-se inacessível por manifesta incapacidade em atender tantas solicitações em tão curto espaço de tempo. Há gente que passou, práticamente, a noite inteira a pé para obter a tão ansiada senha. Pergunta-se: e quantos ficaram de fora? Quantos é que, por incapacidade do SNS, se vêem na iminência, de ter que regressar à Escola, nesta época em que o número de casos positivos em constante crescendo, mais parece estar a tratar as pessoas como carne para canhão?

A DGS lá vai dizendo todos os dias o número de crianças que foram vacinadas. Continuamos na ignorância plena quanto ao número de Professores que foram vacinados em cada uma destas duas primeiras tardes? Algo estranho, não é?...

21 fevereiro, 2021

Universitários de meia tigela

Que amanhã vem aí com gente tão empreguiçada?

Segundo a notícia vinda a lume no "ECO", cujo teor pode consultar no 'link' acima, temos alguns estudantes universitários que estão a pedir a explicadores que lhes façam online a frequência que se avizinha...

Santo Cristo, mas o que é isto? Que vai ser do amanhã deste País e das gerações que vão estar a ser governadas/dirigidas por, supostamente, gente mais preparada/qualificada(?) que vai estar à frente dos destinos da Nação, se afinal, essa gente não tiver substracto? Não se auguram grandes cometimentos daqueles que, estando agora a chegar à vida, já se preparam para conquistar um qualquer posicionamento social à custa da trapaça e da corrupção. Que má é a Casa desta gente! Que mal vai este País!...

24 novembro, 2014

"Mea Culpa"

Num 'Post' de 22 do corrente e sob o título "Sr. Nuno Crato seja digno. Vá-se embora!", quero reverter o sentido do último parágrafo, anulando-o por completo, já que o sr. Ministro a Educação em declarações hoje proferidas, num pólo escolar que veio visitar à cidade de Espinho, declarou, categóricamente e, sem nenhuma dúvida que, os professores que o ano passado fizeram a prova de avaliação e obtiveram aprovação, não necessitarão de a fazer este ano. Muito bem, um pouco de bom senso que muito me apraz registar e que saúdo efusivamente.

Quanto ao conteúdo restante do mesmíssimo 'post', mantenho e reafirmo tudo o que lá deixei dito!

16 outubro, 2009

Educação, formação?...que bom seria!


No centésimo aniversário do Liceu Camões, em Lisboa, o Presidente da República apontou para a necessidade de Portugal "ir muito mais longe na competitividade e na qualidade da educação e da formação" de forma a saír da cauda da europa, nesta matéria tão fulcral para o destino do país.

O primeiro magistrado da Nação tem razão quando se pronuncia desta maneira sobre tão pungente temática. Mas, para que tal aconteça, é indispensável que haja, desde o 1º. ciclo professores que transmitam saber e conhecimento adquiridos nos bancos das faculdades. E também é preciso que estes profissionais, licenciados como todos os outros que o sejam, passem a ter outro reconhecimento, outras condições de trabalho, outras compensações (que não os salários de verdadeira miséria, que milhares usufruem), de forma a termos profissionais mais satisfeitos, mais tranquilos com as suas contas do dia-a-dia, de molde a poderem desempenhar, se possível ainda melhor (por terem mais paz de espírito) a função que, na sua esmagadora maioria, exercem por verdadeira paixão, por chamamento vocacional, que não somente, por uma remuneração...

Que bom seria se o Senhor Presidente da República pudesse acompanhar mais de perto, aquilo por que passam milhares de professores nas 'AEC's' que recebem das autarquias "tratamento menos apropriado", pela falta de emprego que por aí grassa. Que bom seria!...