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02 março, 2024

Eleições - o tempo da mão estendida

Andam por aí, por feiras e mercados, por avenidas e praças, por vielas e bêcos, eles andam por aí de mão estendida, como que a esmolar que se aceite o folheto e se lhes olhe bem no fundo dos olhos. Parca recompensa para quem,dentro de algum tempo espera estar refastelado nas cadeitas da nosso Assembleia da República, usufruindo de condições sociais e remuneratórias, muito para além do vulgar dos mortais, isto para já não falar das mordomias a que todos têm direito. 

Pobre tempo este que vivemos. Tempo de campanha eleitoral. Tempo que deveria ser de apresentação dos respectivos programas eleitorais, mas que não tem passado de tempo de ataques pessoais, de tempo de questiúnclas inter-partidárias que em nada têm esclarecido o eleitorado Português.

Já fomos confrontados com apoiantes de candidaturas que mais não disseram que meras barbaridades, que obrigaram os verdadeiramente candidatos a ter que vir corrigir e emendar os desmandos antes cometidos.

Enfim, impera a mediocridade, a ausência de ideias fortes e programáticas que nos levem a acalentar que após as Eleições a nossa vida vai melhorar. Infelizmente, não se augura nada de bom!

20 julho, 2014

Feira de Espinho

Fui a Espinho há dias. E, era incontornável, estando naquela cidade à Segunda Feira, não visitar a sua Feira semanal.

São quilómetros quadrados de feirantes, de barraquinhas, de tendas com os furgões ao lado. Eles e elas, os feirantes afadigam-se em manobrar as peças que pretendem vender, ora encastelando-as, ora revolvendo os "montes" de roupa, de bugigangas, de louça de barro e porcelana duvidosa, de lingerie copiada às grandes marcas, de maquilhagem de fabricantes reputados, cuja origem não arriscamos sequer imaginar.

As gentes do lado de cá das bancas, miram, remiram, remexem, "cheiram", num rodopio meio aloucado na busca de comprar por "dez reis de mel coado" a peça, a tal!...

Quando acaba, os feirantes abandonam o local deixando atrás de si um rasto fétido de lixo amontoado, de caixas e caixotes de cartão despedaçados, amarrotados, de plásticos rasgados, de restos de comida, de garrafas de plástico, enfim, o caos... É a debandada geral, principalmente, entre os feirantes de raça calé, que deixam atrás de si uma imagem pouco digna e pouco consentânea de uma etnia que clama por igualdade, mas que não aprendeu ainda como respeitar os outros.