28 setembro, 2010

Mais e melhor... educação

Ando há que tempos para escrevinhar meia dúzia de letras sobre o que vos passo a contar:

Há programas de televisão, muitos, em que quem está encarregue da sua condução trata os seus convidados pelos respectivos nomes, antecedidos dos seus títulos académicos, honoríficos, etc.. Refiro-me a título de exemplo, a duas  reputadas jornalistas do canal 1 que tratam os seus entrevistados por sr. dr., sr. engº., sr Professor, sr. Comendador e por aí adiante...

Ora, acontece, que os entrevistados destas senhoras se permitem dirigir-se-lhes com um singelo, simplista e, quiçá, pouco educado tratamento pelo primeiro nome de cada uma delas, sendo vulgar ouvir estes especimens dizer: - ó Fátima -, ou então, - ó Judite.
Revela uma pseudo superioridade e uma falta de educação gritante, pois as ditas senhoras são tão licenciadas como a maioria de todos eles, devendo, portanto, ser tratadas pela mesma bitola.

Aqui fica o meu reparo para uma pequena reflexão.

Estou farto!...

Estou cansado deles...
Políticos, poderosos, autoritários, prepotentes, mentirosos...
E, também estou cansado de analistas, sejam eles forenses ou da situação social, de juristas, de emissores de pareceres, de psicólogos, de psicanalistas...
E "estou até à raiz dos cabelos" com rendimentos de inserção, com aumentos do IVA, com declarações e atestações à Segurança Social e às Finanças, com carros topo de gama a estrear, com gastos de combustível(?) que são uma baixaria consumista de um qualquer vigarista...
Estou "que nem posso", com reformas de insulto e, casos, de várias reformas até..., e estou "fulo da vida" pelas despesas de representação astronómicas de "gente deslocada", há quantos anos, na nossa Assembleia da República...
E já não suporto ouvi-los a falar em custos e descontos nas 'Scuts', adiamentos(!?) de 'TGV's' e pontes sobre o Tejo, e de aeroportos em Coruche... de parcerias público-privadas e, também, de Fundações que servem para alimentar(?) certos estômagos, de caviar, regados a 'Dom Perignon'...
Realmente, estou com eles "por aqui"!...

26 setembro, 2010

De candeias às avessas...

As "comadres" não se entendem. Querem afrontar-se e engalfinhar-se mutuamente para mostrar aos seus prosélitos, que um, é mais forte que o outro. Estão-se nas tintas para as  consequências, não se ralam com os portugueses, com os seus votantes nem com as privações que estes vivem na pele, pela fome, pelo desemprego, pela angústia, pelo desespero, pela incerteza do que vão ter na mesa amanhã...

Esses gajos, "os que lá moram mais aqueles que para lá querem mudar-se", não passam de meninos bonitos, de senhores armados em importantes, quais pavões inchados, ocos, vazios de ideias e de vontade de prestar serviço público.

Entendam-se de uma vez, e que nenhum dos dois, mas mesmo nenhum! ouse demitir-se das suas responsabilidades, das suas incompetências e da forma escandalosa como nos têm conduzido, rumo ao abismo, a um "buraco" colossal que parece não ter fundo...
Parem com a loucura que parece possuir-vos ou façam-nos de uma vez por todas, um grande favor: Desapareçam!

24 setembro, 2010

Gasolina "branca", na GALP???

Já aqui tínhamos abordado o tema.
À época, a 'nossa' GALP, acusava os Hipermercados de comercializarem um tipo de combustíveis, ditos brancos, mais pobres, pois, segundo eles, não continham os aditivos necessários e daí, o seu  preço entre 10 a 12 cêntimos/litro mais baratos que os da nossa petrolífera. Mais acrescentavam, que os seus preços acompanhavam a tendência dos mercados internacionais e, portanto, estarem sempre em linha, sempre actualizados(!?) Os portugueses consumidores jamais compreenderam as subidas imediatas nas bombas, um dia após a subida do preço barril, e as descidas lentas de vários dias, às vezes de mais de uma semana, após a descida do mesmo preço barril.

Sempre foi um 'mundo' complicado, conturbado, enevoado, este dos preços dos combustíveis e da sua carga fiscal.

Agora, pasme-se!, a GALP vem anunciar que também ela, vai entrar no mercado da gasolina mais barata, a tal dita branca, mais pobre, sem aditivos que a enriquecem sobre maneira. A Galp, qual agência de viagens aflita na angariação de clientes, vai entrar no mercado do "low cost", do 'mais baratinho', vai cortar nas octanas, vai diminuir nos aditivos, enfim..., em linguagem do povo que somos e sem papas na língua, a sua gasolina, que outrora, era bestial, vai passar a besta!...

Espantados, porquê? É tão recorrente!...


"Bad English", o que é?

O nosso Primeiro Ministro proferiu uma alocução sobre energias renováveis, na Universidade Americana de Columbia a uma vasta audiência composta, maioritariamente, por alunos.

Não querendo citar, pois a memória não guarda com plena exactidão todos os pormenores, o cavalheiro iniciou a sua comunicação mais ou menos, desta maneira:

Como diz um bom amigo meu, Manuel Pinho, de seu nome e, aqui presente, dirijo-me a vós utilizando, não o idioma universal, cujo pilar máximo é o inglês, mas naqueloutro, não menos utilizado universalmente, falado pela grande maioria, ou seja: em mau inglês!

Depois desta "enormidade", o senhor em questão fez alarde dos seus dotes(?) e falou/gaguejou exemplificando à saciedade o que é MAU INGLÊS. Não estará na hora de ter umas lições nas AEC's?...

A Verdade, pura e dura!

"O Homem moderno conduz um carro hipotecado,
Sobre uma auto-estrada financiada através da emissão de dívida,
Com gasolina paga com cartão de crédito".

                                                                       Earl Wilson

23 setembro, 2010

F.P.F. - parte II

Deram o dito por não dito.
A suspensão de um mês pela federação portuguesa de futebol ao ex-seleccionador, afinal não podia nem devia ser aplicada. Quem assim o  diz é o conselho de disciplina, que veio a terreiro declarar que o castigo, a acontecer, tinha prazo de 30 dias para ser imputado; ora, como tal não sucedeu, não pode haver, portanto, lugar à aplicação de tal sanção. Ora toma!, que é para aprenderes...

34 "bombas"!...

TRINTA E QUATRO (34!) automóveis topo de gama foram adquiridos este ano pelas "Águas de Portugal".
Em ano de contenção, de apertar o cinto, de estrangular o orçamento doméstico, de cortar ao "pão nosso de cada dia" e chegar ao patamar da fome - para tantos e tantos portugueses -, eis que a notícia que faz a primeira linha deste escrito, rebenta nos telejornais televisivos como se já nada mais possa acontecer para que se atinja o clímax da indignação.
Palavras para quê? Mais palavras para quê, vá lá, digam-me sim: para quê?

Como nota de rodapé, aquela empresa que congrega em si mesma mais de 300 (trezentos!) conselhos de administração (fruto de pequenas empresas que gerem as "águas daqui" e as "águas dali")  com outros tantos administradores e, ainda, outros tantos directores, poderia ser gerida por meros meia dúzia de uns e outros. Imaginem só a poupança que daí adviria.
Mais se lamenta que UM daqueles mais que muitos administradores, só um!, tenha gasto em 2009 mais de € 7.100,00 em combustível.
Haja vergonha! Demitam-se! Desapareçam! O país não precisa de tais sanguessugas!...

20 setembro, 2010

Sexo?, Sim!

Mas com Orgasmo!

Claro, nem pode ser encarado de outra maneira, senão seria caso para questionar: "Chexo", ou o que quer que seja que tenha essa sonoridade, para que serve, qual a finalidade? E se dá prazer, - montanhas dele, por acaso; por  acaso, uma ova! - a quem? A ambos os parceiros, ou tão só e, egoísticamente, apenas a um dos intervenientes naquele tempo de vivência tão intenso e sentido, ao qual chamamos de acto sexual.

A pergunta/afirmação vem a propósito de um monólogo que se encontra em cena pelos dias de hoje, e com muito sucesso num dos Teatros portugueses.

Ainda bem que se representam temas de tamanha complexidade humanística e que de forma airosa e desassombrada se dão respostas às dúvidas de tantos milhões de seres humanos. 

Irra, estava a a ver que não iam lá!...

Os cegos viram!
Os surdos escutaram!
Os mudos tartamudearam!
Os coxos largaram as muletas e andaram!
Os brutos amansaram-se!
Os palermas tiveram um raio de luz nos seus cérebros escuros!
Os donos da parvoíce, vá lá, redimiram-se!
Até pode ser momentâneo, fugaz, para enganar a populaça, mas o que é facto é que pararam, suspenderam, postergaram, diferiram no tempo, atrasaram...

As grandes obras públicas, ditas faraónicas, aquelas para quem até um cego viu há tanto tempo que não tinhamos dinheiro para pagar, estão suspensas, pelo menos para já!...

Não foi fácil pará-los, mas,... estou feliz, muito feliz por terem parado!

16 setembro, 2010

F.P.F. - o costume!

O Seleccionador de futebol foi à vidinha dele.
Já há uma data de anos atrás, tendo passado pelo cargo sem pompa nem glória, no final de uma campanha desastrosa para as nossas cores, disse o que "não podia ser dito", pelo menos, perante as câmaras televisivas.
Agora, depois de uma passagem algo conturbada no tocante ao apuramento para o Mundial, eis que o "nosso homem", antes de rumar à fase final, repetiu a dose de outrora, ou seja, mais uma vez disse algo contundente, ou pelo menos, inconveniente.

E pronto: de dito em dito, de maior ou menor força a "arremessar o casaco na cara" de quem ele lá sabe, lá se vai o homem para uma batalha jurídica que durará, pela certa, algum tempo, no sentido de receber até ao último cêntimo aquilo que receberia no contratualmente estipulado. Realmente, não aprendemos nada...

SMART for 2, um espanto!

Chegou à família há pouco tempo.

Tem caixa automática e manual - se utilizada nesta modalidade é sequencial, isto é, como na fórmula 1 -, seis velocidades para a frente, aquelas medidas "fabulásticas", multi-equipado (ABS e ESP, assistência à travagem e controlo de estabilidade), "air bags" q.b., bancos tipo competição (confortáveis, envolventes e sem "amolecimentos" comprometedores) e... uma noção de espaço interior para dois adultos que me espanta e, simultâneamente, me apaixona, me seduz pois nem em carros de segmentos maiores, consigo ter tal sensação de espaço para distender as pernas.
Gosto! Estou a tornar-me num incondicional fã deste pequeno/grande carro.

10 setembro, 2010

Casa Pia, finalmente!...

O tragicomédia da "Casa Pia", trouxe condenações à luz do dia. Finalmente, embora esteja ainda aos tropeções com a passagem do Acórdão para fora das paredes do Tribunal - agora promete-se entrega do mesmo na Segunda Feira próxima -, eis que o julgamento "gerou" condenados, quando, e porque não dizê-lo?, a maioria dos Portugueses achava que tudo aconteceria sem nada de relevante para contar. Puro engano! O colectivo de juízes decidiu, julgou pela condenação de todos os arguidos, excepção feita à D.Gertrudes, da casa de Elvas.

Obviamente, teremos agora a interposição de recursos, novas achas para a fogueira, quiçá, novos julgamentos com novos factos, novas interpretações, novas inquirições..., quantos anos mais teremos que viver até se encerrar em definitivo este indecoroso capitulo da alma humana?

Mas, aconteça o que acontecer, as vitimas, os abusados, os que carregam consigo a cruz por que passaram, viram os responsáveis pela sua desdita serem formal e publicamente proclamados de "culpados".