25 outubro, 2020

Ciclismo de parabéns

João Almeida e Rúben Guerreiro são dois Portugueses que acabam de fazer história no "Giro" - volta à Itália em bicicleta.

João Almeida foi quarto classificado na Geral Individual, depois de ter andado cerca de duas semanas com a Camisola Rosa, líder da prova o que não deixa de ser um facto digno de registo.

Já Rúben Guerreiro conquistou a Camisola Azul, de campeão dos trepadores, lider do rei da montanha, o que é um feito inédito na história do ciclismo português.

Porque nem tudo é mau, parabéns a estes dois bravos!

Falai Senhores, falai...

O Governo oculta a publicação de casos positivos à Covid-19 por concelhos...

O Governo oculta a publicação de quantas e quais as Escolas com alunos/professores/funcionárias afectados pela Covid-19... 

Que raio, porque será? Quantas vezes mais, terão que ser os meios de comunicação social a esgravatar, a fuçar, a escarafunchar para que se saibam coisas que, afinal, nos interessam a todos. É que seria bem mais fácil de combater um inimigo tão letal quanto este, se soubéssemos de antemão, onde estão os focos de maior incidência, de propagação e contágio!

Porque estão eles a fazer "caixinha", porque sonegam a informação pertinente, porque são tão estupidamente omissos? Só pode ser para nos ludibriarem, para nos iludirem, para nos darem a falsa sensação de que, nos seus constantes avanços e recuos estão a trabalhar à fartazana, estão absolutamente cônscios da sua mais valia na resolução do problema, quando se constata que andam, erráticamente, de lado para lado na mais absoluta discrepância e desconexão.

F1 no Algarve - Eles não sabem...

Depois de um interregno de 24 anos, eis que a F1 voltou a Portugal, mais concretamente ao autódromo do Algharve, em Portimão.

Em tempos de pandemia e no momento em que esta ataca impiedosamente, provocando a cada dia que passa mais milhares de infectados e mais vítimas mortais, eis que as nossas autoridades, nomeadamente as Sanitárias, deram o seu aval para esta realização. Tudo em nome da Economia, tudo em nome do País que não pode parar, tudo em nome do custe o que custar, ou, do caiam todos aqueles que tiverem de caír!

27.500 espectadores foi o número consentido de presenças..., em nome da tal Economia. Tantos sinais tão contraditórios de todos aqueles que deveriam estar a conduzir a nossa nau rumo a bom porto...

Ora se legisla não permitindo a aglomeração de mais de 5 pessoas, ora se cometem verdadeiros atentados à inteligência de todos nós, autorizando multidões deste jaez. Ora se manda as forças policiais dispersarem ajuntamentos, ora se autorizam casamentos com 200 comensais. Ora se diz que tudo depende da nossa postura colectiva e do rigor com que cumpramos as instruções, ora se enchem salas de aula com 30 pessoas lá dentro.

Não há uma direcção, não há uma voz de comando, não há quem saiba coordenar, não há, em suma, competência digna desse nome, em todos aqueles que estão à frente dos nossos destinos. Para onde vamos? É uma incógnita insuportável que nos consome os neurónios e nos desalenta a cada dia que passa!