26 janeiro, 2015

Benfica vs Porto

Bom..., e a montanha pariu um rato!
Depois da derrota do Porto, na Madeira, frente ao Marítimo, eis que o Benfica perde também frente aos castores, de Paços de Ferreira.

Com estes desaires todos, o grande ganhador da jornada acaba por ser o Sporting. Quem diria?




Putin à solta!

Há dias morreram às mãos da artilharia dos rebeldes pró-Russos, muitas dezenas de Ucranianos. O senhor, o czar da era moderna, Putin de seu nome, continua a trucidar os mais elementares direitos humanos de respeito pela vida dos outros e pela não incitação à violência. Sob a sua égide e com o seu beneplácito e patrocínio, tudo lhe tem sido permitido, até o abate do avião comercial da Malaysian Airlines com cerca de 260 pessoas a bordo.

A Otan faz ameaças veladas, Obama faz advertências, A Europa condena sem força e, o homem vai semeando(?) destruíção e morte à sua volta. Até quando, até onde irá esta cabeça ditadora, prepotente e poderosa?

Dia do Quê?

Ontem, foi Dia de um qualquer Santo! S. Brás, S. António, S. Gabriel, eles são tantos e tamanhos são os seus milagres, que não falta dia de calendário em que se não celebre o Dia de S. Qualquer Coisa, com o devido respeito, pela Igreja, pelos crentes e todos os devotos.

Todavia, ontem, foi ainda mais especial, pois para além do Santinho da ordem, eis que se passou a celebrar um mais 'não sei quê', digno de registo pelos Cronistas e pelos escribas, no número dos quais aqui, humildemente, me incluo. É que houve romagem, houve culto, houve gritaria desabalada (terá sido em forma de oração?) das gentes que, piamente se deslocaram da Covilhã até Évora para aí depositarem flores e cantarem hossanas. Ó bendita forma de felicidade esta, que permite através da ignorância, do arrebanhar de cabeças insanas, atingir o limbo e aí ficar a pairar, à espera do 'chamamento supremo'(*) para se atingirem os fins tidos por mais convenientes.

São estes clientelismos, estes desaforos sem quartel, que me pasmam até à medula. Do que nós somos capazes por um pouco de glória?

(*) Leia-se: "cunha"; "cunhedo"; "factor C"; "padrinho"

Grécia, e agora?

O "Syriza", partido de extrema esquerda, na Grécia, ganhou as eleições que se realizaram ontem na Pátria Helénica.

Com um discurso algo fundamentalista até há meia dúzia de meses atrás, o agora Primeiro Ministro, começou a dulcificar as palavras quando se apercebeu que havia uma forte hipótese de saír vencedor. De qualquer forma, destaca-se o "não pagamos..." para um mais suave, e lógico, "queremos renegociar a dívida..."

Passaram de promessas do tamanho da Torre dos Clérigos para 'palavreado de trazer por casa' em que, provávelmente, não passarão das meras intenções quando estiverem confrontados com a dura realidade. Sim, porque não se acredita que se possa viver indefinidamente, para além das reais possibilidades, sem recorrer à ajuda dos outros. A menos que se queiram perfilhar ideais tão loucos e fora de juízo como aqueles em que alguém disse: "As dívidas não são para se pagar mas sim para se gerir".

Os próximos tempos aclararão toda esta problemática que se afigura algo complicada, não só para a grega, mas, e também, para muitas das democracias deste velho continente.