10 outubro, 2018

Saúde Mental

Dia Mundial da Saúde Mental... É hoje que se celebra, mas, em bom abono da verdade, será que quem avança com estas datas e estas celebrações, sabe verdadeiramente, do que se fala quando se trata de assistir, de acompanhar, de tentar minorar aquele sofrimento que nos persegue e do qual não sabemos encontrar o caminho de saída?

Na última vintena de anos, um pouco mais até, fomos assistindo ao encerramento de unidades que, àquela época estavam cheias de doentes internados, cuja cura e retorno a uma vida normal "cá fora", não passava de mera miragem. Foram fechando, agora esta, depois aquela, até chegarmos a este ponto em que a saúde mental está entregue a cuidados paliativos, no seio da família de cada doente, sem acompanhamento técnico, entregues a si próprios e ao consumo de grandes doses medicamentosas, que mais embrutecem, que adormecem, que desvanecem a realidade e põem aqueles doentes num qualquer limbo, bem longe da realidade, bem distante da vida vivida, sentida...

Fecharam-se hospitais psiquiátricos, fecharam-se consultas daquela especialidade, sofre-se em casa, com a família de uma enfermidade que não larga, que se não cura, que persiste e que vai acompanhar o doente e quem o rodeia, até ao fim. E viva o Dia da celebração! (triste) ....

Multas, Fisco e Políticos


Verdades que é bom que todos conheçamos

Veja o vídeo constante do link acima. É soberbo, pela quantidade de factos que fazem parte do dia-a-dia cá da urbe!...

Pegando somente num excerto da peça, você imaginava que, tal como preconiza a lei, sendo os políticos obrigados a depositarem no Tribunal Constitucional as suas declarações de rendimentos, estas ali ficam depositadas, mas, em suporte papel, pois jamais serão inseridas em formato digital, ou seja, jamais estarão disponíveis on line para uma consulta de um qualquer vulgar cidadão como nós? Pois é! E até mesmo os jornalistas se solicitarem a consulta das ditas declarações, não lhes é concedida autorização para verem mais do que cinco de cada vez...

O Fisco que sabe tudo, que pode tudo em relação a cada um de nós, afinal torna-se numa púdica donzela, quando se trata de vistoriar os factos que enriquecem, súbitamente, os nossos políticos... Não quer saber, alheia-se, está-se nas tintas e as coisas acabam por morrer no TC.
Não há dúvida: Igualdade, para que te quero? Somos um País a duas, ou mais, velocidades!

In "Observador - José Manuel Fernandes"