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28 setembro, 2023

Mar, esse tesouro...

Celebra-se hoje o Dia Mundial do Mar, esse tesouro maravilhoso que banha a nossa costa e nos empresta com a sua beleza, todo um manancial de visões que nos conduzem a estados de perfeita harmonia interior.

O Mar e a sua beleza, o Mar e a sua grandiosidade, o Mar que se perde na linha do horizonte, é um elemento da Natureza que nos afaga, que nos preenche, que nos infunde de uma enorme alegria só pela graça da sua visão. A espuma alviceleste na crista das ondas, espraia-se e adormece na areia onde chega, ora tímida, ora desafiante, banhando-nos com deleite.

O Mar é, e sempre será, alvo da minha fascinação. O Mar é fonte de encantamento, de relaxe e merecerá sempre,... a minha contemplação.

08 janeiro, 2014

Mau tempo a entrar portas adentro


O mau tempo que se tem feito sentir nos dois últimos dias na costa portuguesa, provocou momentos de grande pânico, para além de avultados prejuízos.

A imagem acima ilustra à saciedade, a brutal força do mar a bater no paredão e farol junto à Foz do Douro.

Como se já não bastasse tudo aquilo que o sociedade portuguesa tem enfrentado nos últimos tempos, eis que a Natureza vem engrandecer a amargura de muitos que sofreram na pele, pela inundação ou destruíção das suas casas ou estabelecimentos, mais um golpe nas suas aspirações.

02 setembro, 2009

Mar, ó Mar!...





Ó Mar, belo monstro azul
 que enrola na areia e descansa,
cuja onda desfaz e se amansa;
tuas vestes feitas de tule,
ondulam na brisa da bonança
 e assemelham sorrisos de criança.


Ó Mar, tu que me fascinas!
de ti guardo tantas memórias,
a ti canto, Hossanas e Glórias.
És mulher de longas 'crinas',
alazão veloz como uma seta.
E Adamastor, na pena do Poeta.


Como a mais bela das Mulheres,
também tu, tens marés,
ora baixa, ou preia-mar.
Serão sempre como quiseres,
estarão sempre a teus pés
desmaiadas, a alquebrar.


Mas, as nuvens lá do alto, no céu,
de repente fecharam, escureceram,
ameaçando o Mar de engrossar;
romperam, deixando ao léu,
uma nesga do manto em que teceram,
arabescos dourados a bailar.


Mar, ó Mar, feito de gotas de chuva,
que sopras no vento partículas de ti,
queda-te na fúria e aconchega-te aqui.


Tua beleza, feita de fúria calma,
é tão sublime como tua acalmia furiosa,
que bate na rocha, gemendo queixosa.


E, lá no alto, na crista de uma de tuas vagas,
dançam duendes com trajes de espuma,
beijam na praia..., as ondas, uma a uma.


E há o Sol, dengoso, que refulge em ti...
que de ti arranca mil reflexos, tanta cor,
deitando-se, à tardinha, à borda do Sol pôr.


Mas, tu és de tantos amores...
tua paixão pelo Sol, não deixa que olvides a Lua,
e também ela, - brilhante, bonita e bela -, quer ser tua!


Mar chão, mar encapelado, mar bravo, mar cão
qual camaleão capaz de ornar as diferenças do mar,
só p'la sua contemplação, sou capaz de me apaixonar...


Carlos Menezes