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20 agosto, 2023

Inimputáveis libertados?!...

Vai dar desgraça. Vão ser atirados para o vazio. Vão ser deixados à sua sorte e à solta. Vamos voltar a falar deles, não tarda nada. Vamos lamentar até ao infinito não termos sabido, não termos sido capazes de criar estruturas sociais em instituíções vocacionadas para tal, que os possam acolher e que, da sua guarda possam tomar conta.

É disso mesmo que se trata: tomar conta, ajudar, amparar, escorar, mas não deixar esta gente que já cometeu actos tresloucados que custaram a vida de outros, à solta, sem resguardo, sem respaldo, sem vigilância...

Dir-se-á que estes cerca de 50 cidadãos que vão ser libertados, estavam em prisões, em alas psiquiátricas, com acompanhamento terapêutico mas com "liberdade" condicionada, vigiada, de forma a evitar que pudessem cometer outros actos, considerados hediondos, não-obstante, não possam ser responsabilizados devido às suas fragilidades mentais.

Esta gente vai saír das cadeias e regressar à vida entre todos os outros. Não podiam ficar eternamente nas prisões, é certo, mas será que vai ser feita a coisa certa? Ficam a pairar no ar algumas perguntas, como sejam:

Se regressarem à Família e matarem um dos deles, , quem vamos responsabilizar?

Se regressarem à vida e não tiverem Família, vão viver onde? Acabam debaixo da "ponte", ou tornam-se em mais um sem abrigo?

Se o regresso à vida em Sociedade, não fôr amparado por um qualquer hospital psiquiátrico do nosso SNS, como se estabiliza emocional e psiquicamente um ser destes?

Oxalá nos enganemos e este nosso escrito não passe de um mero "mau agoiro"; caso contrário, vamos arrependermo-nos amargamente de tamanha leviandade!

06 março, 2023

A Sociedade está moribunda...

O País está uma balbúrdia!...

Resta pouco do tecido social em que nos encontramos inseridos, em que se não debata uma qualquer crise, um qualquer "qui pro quo".

 É a Educação, é a Saúde, é a TAP, é a Justiça, é a Habitação, é a Segurança pela mão dos agentes policiais, é a Segurança Social e o seu astronómico buraco nas contas, são os Transportes e os comboios parados na linha, é a Migração e a chegada de tantas culturas, de tantas necessidades ao nível da Escola, da Saúde, da Habitação e do Emprego. É o descalabro, é uma Sociedade em desagregação constante e cada vez mais pobre, mais carente, mais necessitada...

O Governo lá continua o seu caminho, subsolado na sua maioria absoluta, ufano do seu estatuto "de tudo quero, tudo posso, tudo mando...". Enfim, o "Mundo lá fora" está uma coisa complicada, quezilenta, belicista, liderada por uma meia dúzia de loucos à solta e, nós que precisávamos de ter a casa arrumadinha para lidar com todas as dificuldades exteriores, o que fazemos?... Alinhamos na loucura generalizada e cá vamos semeando as nossas próprias sementes da discórdia - inócuas negociações e as consequentes greves e manifestações sociais -, alimentando, assim, os nossos ódiozinhos de estimação.

O País está em plano inclinado. Urgem medidas de fundo que resolvam os problemas das pessoas. Mas, por favor, façam-no rápido!

22 novembro, 2014

Educação, precisa-se!

Há dias fui à Baixa.
Estacionei num parque de "shopping", para evitar males maiores, e lá fui à minha vida, tratar de umas coisinhas.
Como tinha parqueado nas catacumbas, ou seja, no piso -3, há que pressionar botão de elevador. Da coluna de cimento onde estão instalados os "sobe e desce", eis que se escuta uma gritaria, uma grande algazarra.
De súbito o elevador chega ao meu piso e abre a portinhola. Lá dentro três meninas na casa dos 12-13 anos, cantavam a plenos pulmões por cima de uma qualquer musiqueta que grasnava de um 'smartphone' que uma delas levava na mão.
A minha entrada e a da minha mulher naquele cubículo em nada alterou aquele vozear apopléctico daquelas três e, assim sendo, fizemos a ascensão até ao piso do solo remirando aquele estado de extâse endiabrado em  que as jovens nos ignoraram em absoluto.
Chegados ao piso 0, três rapazolas a rondar os 15-16 anos irrompem elevador adentro, gerando desconforto nas saídas minha e da minha mulher, não olhando a nada nem ninguém, sem regras, "sem rei nem roque".

É de casa, é do Lar, é dos Pais e Avós que têm que vir os valores da educação, tais como: respeito pelos outros, postura social, dever moral de escutar para se ser escutado, disciplina, humildade, verdade para que se possa disfrutar da vida em plena Liberdade. Enquanto tal não acontecer, enquanto dissdermos aos nossos meninas e meninas que podem tudo, estamos a conceber uma sociedade bruta, mal criada, indisciplinada, sem regras e sem metas. Que pêna que assim seja!